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Caso Barings: Lições Aprendidas

Por:   •  22/3/2016  •  Resenha  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  1.300 Visualizações

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Resenha Critica

Diante da análise do artigo o Caso Barings: Lições Aprendidas, que narra a historia do Barings Bank, retratando o colapso que ocorreu no final de fevereiro de 1995 causado por um único operador Nicholas Leeson, de 28 anos que fez desaparecer todo o capital acionário do banco.

O inicio desta falência começa no momento em que a direção do banco se entusiasma na busca desenfreada em encontrar uma nova forma de atuação no mercado financeiro. Na ânsia de lançar mão de práticas ousadas e “inovadoras”, veio a encontrar em Leeson, aventureiro e ambicioso, a figura para conduzir o que lhe parecia um “novo tempo” para o banco. Nesse clima de euforia, a diretoria do banco foi omissa quanto ao estabelecimento de limites da atuação do operador.

Os auditores internos não foram suficientemente exigentes ou rígidos com Leeson no sentido de fazê-lo seguir as regras e realizar a prestação de contas, de forma rápida e transparente, assim como também não foram capazes de criar, aplicar e monitorar mecanismos de controles para corrigir e até antecipar os riscos, falhas e fraudes que ocorreram.

Tomando como parâmetro a definição que Governança Corporativo sendo um sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. Sendo considerado que as boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.

Se o banco houvesse aplicado esses princípios de forma criteriosa, a atuação do operador teria sido pontuada desde o inicio pela postura ética. O que aconteceu de fato foi o contrario, pois todos os princípios da Governança Corporativa foram traídos por Leeson. Pois o operador encarava a Bolsa como um cassino; mesmo depois de perder, pensava: “posso jogar e ganhar de novo”. Não realizava a prestação de contas, assim como não havia qualquer tipo de transparências nas informações das quais deveriam ser passadas a seus clientes e acionistas, majoritária e minoritária, onde estes não tinham noção do que acontecia na “caixa preta” da operadora dirigida por Leeson, não se preocupou com o futuro do Barings Bank, pois agiu de forma aventureira e irresponsável; jogou no cassino com o dinheiro dos outros, fazendo com que as dívidas virassem uma bola de neve sem controle, de modo a levar a falência um banco de tradição secular.

Sendo assim acredito que esta fraude que levou a falência do Barings Bank poderia ter sido evitada com a utilização das boas práticas da Governança Corporativa, como: A aplicação de um Código de Ética / Código de Conduta contemplando as rotinas e práticas; A atuação proativa e efetiva do Comitê de Auditoria e da Auditoria Interna, com a implementação de definição de alçadas e de controles internos e regras claras para corrigir, coibir e se antecipar a riscos, falhas e fraudes.

Mais velocidade nas atuações da Auditoria Independente. Postura mais enérgica do banco quanto à apresentação

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