А sociologia da prática de Bourdieu
Artigo: А sociologia da prática de Bourdieu. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diogodvc • 12/5/2013 • Artigo • 692 Palavras (3 Páginas) • 546 Visualizações
No texto, vemos que a sociologia da prática de Bourdieu define que a reprodução da ordem social se explica pelas múltiplas estratégias de reprodução que os diferentes agentes sociais colocam em ação para manter ou melhorar a sua posição social. Seguindo essa lógica, vemos que a escola é vista como um excelente domínio da produção social.
Durante os estudos de Bourdieu que surgiu o conceito de campo, surgiu como uma “estenografia conceitual” que conduziria todas as opções práticas de pesquisa do sociólogo, sobremaneira a sua “recusa a alternativa da interpretação interna e a da explicação externa”, perante as quais, entendia o sociólogo, estavam colocados todos os estudos dos produtos culturais. Podemos ver que durante seu percurso intelectual, Bourdieu buscava não apenas o conceito de campo, mas também avançaria na elaboração da “teoria geral da economia dos campos”.
Para Pierre, a base social de uma sociedade, está fundada numa divisão social do trabalho. Com isso, ele afirma que o traço distintivo da economia arcaica seria o estado de indiferenciação entre o trabalho produtivo e o trabalho improdutivo, entre o trabalho rentável e o não rentável.
Bourdieu define o campo de espaço estruturado de posições onde as propriedades dependem da sua posição dentro destes espaços que podem ser analisados independentemente das características de seus ocupantes.
Assim, ele atribui a denominação de campo aos diferentes domínios específicos da realidade social que, relativamente autônomos, compõem uma determinada sociedade.
Então, podemos afirmar que todo e qualquer campo envolve luta e força, pois de acordo Bourdieu, os agentes que compõem um campo lutam para adquirir e manter o poder de impor uma visão.
Vemos que quanto maior o grau de autonomia de um campo em relação aos demais domínios sociais específicos, mas o capital produzido e reproduzido nele será adquirido, pelo agente, com base somente no conhecimento. Bourdieu define o capital como uma “relação social, isto é, uma energia social que não existe e não produz seus efeitos a não ser dentro do campo onde ele se produz e reproduz”.
O conceito de habitus surgiu no percurso de pesquisa de Bourdieu de “maneira estenográfica”, porém anterior a formulação teórica do campo. O termo habitus contava com longa tradição, bem antes de Bourdieu ultiliza-lo. A razão de Bourdieu utilizar a palavra habitus e não o termo hábito se justifica pelo fato de habitus permitir enunciar algo que se aparenta aquilo que evoca a noção de hábito. Habitus é aquilo que se adquiriu.
O habitus não é somente individual, é também coletivo. Ele pode funcionar, segundo Bourdieu, permitindo ao grupo e/ou classe “preservar em seu ser”.
Entre habitus e campo existe uma relação de condicionamento: o campo estrutura o habitus. O campo exerce sobre os agentes que o integra, uma ação pedagógica, cujo efeito é fazer com que eles adquiram formas de perceber, avaliar e de agir do mundo (habitus). A relação entre campo e habitus também é uma relação de conhecimento, de construção cognitiva, uma vez que o habitus contribui para construir o campo como mundo significante.
A prática, segundo Bourdieu, não decorre mais somente das intenções subjetivas do agente, já que elas não resultam diretamente dos constrangimentos objetivos
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