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Atribuição de sentido, de afetos e de emoções no ensino e aprendizagem

Por:   •  25/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  273 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE ESTUDOS DA BIODIVERSIDADE – CBIO

DIONARLE QUADROS DE ABREU

Atribuição de sentido, de afetos e de emoções no ensino e aprendizagem

BOA VISTA-RR

2018

DIONARLE QUADROS DE ABREU

Atribuição de sentido, de afetos e de emoções no ensino e aprendizagem

 

Trabalho para obtenção de nota da disciplina Psicologia Educacional e da Aprendizagem da Universidade Federal de Roraima.

 Prof. Luana Rios

BOA VISTA-RR

2018.

A atribuição de um maior ou menor sentido pessoal aquilo que deve aprender é um dos principais fatores que condicionam o tipo de motivação e o enfoque que o aluno adota para realizar sua aprendizagem, incidindo desse modo no desenvolvimento do processo nos resultados que se consegue obter. A relação entre esses aspectos, porém, esta longe de ser mecânica e não se pode considera-la predeterminada pelas características iniciais do aluno ou da situação de ensino e aprendizagem.

O processo de ensino e aprendizagem desemboca em resultados, que se avaliam de forma mais ou menos positiva e se interpretam de êxito ou de fracasso com relação aos objetivos que foram formulados.

É inegável a influencia dos êxitos e dos fracassos acadêmicos baseados no autoconceito e na autoestima que tende a ser concebida muitas vezes de maneira excessivamente logica e racional, esquecendo as apresentações que se tem sobre si mesmo e em particular as crenças sobre suas capacidades.

Investigar as atribuições causais enquanto um fenômeno psicológico favorece a melhoria das bases teóricas sobre as variáveis intervenientes que influem na aprendizagem e pode contribuir para uma melhor gestão educativa. Assim, visualizar as atribuições causais pode remeter ao componente emocional e afetivo da aprendizagem escolar, porque os alunos estabelecem distinção entre o que aprendem de maneira efetiva ou o que não aprendem, demonstrando que sabem atribuir uma causa para a sua aprendizagem a partir de conceitos pessoais o que influencia diretamente na autoestima e no autoconceito.

O estudo do autoconceito escolar tem sido destacado, uma vez que a escola é o espaço no qual as crianças e adolescentes passa boa parte de seu tempo e em virtude de se caracterizar como um espaço de formação. Nesse espaço a criança passa a ter de lidar não somente com a aprendizagem de conteúdos que são do nível cognitivo, ela também terá de se socializar e por meio da socialização e das relações estabelecidas seu autoconceito será modificado e construído nas vivências do cotidiano.

O autoconceito acadêmico ou escolar repercute nas metas de aprendizagem, bem como nos estilos de aprendizagem, uma vez que as capacidades e habilidades são percebidas pelo estudante, assim ao avaliá-lo no contexto escolar podem-se obter várias informações sobre os estudantes que poderão nortear as reflexões acerca das atribuições causais referentes ao desempenho escolar. Pesquisas apontam o autoconceito como o principal construto afetivo-emocional e um preditor crítico do rendimento acadêmico, sendo que, crianças com baixo autoconceito tendem a ter baixo rendimento acadêmico, o que por sua vez, incrementa a avaliação negativa de si mesmo, mantendo um círculo vicioso.

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