Carl Rogers

Carl Rogers foi um psicólogo norte-americano, nascido em 1902 e falecido em 1987.

Foi o primeiro a gravas as psicoterapias.

Foi o criador da Psicologia Humanista.

Em 1958 ganhou um prêmio da Associação Americana de Psicologia devido às suas contribuições à psicologia.

Em 1987 um mês antes de falecer, ele foi indicado ao prêmio Nobel da Paz, mas não chegou a receber o prêmio.

Deixou várias gravações em vídeo e áudio de seus trabalhos.

Publicou 16 livros entre eles: Tornar-se Pessoa. Um Jeito de Ser. Terapia Centrada no Cliente.

Rogers adotou a psicoterapia de grupo em 1947, 7 anos após Kurt Lewin ter criado esse método de trabalho em grupo.

Nas décadas de 60 e 70 durante a guerra fria, a terapia de grupo foi taxado como uma ameaça à ordem capital e à mentalidade liberal. Outras declarações da imprensa associam as terapias de grupo a uma conspiração de esquerda, lavagem cerebral, terapia do ódio, e o controle ditatorial do nazismo e socialismo.

Por isso Rogers anunciou o que acreditava da terapia de grupo:

“Os grupos de encontro conduzem a maior independência pessoal, a menos sentimentos escondidos, a maior interesse em inovar, a maior oposição à rigidez institucional. Por isso, se uma pessoa receia a mudança, ela receia os grupos de encontro”.

Ele acreditava que as terapias de grupo podiam acabar com muitos dos problemas sociais existentes em qualquer cultura. Como guerras, preconceitos, diferenças sociais, educação de má qualidade, relações de poder etc.

Em seu tempo de carreira Rogers percebeu que sendo distante de seus pacientes enquanto psicólogo o trabalho demorava para surtir efeito, então tentou se abrir mais para a pessoa (cliente). Que na verdade nada mais é, do que, aceitar a pessoa como ela é, sem preconceitos, sem julgamentos, sem críticas. Segundo ele, para o psicólogo ser um Humanista ele deve receber seu paciente de modo a acolhê-lo com o seu melhor.

Rogers acreditava que todo ser humano tem uma tendência à atualização e crescimento. E que todos os que estão hoje num caminho contrário a isso, na verdade foram desviados do seu caminho por ordens exteriores. Ele acredita muito que o ambiente influencia a vida e comportamento das pessoas. Todos fazem o seu melhor dentro daquilo que podem fazer. Se alguém rouba, é porque aquilo é a única coisa que pôde fazer para conseguir algo. O que está errado não é a pessoa que roubou, mas sim algo na vida dessa pessoa, visto que ela não precisaria e nem iria roubar, se tivesse as mesmas oportunidades de qualquer outra pessoa que nunca roubou. Dentro doas fenômenos ambientais ele explica: família, estudos, situação econômica, educação, nível de criminalidade no seu bairro, segurança, emprego, saúde etc.

Ele acredita que todo ser humano na verdade é bom, e precisa ser bom para conviver em sociedade, por isso todo ser humano que está no caminho errado (criminalidade) também precisa e pode voltar para o caminho correto (honestidade), ele só precisa de alguém que o compreenda e o aceite para que ele mesmo possa perceber o que está fazendo da sua