Avaliação Comportamental do Psicólogo do filme Gênio indomável
Por: Marcelle Malta • 5/3/2019 • Trabalho acadêmico • 552 Palavras (3 Páginas) • 652 Visualizações
Gênio indomável é um filme extraordinário, narra à história de um menino extremamente inteligente nas disciplinas escolares de alto nível, no entanto em seu cotidiano se mostra uma pessoa diferente, perdida, agressiva, sempre na defensiva entre outras coisas.
A relação terapeuta/paciente no inicio é conturbada, pois o paciente é bastante resistente e está sempre transferindo algo, o terapeuta por sua vez nem sempre se comporta de forma adequada e a contratransferência é caótica.
Algumas das muitas atitudes do terapeuta nos chamaram atenção já que algumas delas são totalmente contrárias ao que aprendemos em sala de aula. Acreditamos que a falta de ética do terapeuta é a pior das atitudes, no primeiro encontro ele faz o rapport corretamente, na primeira consulta ele até pede para ficar a sós com o paciente, mas logo se deixa levar pelas provocações do menino e acaba o agredindo fisicamente (o enforca).
No segundo encontro ele quebra o rapport sem acordar antes com o paciente, o leva para uma atividade ao ar livre onde tenta desestabilizar o paciente como resposta a sessão anterior e também para que consiga seguir o tratamento, e consegue apesar do meio utilizado. Acreditamos que nesse momento foi construída a tão importante relação terapeuta/paciente, apesar de na sessão seguinte o paciente não ter falado nada durante uma hora (comunicação não verbal que aprendemos em sala), isso quer dizer muita coisa, inclusive em relação ao sucesso que o terapeuta estava tendo, ele poderia não ter ido ao atendimento, mas foi e fez seu protesto que se encerrou logo na consulta seguinte. O paciente em determinado momento passa a sentir a empatia de seu terapeuta, a confiança que é a base do tratamento é estabelecida entre ele e eles seguem com o tratamento.
O terapeuta muitas vezes fala de si, o que sabemos que não tem problema caso seja um questionamento do paciente, sentindo-se a vontade o terapeuta deve responder como vimos em sala, o problema é que muita das vezes o terapeuta que inicia determinados assuntos particulares. Em uma determinada consulta o terapeuta encerra antes do tempo por não ter gostado do que o paciente falou, sabemos que isso é contra as regras o tempo de atendimento é um direito do paciente acordado no inicio de tudo.
Apesar das muitas decisões “erradas” do terapeuta o rapaz tem um avanço significativo em suas questões, e na psicologia assim como aprendemos em sala o importante no consultório é apenas o paciente, e se formos levar em conta o trajeto do paciente. O mesmo foi abordado por outros terapeutas da forma “correta” que, no entanto não conseguiram dar continuidade ao tratamento.
Como foco da psicologia é sempre quem está sendo tratado(o paciente) avaliamos a conduta do terapeuta como positiva pois o paciente apresenta ao final do filmes comportamentos positivos ele supera diversos obstáculos de sua vida e consegue seguir seu caminho sempre evoluindo, e esse é o objetivo. O terapeuta também demonstra uma evolução o que demonstra que tudo aquilo foi mais um troca do que um atendimento único exclusivo ao paciente, ele segue sua jornada, mas em nenhum momento abandona o paciente, chega até dar o número do seu telefone (vimos em sala que é um ponto positivo) para que o mesmo se sinta mais confortável de dar continuidade em seus projetos e não se sinta só.
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