Atividade de Aprofundamento na Psicologia

Nome: Cristiane de Almeida RGM: 20013-1 7D A/F Noturno.

Atividade de Aprofundamento do texto:

Os estereótipos e Preconceitos dos professores- Á luz da educação inclusiva e da psicanálise- Profa. Dra. Leny Magalhães Mrech

Para procurar entender os estereótipos e preconceitos dos professores a luz da educação inclusiva e da psicanálise a professora Dra. Leny Magalhães Mrech faz um resgate acerca do mundo atual, ou seja, um momento na qual a sociedade é regida pela informação e globalização. Apoiada nos conceitos da psicanálise e expressões como estereótipos e preconceito que darão sustentação as suas ideias acerca do tema proposto.

No inicio do texto a autora aborda sobre o mundo atual, que o agir e o pensar são iguais e o que é diferente e as exceções são excluídas da sociedade contemporânea.

A autora cita dizeres de Lacan que há um imaginário social visto como um novo produto nos tempos modernos, no qual o corpo, a relação e a família devem ser ideais.

Conforme Leny Magalhães surge na contemporaneidade o estereotipo que determina como as pessoas devem sentir e pensar, como os professores devem manter as relações com seus alunos e como os alunos devem agir com seus professores.

A sociologia revela o preconceito, base da desigualdade em que se acredita que os sujeitos sabem mais que os outros. E na antropologia é visto como etnocentrismo quando se acredita que a própria cultura, família e tudo sejam melhor que dos outros.

Para Psicanálise Freudiana trata-se de um conceito chamado Narcisismo, quando se tenta encontra-se no outro, a cultura faz  nos fascinar pela própria imagem, excluindo opiniões diferente, fazendo com que amamos a nossa opinião e jeito de ser.

Os estereótipos e preconceitos para Psicanálise são fenômenos imaginários carregados de crença e emoções, na qual a emoção domina a razão.

A autora Leny Magalhães aponta que o estereótipo mais comum assim como o preconceito com os professores é achar que eles são responsáveis em geral pelo fracasso escolar, porém o problema é mais complicado, pois todos nós somos preconceituosos e temos estereótipos. O uso que se faz como educadores desses conceitos em acreditar que os outros são desviantes ou inferiores em relação a si próprios e valorizar-se como melhores do que os outros é um grande problema social.

Através da educação inclusiva pôde haver esta constatação de exclusão que aumenta cada vez mais ao invés de incluir, crianças portadoras de necessidades em geral são presentes somente em 5% das escolas regulares. É preciso entender estes dados e o porquê que a educação estigmatiza, pois conforme o texto é revelado algo que não queremos saber e que para a psicanálise devemos resgatar o que não esta sendo percebida a verdade do sujeito e da situação atual.

Como é descrito no texto pela autora o foco não esta nos ensinamentos do professor e sim em alcançar algo inconsciente e verdadeiro, ou seja, olhar a realidade da escola em sua singularidade.

Mudar os estereótipos e preconceitos é necessário na educação atual, assim como as imagens predominantes para que não se fixe apenas nas imagens boas mais enxergue as ruins e acompanhe as relações que seguem em um processo continuo de mudança, em um vir a ser, pois os professores tendem a conservar as imagens de classes e alunos na configuração inicial e deixam de acompanhar o que se modifica na realidade conforme pesquisa descrita no texto.