CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DISCIPLINA PSICOLOGIA SOCIAL
Por: Lizandra Abujamra • 5/11/2019 • Trabalho acadêmico • 4.917 Palavras (20 Páginas) • 325 Visualizações
FACULDADE GALILEU
UNIDADE BOTUCATU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA PSICOLOGIA SOCIAL II
30 TERMO
Andressa Amaral Quirino da Fonseca
Beatriz David Pontes
Karoline Aparecida Martins de Jesus
Lizandra Bringhenti Abujamra
Paloma Roberta Gonçalves de Oliveira
Influência da mídia no consumo das gerações X,Y e Z
Botucatu
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 justificativa 5
1.2 objetivos 8
1.2.1 Objetivo geral 8
1.2.2 Objetivos específicos 8
2 METODOLOGIA 9
2.1 CRONOGRAMA 10
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
5 BIBLIOGRAFIA 17
1 INTRODUÇÃo
O presente trabalho busca identificar o sentido do consumo, entendido como eixo central da sociedade, para membros de diferentes gerações, além de abranger raízes e reflexos deste fenômeno. Para tanto, optou-se por focar os grupos geracionais X, Y e Z. Entendendo que sentidos são afetados e grupos são formados por processarem experiências conforme influências culturais, intelectuais, políticas, mídia e capitalismo e sociais potencialmente comuns. (ALMEIDA, 2016)
Almeida et al (2016), define o consumo como um espaço de negociação, no qual se formulam diferentes linguagens, com um conjunto de rituais ou significados socialmente compartilhados, correspondendo a dimensão material e imaterial do cotidiano.
Para Bauman (2008), o consumo define a formação de diversas identidades e inclusive nomeia a sociedade contemporânea, considerada pelo autor como sociedade de consumo.
Desta forma o consumo tem poder classificatório de compartilhar a diferença, segregando entre os que possuem e os que não possuem, além de se transformar em um mecanismo de relacionamento e comunicação, interferindo no estabelecimento e na manutenção das relações sociais (DOUGLAS, 2007).
Neste sentido, entende-se essa temática como um fenômeno que também é cultural, e que os sujeitos usam o significado de boa parte dos bens para expressar categorias e princípios, cultivar ideias, sustentar estilos de vida, construir noções próprias e sobreviver às mudanças sociais, conforme apontam McCracken (2010), Fontenelle (2008) e Rocha (1995, 2005).
As gerações são divididas das seguintes formas: X são aqueles nascidos entre e 1961 e 1980, Y entre 1981 e 1989 e, por sua vez, Z, os nascidos de 1990 em diante. Não é possível apresentar exatamente qual o período específico que cada uma abrange, já que as pesquisas não convergem numa data precisa, havendo pequenas diferenças entre estas épocas. Cada uma delas apresenta não só as mudanças cronológicas, mas também de sócio histórica de cada geração vivenciou.
A temática geração vem se colocando com grande força nas pesquisas e nos debates das ciências sociais (DOMINGUES, 2002). Entretanto, na perspectiva conceitual, a questão tem sido negligenciada, pelo menos até o ano de 2004, por duas razões, de acordo com Motta (2004): a primeira está relacionada com a escassez de trabalhos teóricos sobre o tema, que vem sendo superada principalmente nas relações entre as gerações. O segundo motivo diz respeito à pluralidade das definições e dos diferentes usos do termo, o que contribui para sua imprecisão, já que existe um extenso rol de significados perigosamente empregados no cotidiano.
Os temas são de grande impacto sobre o dia a dia das organizações e a vida das pessoas. Em termos práticos, um estudo como este pode se mostrar útil, dado que se acredita ser interesse da psicologia para entender o sentido do consumo para as gerações e como a mídia, propagandas e sites podem influencia-los. Afinal, segundo Knights e Morgan (1993), o consumo se dá através da mediação das organizações, locais em que as pessoas compram e ao mesmo tempo produzem bens e serviços.
Em complemento, ao aliar consumo e gerações, espera-se refletir também sobre como esse fenômeno compromete as situações de sobrevivência das gerações futuras, discutindo a sustentabilidade dos atuais sentidos e padrões de consumo. Isso implica associar os significados de consumo a certas situações de qualidade de vida dos sujeitos e ao desenvolvimento econômico das nações. Impactando fortemente sobre os ecossistemas, ameaçados em termos de equilíbrio e sustentabilidade.
Nesse contexto, para compreender que ao consumo se podem atribuir diferentes sentidos talvez abra caminho para que ele seja também compreendido, assumindo um sentido e uma relevância diferentes do que hoje se percebe.
“ O sentido é uma construção social, um empreendimento
coletivo, mais precisamente interativo, por meio do qual
as pessoas – na dinâmica das relações sociais
historicamente datadas e culturalmente localizadas –
constroem os termos a partir dos quais compreendem e
lidam com as situações e os fenômenos à sua volta.“
(SPINK e MEDRADO, 2000).
Tendo abordado os conceitos, este estudo tem por objetivo identificar o sentido da influência da mídia na representação social sobre o consumo nas diferentes gerações entre elas X, Y, e Z.
O consumismo está presente na humanidade desde o surgimento do capitalismo no século XV, contudo com o passar dos anos tem ganhado cada vez mais força devido à grande influencia da mídia na sociedade.
Na primeira parte do trabalho observamos como as gerações X,Y e Z, foram atingidas pela interferência da mídia, mesmo em diferentes intensidades.
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