Corpo Fala
Dissertações: Corpo Fala. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AnaPatr • 8/12/2014 • 1.903 Palavras (8 Páginas) • 632 Visualizações
Pela linguagem do corpo; dizemos muitas coisas aos outros. Antes de tudo, nosso corpo é um centro de informações para nós mesmos. É uma linguagem que não mente. A grande maioria das pessoas ignora a existência da linguagem do corpo quando se relacionam. Gestos, olhares, posições do corpo, etc. comunicam normalmente à verdade que as palavras não conseguem dizer. A estrutura do nosso corpo é demonstrada nas páginas desse livro, que nos dará uma nova dimensão na comunicação pessoal.
A comunicação é fundamental nas relações pessoais, empresarias e educacionais. Pode ser feita de várias maneiras, entretanto, só existe realmente quando a mensagem é recebida com o mesmo sentido com o qual ela foi transmitida. O importante na observação e aplicação da linguagem não verbal é que ela esteja em concordância com a linguagem verbal, de forma que a comunicação seja um processo completo e coerente.
O corpo fala e fala mesmo. Aponta as mentiras, expõe verdades inconscientes, reforça as idéias, dá ênfase à comunicação. Devemos estar atentos para o fato que muitas vezes transmitimos sem perceber uma mensagem verbal diferente da mensagem corporal. As duas formas devem contribuir para o fortalecimento uma da outra, aumentando a credibilidade nas informações transmitidas. Por mais clara e assertiva que seja uma mensagem, sempre vai envolver subjetividade, pois este processo envolve relações humanas, envolve vários fatores na emissão, recepção e percepção da mensagem.
O livro “O Corpo Fala”, de Pierre Weil e Roland Tompakow, procura mostrar a linguagem manifestada pelo corpo, nos diversos tipos de relacionamentos humanos que temos ao longo de nossas vidas.
Por se tratar de um livro que explica os aspectos do comportamento humano, o conteúdo não é somente transmitido por meras palavras, e sim por ilustrações que facilita o nosso entendimento, formando uma unidade de comunicação intensa, clara, simples e divertida.
No primeiro capítulo do livro recebemos um convite para folhear um pouco o livro para o despertar da curiosidade.Conheceremos três animais que vão fazer parte de todo o vocabulário do livro. O tópico traz uma introdução de como analisar as atitudes corporais como base na forma que aprendemos o alfabeto. Informa-nos que falamos através de cada gesto feito como andar, sorrir, virar a mão para cima ou para baixo, o olhar, a fala e vários outros movimentos pode- se mostrar a linguagem do corpo. Todo o processo desde o nascimento, mostramos a linguagem corporal, aprender a andar, a falar, a raiva, o medo, ou seja, as vontades e desejos do homem e durante a sua vida.
A partir do segundo capítulo do livro, compara o corpo humano a esfinge que é dividida em três partes (boi, leão e águia) o boi que equivale ao abdômen da esfinge significa vida instintiva e vegetativa, desta forma o homem mostra seus desejos, a apetites, ou a seus próprios instintos do dia a dia como comer, dormir, portanto seus desejos e outras vontades que se localizam no abdômen. O leão mostra o emocional do ser,( o coração) o centro de toda emoção do homem, são todos os nosso sentimento como medo, amor, ódio,raiva , susto, timidez, ser submisso ou retraído, mostra o equilíbrio e outras emoções que vem de dentro para fora.
Estendendo se para os demais capítulos, o assunto será sobre símbolos e as explicações sobre eles, vendo que um símbolo antigo nos dará a estrutura psicossomática do homem e da linguagem do corpo. Desde os tempos imemoriais, usam - se símbolos – mensagens sintéticas de significado convencional. Usando um símbolo, pode - se comparar o corpo humano a uma esfinge; àquela esfinge dos egípcios ou dos assírios. A esfinge era composta por quatro partes: corpo de boi, tórax de leão, asas de águia; e cabeça de homem.
Existe uma tradição muito antiga, que cada uma destas partes representa uma parte do físico do homem e também na sua correspondência psicológica. Sendo:
Boi – abdômen: vida instintiva e vegetativa;
Leão – tórax: vida emocional;
Águia – cabeça: vida mental (intelectual e espiritual);
Homem – conjunto: consciência e domínio dos três inconscientes anteriores.
Este esquema pode ser aplicado à expressão corporal:
O Boi, em evidência na nossa expressão corporal, tende a traduzir por uma acentuação do abdômen. A pessoa avança o abdômen; isto se encontra em pessoas que gostam de boas refeições, que se senta à vontade diante de uma farta mesa de jantar.
O Leão se evidência pelo tórax onde reside o coração; é o centro da emoção. Os especialistas em expressão corporal, sobretudo os coreógrafos, o consideram como o centro do EU.
Assim, quando há uma postura de preponderância do tórax, estamos em presença de uma preponderância do EU. São pessoas vaidosas, egocêntricas e extremamente narcisistas; ou naquele momento querem se impor. Ao contrário, quando o tórax está encolhido, estamos em presença de uma pessoa cujo EU está diminuído; são pessoas tímidas, submissas ou que naquele momento se sentem dominadas pela situação.
Um tórax em postura normal significa um EU equilibrado.
Pode - se observar o estado emocional da pessoa, olhando atentamente para o seu tórax:
- Aumento da respiração significa tensão e forte emoção.
- Suspiros são indicadores de ansiedade e angustia.
A Águia, representada pela cabeça, nos indica o estado de controle do corpo pela mente:
- Cabeça erguida significa hipertrofia do controle mental.
- A cabeça, em posição normal indica um controle normal da mente.
Nós, ocidentais, estamos infinitamente mais habituados a observar expressões na cabeça do que no restante do corpo das pessoas.
Na própria cabeça temos representados os três animais:
- O boi, representando pela boca por onde entram os alimentos.
- O leão, representado pelo nariz onde entra o oxigênio para os pulmões.
- A águia, representada pelos olhos que são o espelho da mente.
Há um número imenso de ações – reações programadas no nosso sistema nervoso – que é ele próprio, nosso sistema de percepção. Muitas percepções são inconscientes, anteriores até a própria espécie, como, por exemplo, os que governam os nossos
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