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Bourdieu

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Por:   •  14/10/2013  •  Tese  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  398 Visualizações

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O pedagogo espanhol, afirma que “uma escola que não ensina como assistir á televisão é uma escola que não educa”. Observa ainda que o meio escolar tende a adotar atitudes unilaterais diante do fenômeno da televisão. Já Pierre Bourdieu, refere-se a sua estrutura invisível e seus efeitos, tomando como referência o mundo do jornalismo que tem suas leis próprias e que é definido por sua posição no mundo global, afirma: “Nossos apresentadores de jornais televisores, nossos animadores de debates, nossos comentaristas esportivo tornaram-se pequenos diretores de consciência que se fazem, sem ter que forçar muito, os portas vozes de uma moral tipicamente pequeno-burguesa, que dizem “o que se devem pensar” sobre o que chamam de os” os problemas de sociedade”, as agressões nos subúrbios ou a violência na escola. A mesma coisa é verdade no domínio da arte e da literatura: os mais conhecidos dos programas ditos literários servem e de maneira cada vez mais servil aos valores estabelecidos ou conformismo e ao academicismo ou aos valores do mercado.”.

Além dos meios de comunicação, a Indústria Cultural também invade a escola através de material pedagógico didático. Sob o pretexto da modernização, tem-se a impressão de que quem não adere a este movimento está trabalhando de maneira retrógrada. O grande apelo das editoras, que a cada ano fazem seus inúmeros lançamentos, conquistando professores e alunos com materiais atraentes, ganha a cada dia um terreno maior e rendoso. Com isso, também a escola tem auxiliado na fabricação de pequenos consumidores.

O problema é que nos acomodamos em receber ordens sem questionaras ou saber o porquê. Não fazemos uso da Filosofia da Educação, que aprendemos, pois ela nos indica que devemos dialogar com aquilo que lemos e fazemos, levando-nos a refletir e analisar o nosso comportamento.

Pierre Bourdieu nasceu em 1930 no vilarejo de Denquim no sudoeste da França fez os estudos básicos num internato em Pari, experiência que deixou nele profundas marcas negativas. Em 1915 ingresso na Faculdade de Letras, em Paris e na Escola Normal superior e três anos depois se graduou em Filosofia.

Para Bourdieu, a escola é um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra.

É nela que o legado econômico da família transforma-se em capital cultural. E este, segundo o sociólogo, está diretamente relacionado ao desempenho dos alunos na sala de aula.

Eles tendem a ser julgadas pela quantidade e pela qualidade do conhecimento que já trazem de casa, além de várias "heranças", como a postura corporal e a habilidade de falar em público. Os próprios estudantes mais pobres acabam encarando a trajetória dos bem-sucedidos como resultante de um esforço recompensado.

O funcionamento do sistema escolar Frances Bourdieu concluiu que em vez de ter uma desigualdade social quando a criança começa a sua aprendizagem formal é recebida nem ausente marcada pelo caráter de classe, desde organização pedagógica até o modo como prepara o futuro dos alunos.

Bourdieu criou uma série de conceitos como habito e capital cultural. Todos partem de uma tentativa de superação do conceito entre subjetivismo e objetivismo. Ele acreditava que qualquer uma tendência tomada isoladamente conduz a uma interpretação restrita

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