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BEHAVIORISMO DE SKINNER

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Por:   •  21/9/2014  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  2.045 Visualizações

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1. B. F Skinner (1904-1990)

Durante décadas, B. F. Skinner foi o psicólogo mais influente do mundo. Quando morreu, 1990, o editor da revista American Psychologist elogiou-o, dizendo que ele foi “um dos gigantes da nossa disciplina”, alguém que “marcou a psicologia para sempre” (Fowler, 1990, p.203).

Skinner, nascido em Susquehanna, na Pesilvânia, cresceu em ambiente estável e de muito afeto. Frequentou a mesma pequena escola de ensino médio em que se formaram os seus pais. Na década de 50, foi a grande personificação da psicologia behaviorista americana. Ele atraía enorme grupo de seguidores leais e entusiasmados. Desenvolveu um programa para o controle do comportamental da sociedade, promovendo técnicas de modificações de comportamento.

Leu sobre as experiências de condicionamento de Watson e Pavlon, os quais lhe despertaram um interesse mais cientifico que literário acerca da natureza humana. Em 1928, matriculou-se no curso de pós-graduação em psicologia na Harvard University, embora nunca houvesse frequentado qualquer curso da área. Obteve o Ph.D.Propôs ser o reflexo simplesmente uma correlação entre um estímulo e uma resposta, nada mais. Destacava a utilidade de conceito reflexo na descrição do comportamento e dava amplo crédito a Descartes.

Skinner continuou produzindo até à morte, com 86 anos. No porão da sua casa, construiu a própria “caixa de Skinner” um ambiente controlado para proporcionar reforço positivo. Dormia em tanque de plástico amarelo suficientemente grande para colocar um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno aparelho de televisão.

1.1 O Behaviorismo de Skinner.

A posição de Skinner representa uma renovação do behaviorismo de Watson. Dizia “nunca ataquei um problema construindo uma hipótese. Jamais deduzi teoremas, nem mentalista e, creio, nem conceitual” (Skinner, 1956, p. 227). O behaviorismo de Skinner dedica-se ao estudo das respostas. Ele se preocupava em descrever e não explicar o comportamento. A sua pesquisa tratava apenas do comportamento observável, e acreditava que a tarefa da investigação científica era estabelecer as relações funcionais entre as condições de estímulos controladas pelo pesquisador e as respostas subsequentes do organismo.

Skinner não se preocupava em averiguar sobre o que estava acontecendo dentro do organismo. Sua teoria não apresentava suposição a respeito das entidades internas. O que acontecia na relação entre estímulo e resposta não era o tipo de dado objetivo com o qual o behaviorista skinneriano lidava. Para Skinner, o organismo humano seria controlado e operado pelas forças internas, porém ele não duvidava da existência das condições mentais ou filosóficas internas, apenas não aceitava sua validade no estudo cientifico do comportamento.

Skinner em seu laboratório, não considerava necessário usar grande quantidade de indivíduo em suas experiências ou realizar comparações estatísticas entre as respostas médias dos grupos de pesquisadores. Seu método consistia na investigação compreensiva de um único indivíduo. “uma previsão do que o individuo médio realizará é, muitas vezes, de pouco ou nenhum valor ao lidar com um indivíduo em particular. (...) Uma ciência é valida ao lidar um individuo somente se as leis forem referentes aos indivíduos. Uma ciência do comportamento que considerar apenas o comportamento coletivo não aparece válida para compreender um caso particular. ( Skinner, 1953, p. 19).

2. Comportamento operante

O Condicionamento operante foi designado por S. F Skinner. Ele acreditava que, através de uma cuidadosa coleta de dados, pode se obter um progresso mais efetivo no sentindo de previsão e controle do comportamento. O seu objetivo tem sido a “análise funcional do comportamento”. Para alcançá-lo, devem ser utilizadas técnicas experimentais e estabelecidas as relações entre variáveis.

Skinner desde muito cedo estabeleceu a distinção ente respostas produzidas em reação direta à estimulação (como as respostas condicionadas clássicas de um tipo pavloviano ) e aquelas que são emitidas pelo organismo na ausência de qualquer estimulação externa aparente (as respostas operantes). Os estímulos que suscitam as operantes são desconhecidos. A operante livre é uma operante cuja emissão não impede diretamente as emissões sucessivas da mesma resposta; o seu estudo foi especialmente favorecido pelos skinnerianos. A operante livre é melhor exemplificação no caso do acionamento de uma barra ou alavanca pelos ratos e das bicadas numa chave ou interruptor pelos pombos. Ambos os animais respondem, usualmente, na caixa de Skinner. As caixas de Skinner estão isoladas contra ruídos, a temperatura e a iluminação estão rigorosamente controladas. Skinner usou o índice de emissão de uma resposta como sua variável dependente; a resposta é simples e a medida, portanto, é relativamente livre de complicações. Para registrar os dados, foi empregado um registrador cumulativo que apresenta diretamente uma curva de frequências cumulativas de resposta, em vez da típica curva de aprendizagem.

O comportamento operante, o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito. Esse comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R-S, em que R é resposta e S é o estímulo reforçador. Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. O termo “estímulo” foi mantido da relação R-S do comportamento respondente para designar-lhe a responsabilidade pela ação, apesar de ela ocorrer após a manifestação do comportamento operante refere-se à interação sujeito-ambiente. Nessa interação, chama-se de relação funcional a ação do individuo (a emissão da resposta) e as consequências. É considerada funcional porque o organismo se comporta (emitindo essa ou aquela resposta), ou seja, sua ação produz uma alteração ambiental, consequência

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