Construção Do Eu Na Modernidade
Artigos Científicos: Construção Do Eu Na Modernidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vanesmaria • 18/3/2015 • 318 Palavras (2 Páginas) • 501 Visualizações
A Construção do eu na Modernidade
Ao ler o livro “A construção do eu na modernidade” baseado no século XXI por Pedro Luiz Ribeiro de Santi, e os demais conteúdos das outras disciplinas, a subjetividade sempre está em questão, ela aparece tanto antigamente quanto nos dias atuais, todos nós estamos sempre discordando e tendo opiniões diversas, isso nos põe em debates e reflexões do que somos e do que ainda podemos ser.
O autor se utiliza de vários recursos para explicar a transição dos períodos, podemos observar como a manifestação cultural de cada período é a representação exata da maneira como ser humano se encontra no mundo. O livro apresenta ideias que permeavam a idade das trevas (Idade Média) e nos faz questionar como era viver naqueles tempos, onde o tudo era controlado por um Deus inquestionável e pela Igreja. A ausência de uma subjetividade nos parece de difícil assimilação, mas bastante real diante de um Deus onipresente e onipotente (capaz até de ler nossos mais profundos e íntimos pensamentos!).
A transformação gradual do pensamento do homem, culminando no Renascimento, foi tirando esse Deus e a Igreja do centro e colocando o homem como a medida de todas as coisas. Deus não deixa de existir, mas passa a pairar sobre esse homem questionador e agora, tateando sua subjetividade, fazendo com que o homem busque encontrar respostas para tantos conceitos e ideias de si próprio e da sociedade.
Loyola e Maquiavel tentam ainda devolver a esse homem alguma referência, mas Descartes, rompe totalmente, dando ao homem sua principal liberdade "Penso, logo existo". Para o surgimento da psicologia, temos o primeiro passo (proposto pelo autor): o surgimento da subjetividade privada. Que logo, daria início à segunda condição: a crise dessa subjetividade, que é compreendida como não pública. Nos positivistas iremos encontrar a impossibilidade da psicologia como ciência (de acordo com eles só seria ciência aquilo que eu pudesse observar com os sentidos).
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