Como as empresas viram pessoas com deficiência e suas fases de integração e inclusão?
Resenha: Como as empresas viram pessoas com deficiência e suas fases de integração e inclusão?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: romolodrums • 24/2/2015 • Resenha • 1.057 Palavras (5 Páginas) • 338 Visualizações
• Como as empresas enxergavam as pessoas portadoras de deficiência física e suas fases integração e inclusão?
As empresas viam as pessoas com deficiência como apenas uma mão de obra módica, com pouco vínculo empregatício, oferecendo um trabalho para serem executados na parte interior das organizações. Este modo de trabalho e não de emprego tinha vínculo paternalista e com objetivos de lucro fácil por parte das empresas. Esta prática ainda existe em várias partes do mundo inclusive no Brasil.
Fase da integração: Está fase a pessoa com deficiência era posicionada nas organizações desde que tivessem qualificação profissional e que não provocassem alterações no ambiente da companhia, fase conhecida como trabalho plenamente integrado: nenhuma alteração no ambiente.
Fase da inclusão: Na fase da inclusão pesquisa o ideal de contratação para os indivíduos com deficiência, surge no panorama do mercado de trabalho a figura da organização inclusiva. Hoje, estamos sob o ápice do paradigma da inclusão e não mais da integração. A transformação é que no paradigma da integração, lá pela década de oitenta, se dizia que a pessoa com deficiência tinha que se adequar à sociedade em que ela vivia. O problema então estava na pessoa e não na sociedade. A partir dos anos 90 o paradigma da inclusão defende o contrário: que a sociedade deve se preparar para receber a pessoas com deficiência: que em que campo for. Dentre as demandas das pessoas com deficiência para o reconhecimento de sua cidadania está a inclusão no mercado de trabalho, garantida pela lei de número 7.853, regulamentada pelo decreto 3.298/99 que estabelece a política nacional para pessoa portadora de deficiência. Apesar da existência dessa regulamentação, muitos desses indivíduos ainda encontram-se à margem da sociedade, sendo pequena a inserção no mercado de trabalho. Atualmente, esse segmento vem dando continuidade à trajetória em busca de uma sociedade onde todos possam gozar plenamente de igual oportunidade de participação. O processo de inclusão social sugere, assim, a adaptação da sociedade às necessidades desse grupo, partindo do paradigma no qual a deficiência não é responsabilidade exclusiva de seu portador, cabendo à sociedade, à família adaptarem-se, para que seja possível a inserção desses indivíduos, independentemente de seus déficits ou necessidades (SASSAKI,1997).
• Portadores de deficiência no Brasil
No Brasil, 14,5% da população são pessoas portadoras de deficiência
Os resultados do Censo 2000 mostram que, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental.
Entre 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual, quase 150 mil se declararam cegos. Já entre os 5,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva, um pouco menos de 170 mil se declararam surdos.
É importante destacar que a proporção de pessoas portadoras de deficiência aumenta com a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos, para 54% do total das pessoas com idade superior a 65 anos. À medida que a estrutura da população está mais envelhecida, a proporção de pessoas com deficiência aumenta, surgindo um novo elenco de demandas para atender as necessidades específicas deste grupo.
Os dados do Censo 2000 mostram, também, que os homens predominam no caso de deficiência mental, física (especialmente no caso de falta de membro ou parte dele) e auditiva. O resultado é compatível com o tipo de atividade desenvolvida pelos homens e com o risco de acidentes de diversas causas. Já a predominância das mulheres com dificuldades motoras (incapacidade de caminhar ou subir escadas) ou visuais é coerente com a composição por sexo da população idosa, com o predomínio de mulheres a partir dos 60 anos.
O conceito ampliado utilizado no Censo 2000 para caracterizar as pessoas com deficiência, que inclui diversos graus de severidade na capacidade de enxergar, ouvir e locomover-se, é compatível com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), divulgada em 2001 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Aproximadamente 9 milhões de pessoas portadoras de deficiência estão trabalhando
Quando se trata da inserção de pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho, verifica-se uma proporção de pessoas ocupadas menor neste grupo que no das pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas. Das 65,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade que compõem a população ocupada no País, 9 milhões são portadoras de alguma das deficiências pesquisadas.
A taxa de escolarização das crianças de 7 a 14 anos de idade, portadoras de deficiência é de 88,6%,portanto seis pontos percentuais abaixo da taxa de escolarização do total de crianças nesta faixa etária que é de 94,5%.
Em relação à instrução, as diferenças são marcantes: 32,9%
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