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CONSCIÊNCIA PARA DIVERSAS ESCOLAS: Behaviorismo, Psicanálise, Humanismo, Gestalt, Sócio Histórico, Fenomenologia

Por:   •  17/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.682 Palavras (7 Páginas)  •  339 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

AMANDA SILVA DE MOURA CEZÁRIO

ISABELA SARA FERREIRA

HELEN SIMÃO MAZALI

THAYNA PAREIRA DE MATOS

CONSCIÊNCIA PARA DIVERSAS ESCOLAS:

Behaviorismo, Psicanálise, Humanismo, Gestalt, Sócio Histórico, Fenomenologia

São Paulo

2019


AMANDA SILVA DE MOURA CEZÁRIO

ISABELA SARA FERREIRA

HELEN SIMÃO MAZALI

THAYNA PAREIRA DE MATOS

CONSCIÊNCIA PARA DIVERSAS ESCOLAS:

Behaviorismo, Psicanálise, Humanismo, Gestalt, Sócio Histórico, Fenomenologia

Trabalho apresentado a disciplina “Teorias e sistemas em Psicologia” do 2° Semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista - UNIP

Professor: João Marcos Luciano Amorim

SÃO PAULO

2019


O QUE É CONSCIÊNCIA PARA O BEHAVIORISMO?

O Behaviorismo Metodológico foi promovido por John B. Watson (1878-1958). A consciência para esta abordagem de psicologia cientifica comportamental é tida como descartável e sem valor, à medida que não pode ser vista, tocada, cheirada ou transferida de um lugar para o outro, sua definição se torna distinta para o Behaviorismo Metodológico, segundo seu criador. Watson não nega sua existência, porém a mesma não tem importância para o estudo de linha comportamental seguido por ele, que lida com os atos comportamentais, para o mesmo é possível prever e controlar o comportamento humano com estimulo que logo trará uma resposta, à medida que determinada pessoa é estimulada em um ambiente ou situação, haverá então uma resposta. Para Watson, “Nós somos o que fazemos, e o que nós fazemos é o meio que nos faz fazer”. Portanto, os indivíduos não são totalmente responsáveis por seus atos. Logo a consciência não é objetificado como o meio de impulso do comportamento, se fazendo então insignificante para esta abordagem clássica. 

O Behaviorismo Radical nega radicalmente o mentalismo, no entanto estuda eventos internos, a fim de explicar suas tríplices. Para Burruhus F. Skinner (19004-1990) o ambiente tem grande influência sobre o comportamento, o mesmo acredita que comportamento é influenciado também por consequências. Desta forma a consciência venha ser colocada novamente como descartável para esta nova linha de abordagem do Behaviorismo, pois para o criador do Behaviorismo radical acredita que o comportamento é operante, sendo influenciado por consequências ocorridas no passado que prevê o comportamento futuro. Em vista disto, a consciência do indivíduo não tem parte no estudo behaviorista (comportamental). De acordo com este behaviorista radical “Seja inato ou adquirido, o comportamento é selecionado por sua consequência” (Skinner, 1983 p.155), portanto para Skinner os estímulos geram consequências, que faz o retorno ao estimulo, desta forma o ser humano age de acordo com um estimulo discriminativo seguido de resposta e este estimula é reforçado controlando assim o comportamento futuro. Partindo desse posicionamento, a mente não tem parte nesta abordagem, que valoriza e estuda a psicologia como unicamente comportamental. 

Em resposta ao Behaviorismo, a Terapia-Cognitiva Comportamental criada por Aaron T. Becker, desmistifica a maneira como a mente e a consciência vêm sendo colocadas. Logo que a consciente é tida como objeto de estudo e explicação para atos comportamentais, pois implica diretamente sobre aspectos do comportamento do ser humano.  Logo esta abordagem a tem como o meio para os comportamentos. Para esta abordagem a consciência junto da mente é o meio que explica diretamente o comportamento humano, à medida que um indivíduo tem qualquer tipo de comportamento que não pode ser previsto ou controlado, pois os passamentos conscientes ou não, influenciam no comportamento humano. Logo que a consciência é pessoal, a maneira como os indivíduos percebem e processam os acontecimentos a sua volta utilizando então suas mentes e suas consciências influenciam diretamente em como os mesmos se comportam diante de tais situações.


O QUE É CONSCIÊNCIA PARA A PSICANÁLISE?

A psicanálise ela estuda a parte clínica e trata da investigação, foi desenvolvida pelo médico neurologista e psiquiatra Sigmund Freud. Na qual o paciente tem o poder da palavra, de expor o que sente.

Conhecida como teoria da alma, ela busca explicar como funciona a mente humana. Onde leva as pessoas a compreenderem que os conflitos internos estão ligados ao ser humano normal, auxiliando os a conviver com eles.

Alguns objetos de estudo da psicanálise é a relação entre os desejos inconscientes e os comportamentos e sentimentos vividos.

A consciência na psicanálise busca o conhecimento dos significados ocultos do que é manifestado nas pessoas através de ações, palavras, sonhos, sentimentos, delírios entre outros. Ela procura dar sentido e entender às necessidades, pois o que não pode ser entendido, gera uma série de fatores negativos.

Essa escola de pensamento destaca a influência da mente inconsciente no comportamento do ser humano, composta por três elementos:

 Id que contém todos os desejos inconscientes, básicos. Ego nos força a satisfazer nossas necessidades de maneiras realistas. Superego se esforça para nos fazer se comportar de acordo com os valores e crenças.

Através da comunicação e interpretação desses acontecimentos a psicanálise leva o indivíduo a identificar as origens do seu problema. Assim a psicanálise vai se transformando pelo efeito de novos problemas em novos contextos culturais.

Segundo Clara Cruz "o simples ato de falar liberta aquilo que tentamos reprimir pensando."


O QUE É CONSCIÊNCIA PARA O HUMANISMO?

O humanismo surgiu em uma época antropocêntrica, onde o homem era o centro do universo, essa fase do Humanismo está marcada com a obra do Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci, por conta do relacionamento da imagem com a época em questão.

O conceito de consciência defendido por Carl Rogers no Humanismo se relaciona bem a época. Rogers acredita que o indivíduo desenvolve seu consciente desde pequeno, e que de acordo com o passar dos anos ele reforça ou revê o que está se tornando, e tem a total capacidade de moldar sua própria personalidade.

No humanismo o indivíduo tem poder sobre sua consciência, ela é fruto das experiências e ajuda a criar alguns sentidos do indivíduo. Além disso, a subjetividade do indivíduo é afetada pela consciência e pelas convivências.

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