Autoconhecimento
Seminário: Autoconhecimento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: juju1110 • 20/9/2013 • Seminário • 427 Palavras (2 Páginas) • 317 Visualizações
Nos dias de hoje todas as grandes empresas contratam um psicólogo para gerar os “modelos de competência” e auxiliar na identificação de prováveis estrelas de liderança. Daniel Goleman analisou nos últimos anos a competência de 188nempresas, sendo a maior parte delas de grande-porte e atuação mundial, como Lucent, Technologies, British, Airways e Crédit Suisse.
Seu objetivo era avaliar quais habilidades contribuiam para o desempenho acima da média dentro da empresa e até onde elas eram importantes.
Daniel classificou as habilidades em três categorias:
• Puramente técnicas: contabilidade ou planejamento empresarial;
• Cognitivas: raciocínio lógico;
• Que demonstram inteligência: capacidade de trabalhar com outras pessoas ou liderar processos de mudança.
Após analizar esses dados Daniel encontrou resultados significativos. A capacidade intelectual e os aspectos cognitivos se mostram especialmente importantes como propulsores de um desempenho acima da média. Ao calcular a proporção de inteligência emocional, QI e conhecimentos técnicos, a inteligência emocional apresentou-se duas vezes mais importante que os outros itens, em funções de todos os níveis hierárquicos. Passa a ser cada vez mais importante a medida que se galgam os níveis hierárquicos da empresa, onde as diferenças de conhecimento técnico são desprezíveis.
Os números começam a comprovar a relação entre sucesso de uma empresa e a inteligência emocional de seus líderes.
Autoconhecimento
O primeiro componente da inteligência emocional é o autoconhecimento, uma profunda percepção das próprias emoções, posto fortes e fracos, necessidades e impulsos. Pode ser avaliado no processo de seleção, os candidatos que possuirem um bom grau de autoconhecimento admitirão seus fracassos com franqueza e talvez até contem a história com um sorriso – uma das caracteristicas do autoconhecimento é a técnica de rir de si mesmo.
A pessoa que possui um alto nível de autoconhecimento sabe o efeito que seus sentimentos têm sobre si mesmo, seu desempenho no trabalho e sobre as outras pessoas, e com um bom nível de autoconhecimento também demonstram autoconfiança. Um profissional que retem autoconhecimento suficiente para saber que tem dificuldades com curtos prazos, cuidadosamente planeja seu tempo.
O autoconhecimento amplia a compreensão das pessoas sobre seus objetivos e valores. Quem se conhece sabe muito bem o que quer, aonde quer chegar e por quê. Por outro lado, podem ser tomadas decisões que geram uma grande insatisfação interior por ferirem valores profundos.
Sabemos quando uma pessoa tem um bom autoconhecimento pela franqueza e pela capacidade de realizar auto-análises realistas, são capazes de falar de forma aberta e precisa sobre o que sentem e pensam e sobre o impacto disso sobre seu trabalho.
Apezar da importância das pessoas com bom autoconhecimento para o trabalho, altos executivos não habituam-se a dar ao autoconhecimento o crédito merecido quando procuram líderes potenciais.
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