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Autismo e Deficiência Física: Estudo de casos

Por:   •  21/6/2015  •  Abstract  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  302 Visualizações

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Respostas

2) Autismo

O cidadão B.A nasceu no dia 20/10/2010, de uma cesariana, na clínica Santa Fé. Hoje com cinco anos de idade, ele e sua família são residentes do bairro Mocambinho, em Teresina, onde se encontra matriculado numa escola regular, cursando a alfabetização, além de possuir atividades extras no seu contra turno realizadas na APAE. B.A foi diagnosticado com Espectro Global Autista.

Após 2 anos e 9 meses de idade, a mãe do rapaz percebeu certa diferença com relação ás outras crianças, no que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem e o caráter introvertido do seu comportamento. O que mais chamava atenção eram movimentos estereotipados como o balançar das mãos incontrolavelmente, a afasia sem consequências aparentes (anatômicas-funcionais) e as crises de extrema tristeza, aparentemente sem razão alguma. Sua mãe não via a necessidade, por hora, de matriculá-lo em nenhuma instituição de ensino, já que por ser dona de casa ela sempre o supervisionava. Seu relacionamento com outras crianças dava-se nas tentativas frustradas de seus primos, com mesma faixa etária e que o visitava aos finais de semana, de tentar incorporá-lo nas típicas brincadeiras infantis. Os pedidos eram recusados, fazendo do ignorar um ato frequente de B.A quando estimulado. A mãe, por sua vez, relevava. Até que 3 meses depois, prestes á completar seus 3 anos, B.A batera forte com a cabeça no quintal de sua casa. O choro se sobrepôs ás pouquíssimas palavras e grunhidos presentes no seu repertório, além da retração total de seus movimentos. Foi um final de tarde e cair da noite de aflição para sua mãe, que só viu seu filho sair daquele estado quando ele adormeceu.

Preocupada, seguiu o conselho de amigos e familiares e, juntamente com seu marido, levou-o na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE. Lá fez uma triagem com a psicóloga e a fonoaudióloga, as quais recomendaram que o levasse para um neuropediatra. Depois do laudo, constatando autismo infantil, a mãe decidiu levá-lo periodicamente á APAE para que houvesse o acompanhamento fonoaudiológico e psicológico. Esta última indicou que o matriculasse em uma escola regular, para que houvesse o maior desenvolvimento de sua socialização.

Com laudo em mãos, a mãe dirigiu-se á uma escola privada. Comunicando á diretora que a criança era autista, toda a equipe escolar o recebeu com muito carinho, dando toda a atenção e cuidados requeridos. Até porque no princípio isto se via estritamente necessário, já que B.A demonstrava comportamentos disruptivos. Chorava, não brincava com os demais alunos, era uma criança agitada, não sentava, não ficava na sala, só andava segurando a mão de alguém e só se sentia seguro quando só ou com a presença da mãe. Para a atenuação de tais, a psicóloga fez uma visita á sua escola onde, juntamente com a professora estabeleceu o modo como proceder nas situações em sala e com a mãe, fizeram uma rotina de horários para as atividades de B.A. Uma rotina que contemplava o ambiente escolar e o familiar.

Desse procedimento, faziam parte o falar com a utilização de sinais claros e compreensíveis, sem linguagem excessiva e sem a espera da iniciativa de B.A para o estabelecimento da interação; evidenciação de gestos com o uso da mão, por exemplo; proporcionar meios através dos quais ele possa se comunicar, seja através de sinais ou mesmo os balbucios característicos do rapaz; propor experiências através das quais ele possa aprender sem erros e não por tentativa e erro; procurar entender a lógica de suas motivações espontâneas para que possam ser usadas a favor do aprendizado; atraí-lo sorrateiramente para a socialização com outras crianças e ajudando-o a participar dela; enfim, intervenções que o liberte da ajuda e o deixe mais á par dos estímulos para o desenvolvimento das atividades. Á mãe, o enfoque foi mais na substituição de condutas disfuncionais por outras funcionais e, principalmente, a questão do limite que deveria ser imposto, não deixando que B.A passasse o dia inteiro dedicado ás estereotipias ou alterações de conduta.

A assiduidade na escola, aliada ao acompanhamento e as atividades realizadas em seu contra turno influiram gradativamente no comportamento de B.A, a medida que sua rotina foi seguida. O aumento de seu repertório linguístico, a minimização dos comportamentos disruptos e a significante evolução de sua capacidade socializadora foram os aspectos mais observados.

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1) Deficiência Física

A.B, hoje com 11 anos, nasceu no município

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