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Behaviorismo

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Por:   •  18/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.244 Palavras (9 Páginas)  •  488 Visualizações

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Categoria: Psicologia

Enviado por: Daiane1303 16 outubro 2013

Palavras: 2181 | Páginas: 9

INTRODUÇÃO

É de nosso conhecimento que a Psicologia a é a ciência do comportamento. No decorrer da historia buscou-se maneiras mais adequadas de se estudá-lo. Uma palavra da língua inglesa é empregada para designar uma corrente de pensamento Psicológico, o Behaviorismo. Que deriva do termo inglês behaviour(Reino Unido) ou behavior(EUA) que significa comportamento, conduta. Behaviorismo é um termo genérico que agrupa correntes de pensamento na Psicologia que tem em comum o comportamento como objeto de estudo, mesmo que com diferentes maneiras de estudar ou de explica-lo. Para o behaviorismo o comportamento pode ser explicado sem que seja precise se recorrer aos esquemas mentais ou psicológicos internos, para os behavioristas o comportamento é causa dos meios externos em que o indivíduo se encontra.

BEHAVIORISMO

Pode-se dizer que o primeiro behaviorista explícito foi John B. Watson (considerado o pai do behaviorismo), que em 1913 lançou um manifesto conhecido como “A Psicologia vista por um behaviorista”.

Ele não estava propondo uma nova ciência, mas sim defendendo a idéia de que a Psicologia deveria ser redefinida como uma ciência que estuda o comportamento. Grande parte dos psicólogos da época acreditava que seus estudos baseados em processos mentais que ocorriam em um mundo mental consciente estavam plenamente adequados ao estudo da Psicologia. Obviamente não estavam dispostos a concordar com as idéias de Watson. "Sendo o behaviorismo um conjunto de idéias sobre essa ciência chamada de análise do comportamento, e não a ciência ela própria, o behaviorismo não é propriamente uma ciência, mas uma filosofia da ciência. Como filosofia do comportamento, entretanto, aborda tópicos que muito prezamos e que devemos e não devemos fazer. Oferece uma visão alternativa que muitas vezes vai contra o pensamento tradicional sobre o agir, já que as visões tradicionais não têm pautado pela ciência." (BAUM, 1999. p.21). Há estudos que datam da Idade Média que tratam de maneiras de se explicar o comportamento dos indivíduos. Segundo Maria Amélia Matos o homem é concebido de duas naturezas, uma divina e uma material, ou uma mental e uma física. Em sua natureza mental, conhecida também como mentalismo, as idéias ou imagens se fariam somente através da introspecção, através de um auto-exame da consciência, seriam reveladas através de uma ação, gesto ou palavra. O behaviorismo surgiu em oposição ao mentalismo. Watson o criador do behaviorismo, acreditava que poderíamos fazer daquilo que podemos observar um ramo de estudo da Psicologia, assim se explica a expressão “oposição ao mentalismo”, realizar experimentos e tirar conclusões através da observação do comportamento. Por isso a observação é um ponto fundamental para o behaviorismo, através dela se pode estudar o comportamento, seu objeto de estudo. As causas do comportamento não vêm da mente e sim de algo externo ao organismo, como o ambiente, um estímulo. Se uma pessoa chega em um ambiente em que ele se identifique, que se sinta bem, com as pessoas, a cor do ambiente, a luz e até o assunto que é tratado lá, é claro que ele se sentirá à vontade. Neste caso fica claro que o ambiente influenciou no seu bem-estar. O comportamento é produto da incitação, sugestão do estimulo. Entre os fatos de que dispunha relativos ao comportamento, estavam os reflexos e os reflexos condicionados, reflexos são respostas ou reações involuntárias e inconscientes que nosso organismo prontamente apresenta a certas estimulações ou excitações, que foram exploradas por Watson ao máximo. O reflexo sugeria um tipo de causalidade mecânica que não era incompatível com a concepção que, o século XIX tinha de uma máquina. A mesma conclusão fora dada pelo trabalho do filósofo russo Ivan Petrovich Pavlov, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina, pelo seu trabalho sobre a atividade digestiva dos cães. Pavlov descobriu que os cães não salivavam apenas ao ver comida, mas também quando associavam algum som ou gesto à "chegada de comida", na ocasião em que recebia o alimento, a secreção salivar era abundante. Nisto consiste o reflexo salivar que é natural no cão, esses reflexos acontecem também com nós seres humanos: quando colocamos alimento na boca nossas glândulas salivares produzem saliva, esse é o reflexo salivar; quando uma partícula de poeira atinge nossos olhos, as glândulas lacrimais expelem lágrimas, esse é o reflexo lacrimal. A este fenômeno de associação ele denominou de condicionamento clássico. A partir das descobertas de Pavlov, houve um fortalecimento da investigação empírica da relação entre o organismo e o meio. Watson naturalmente destacou os resultados mais passíveis de reprodução que pôde descobrir, e muitos deles foram obtidos com animais os ratos brancos da Psicologia animal e os cães de Pavlov. Parecia estar implícito que o comportamento humano não tinha características distintivas. E, para apoiar a sua afirmação de que a Psicologia era uma ciência, e para preencher o seu livro, ele fez empréstimos da anatomia e da fisiologia. Pavlov adotou a mesma linha ao insistir em que seus experimentos sobre o comportamento eram, na realidade, "uma investigação da atividade fisiológica do córtex cerebral", embora nenhum dos dois pudesse apontar qualquer observação direta do sistema nervoso que esclarecesse o comportamento. Eles foram também forçados a fazer interpretações apressadas do comportamento complexo, o behaviorismo de Pavlov e Watson era o metodológico. O behaviorismo metodológico tem as suas raízes nos trabalhos pioneiros de Watson e Pavlov. O behaviorismo radical foi desenvolvido não como um campo de pesquisa experimental, mas sim uma proposta de filosofia sobre o comportamento humano que utiliza como referência outros filósofos da ciência do século XX, contextualizado por todas das crises de paradigmas vivenciadas pelo pensamento científico até hoje, seu principal autor foi o psicólogo americano Burrhus Skinner (1904), que desenvolveu os princípios do condicionamento operante e a sistematização

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