Associacionismo
Artigo: Associacionismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dialice • 9/5/2014 • Artigo • 698 Palavras (3 Páginas) • 2.979 Visualizações
Associacionismo
Objecto de estudo: Consciência
Método: Introspectivo, ou de apercepção (relatos objectivos)
(Wundt)
Movimento psicológico que foi formado a partir da união entre os iluministas franceses e os empiristas. Este movimento foi considerado por muitos como a verdadeira rutura entre a Psicologia e a Filosofia.
• Os racionalistas alemães afirmavam que a mente teria o poder de gerar ideias, independentemente da estimulação sensorial.
• Todo o conhecimento se basearia na razão e a perceção seria meramente um processo seletivo.
• O problema central para os racionalistas não era o que estava na mente, mas o que a mente realizava.
• As suas actividades principais eram perceber, recordar, raciocinar e desejar. Acreditavam que, para realizar estas funções, a mente teria faculdades especiais.
• Não concordavam com os empiristas no reducionismo da mente a puros elementos.
• Acreditavam que a atividade mental era muito mais complexa e que se os conceitos ou a perceção dos objetos fossem reduzidos a elementos perderiam o seu verdadeiro conteúdo.
O Associacionismo atinge a sua máxima expressão na Psicologia, com o pensamento de Wundt, com o estruturalismo e principalmente com o condutivismo.
• Para Wundt e para os seus seguidores (nomeadamente Edward Tichener, 1867-1927), as operações mentais não eram mais do que a organização de sensações elementares, procurando relacioná-las com a estrutura do sistema nervoso.
• Wundt, no seu laboratório, em Leipzig, vai procurar conhecer a forma como se relacionam e associam os elementos da consciência (Concepção Associacionista dos comportamentos).
• Utiliza, como método, a introspecção (observação interna) mas de um modo controlado: ( os observadores treinados deveriam, no laboratório, descrever as suas próprias experiências, resultantes de uma situação experimental definida. Os dados eram depois relacionados e interpretados por uma equipa de psicólogos)
As leis da associação surgem com Locke, mas são mais tarde formuladas com mais exatidão por David Hume, sendo ele o expoente máximo desta teoria. Segundo Hume:
• O conhecimento humano está constituído exclusivamente por impressões e ideias. Para ele, as ideias associam-se principalmente quando existe entre elas uma proximidade espacial e quando são semelhantes e ainda sempre que se possa estabelecer uma relação de causa-efeito entre os acontecimentos que elas representam.
• As impressões seriam os dados primitivos recebidos através dos sentidos, enquanto as ideias seriam as cópias que a mente recolhe dessas mesmas impressões.
• O conhecimento tem origem nas sensações e nenhuma ideia poderia conter informação que não houvesse sido recolhida previamente pelos sentidos.
• As ideias não têm valor em si mesmas. O núcleo central da teoria psicológica baseia-se na ideia de que o conhecimento é alcançado mediante a associação de ideias seguindo os princípios de semelhança, continuidade espacial e temporal e causalidade.
Ao longo dos tempos,
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