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Como Agem as Terapias Analíticas

Por:   •  2/9/2018  •  Resenha  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  853 Visualizações

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UNIVERSIDADE LASSALE

PROF: LUCIA

ALUNA: BÁRBARA

RESENHA Capítulo 3

- Como Agem as Terapias Analíticas

Este capítulo nos instiga a refletir qual era e qual é o real papel do terapeuta no setting terapêutico, em relação a interpretação dos conteúdos conscientes e inconscientes, assim como a idealização que o paciente faz em relação a pessoa real do terapeuta. Aos poucos o paciente capta o interesse, a atenção e o cuidado que o analista tem para com ele e vai se identificando ou não com o modelo idealizado. Bion ressalta a importância do vínculo na relação do paciente e terapeuta, pois quanto maior o vínculo mais preparado o paciente está para receber a interpretação.

Na época de Freud o paciente trazia seus conteúdos dos sonhos e através do método da associação livre a interpretação ficava por conta do terapeuta estimulando o paciente a um insight possibilitando uma elaboração e com isso a cura analítica. Na atualidade o terapeuta traz esta interpretação como uma hipótese e não como uma verdade final e absoluta e quem diz que esta fez sentido ou não é o paciente, mas esta interpretação do terapeuta possibilita ao paciente uma reflexão e uma re-singnificação dos objetos introjetados.

O analista passa a exercer uma participação mais ativa, constatando, lembrando propiciando um novo acréscimo nos seus pontos de vista, em forma de perguntas reflexivas. No entanto por mais que o terapeuta se esforce para que o processo no setting terapêutico aconteça, que haja uma elaboração para posterior cura analítica sempre dependera da disposição do paciente em querer sair desta condição.

         Freud já mencionava em suas teorias que as reminiscências que estavam recalcadas no inconsciente lembradas ou trazidas deveriam ser e ficar. O autor esclarece essas teorias nos exemplos dos casos tanto da paciente que se achava feia, quanto da interpretação feita de maneira distorcida da frase dita pelo padre-professor ao paciente na época, ambas por objetos internalizados que ficaram impressos em seus inconscientes. Bem como o exemplo da formulação do falso self, o crescimento acromegálico e a análise do paciente mentiroso.

         Nestes casos os materiais trazidos pelos pacientes passaram primeiramente pela des-representação e da desidentificação e dessignificação dos espaços ocupados no psiquismo para posterior (elaboração) e compreensão do que de fato havia ocorrido. Estas representações acompanhadas por significações determinadas pelas fantasias inconscientes ou pelos discursos reproduzidos dos pais vinculados a ameaças ou mandamentos regidos pelo superego, idealizando o ideal de ego que obrigava o paciente a compreender e internalizar como norma o que impedia que o mesmo compreendesse seus próprios ideais.

Para isso o autor destaca uma atenção especial por parte do analista para que seja feito um mapeamento do psiquismo o que facilita o entendimento das transformações psíquicas para melhor entendimento entre as distintas e contraditórias partes da personalidade.  

 

 

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