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Behaviorismo

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Por:   •  28/5/2014  •  Artigo  •  620 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Behaviorismo

De forma geral, o behaviorismo apareceu em 1913, com Watson, a partir de um artigo que condensava a tendência objetivista da época: propunha a substituição da consciência pelo comportamento enquanto objeto de estudo, ao mesmo tempo em que sugeria o uso da observação, em contrapartida à introspecção, como instrumento predileto de acesso às atividades humanas. Outros, posteriormente, incluíram estes conteúdos como importantes e pertencentes à natureza humana, mas, por conta das dificuldades instrumentais, tecnologias e de procedimentos de observação, sinalizariam no sentido de não constituírem parte dos estudos de uma ciência objetiva, por isso seguiu-se-lhe a proposta de Skinner que acolheu claramente a o Behaviorismo Radical. A expressão radical, ao invés de sinonimizar qualquer estrutura teórica inescrutável, minimalista ou de imposição, representa objetivamente que o comportamento (behavior) constitui, por excelência, a raiz investigativa, para melhor compreender os mais profundos enigmas humanos. Tomar o behaviorismo como referência é o mesmo que focar as interações entre organismos e ambientes em que estes se inserem.

Diante de condições ambientais específicas, as consequências para um certo conjunto de respostas selecionadas é que são responsáveis pelo aumento e redução de ocorrências de respostas similares na perspectiva de que as mesmas condições de ambiente se repitam, daí vem a ideia de classe de resposta e consequências equivalentes.

Alguns princípios estão consolidados enquanto imprescindíveis e típicos dessa abordagem, bem como algumas distinções e determinados conceitos.

Distinção Operante-Respondente: as respostas não são eliciadas, mas emitidas, o organismo “aprende”, pela sua história que o responder diante de um certo conjunto de condições tem certa probabilidade de ser seguido por uma consequência especifica.

Reforçamento e Punição: os efeitos produzidos por essas consequências são o aumento, manutenção e frequência de respostas ou sua diminuição. Reforçamento Positivo quando ocorre fortalecimento da resposta como resultado da apresentação de um estímulo (reforçamento positivo) e reforçamento negativo quando, como consequência da emissão de determinada resposta, tem-se a retirada de um estímulo (aversivo). Uma terceira situação é a punição “positiva”, onde a resposta é seguida de um estímulo (aversivo) e sua frequência se reduz. A quarta situação é a da punição “negativa”, em que a emissão da resposta tem como consequência a perda de um reforçador positivo.

Controle de Estímulos: é o conceito essencial na análise do comportamento, onde duas dimensões de sequência ininterrupta são consideradas: generalização e discriminação de estímulos. Observa-se a primeira situação quando o indivíduo responde de forma igual ou semelhante frente a estímulos diferentes. Na discriminação, o indivíduo responde de forma diferente a estímulos diferentes.

Esquemas de Reforçamentos: são reforçamento contínuo e reforçamento intermitente. No primeiro, toda resposta é seguida de reforço: há uma relação de 1:1, portanto. Já os esquemas de reforçamento intermitentes, em que apenas algumas respostas são reforçadas, podem ser de razão ou de intervalo. Ainda entre os esquemas intermitentes, temos os de intervalo

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