Contar Historia;uma Arte Sem Idade De Betty Coelho
Artigos Científicos: Contar Historia;uma Arte Sem Idade De Betty Coelho. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: valmira catarina • 17/11/2014 • 753 Palavras (4 Páginas) • 1.044 Visualizações
No primeiro capítulo intitulado Escolha da história a autora orienta como escolher as histórias para os diferentes públicos em diferentes idades e situações socioeconômicas, levando em consideração também o gosto do contador de histórias, uma vez que, “a escolha da história funciona como uma chave mágica e tem importância decisiva no processo da narrativa” (p. 20).
Neste mesmo capítulo segundo a autora “a história também é assimilada de acordo com o desenvolvimento” (p.15), desta forma ela apresenta as fases de desenvolvimento para a escolha das histórias classificando-as em: fase pré-mágica (até os 3 anos), fase mágica (de 3 à 6 anos), idade escolar (dos 7 anos em diante) e ouvinte peculiar (crianças com algum problema e/ou situação especial). Coelho acrescenta que:
Os livros técnicos de literatura tratam com destaque aspectos básicos referentes a seleção, enquanto nossa abordagem pretende enfatizar a importância de saber escolher o que contar, tendo em vista a quem e o ambiente onde se irá contar (p.19).
Já no segundo capítulo, Estudo da história infantil, traz a importância de entender a essência da história através de um estudo sistematizado do elementos da narrativa (introdução, conflito, enredo, clímax) para que o contador possa apresentá-la perfeitamente. Para a autora:
Quem se propõe a contar uma história e a estuda tendo em vista as características dos elementos que a compõem, adquire maior confiança, familiariza-se com os personagens, vivencia as emoções que poderá transmitir fazendo as adaptações convenientes e trabalhando cada elemento com a devida técnica (p.26).
A música é outro elemento citado por Coelho para enriquecer o ato de contar histórias, podendo acalmar as crianças para o início do “Era uma vez...”. Em função disso “estudar uma história, portanto, é perscrutar-lhe todas as nuances e possibilidades de exploração oral” (p. 24).
No terceiro capítulo, Formas de representação da história, a autora em seus estudos diz que podemos utilizar de diferentes recursos para contar uma história, tudo depende do conteúdo e para quem ela irá ser contada, pois:
[...] cada apresentação tem vantagens especiais, corresponde a determinados objetivos e saber escolher o recurso é fundamental. As formas de apresentação devem ser alternadas e definidas dependendo do local e das circunstâncias (p.46).
O Contador pode enriquecê-la através de uma simples narrativa, usar o livro da história narrada, usar gravuras para ilustrar, o flanelógrafo com imagens para montar a história, desenhos ou até mesmo a interferência com os ouvintes, uma vez que, “cada recurso é valioso em sua peculiaridade, permitindo variar a apresentação e recriar o modo geral” (p.40).
No quarto capítulo, A narração da história, Coelho fala sobre a importância do contador ter consciência de que a história é o centro de toda ação. O contador deve vivenciar o enredo para transmiti-lo com naturalidade, fazendo uso dos elementos que são essenciais para não modificar sua estrutura, evitando constrangimentos e desmotivação à leitura.
A autora ainda acrescenta que “contar histórias é uma prática gratificante, que chega a produzir no narrador uma catarse dos conflitos mais internos” (p.52). Ela também deixa claro que uma história bem sucedida deve ter
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