Crítica Argumentativa- dissertativa Preciosa, uma história de esperança

Instituto de Educação Superior de Brasília

IESB

Haydee Vieira Soares

Crítica Argumentativa- dissertativa

Preciosa, uma história de esperança

Brasília- DF

JUNHO de 2015

1. RESENHA CRÍTICA

Filme: Preciosa, uma história de esperança; Lançamento: 2009; Dirigido por: Lee Daniels; Com: Gabourey Sidibe, Mo'Nique, Paula Patton, Sherry Shepherd, Mariah Carrey e Lenny Kravitz; Gênero: Drama; Nacionalidade: Estados Unidos.

Esta obra de ficção conta o drama social de Claireece Precious Jones. Uma constatação inicial que se pode afirmar é que o filme “Preciosa” é uma obra que guarda extrema paridade com situações reais, nas quais jovens são expostos a situações de degradação e marginalização, além de violência sexual, física e psicológica

O personagem principal tem 16 anos, o inicio do drama e também ação desencadeadora de toda a mudança que ocorrera na vida de Precious começa a se desenrolar com a transferência de Precious para uma escola de atenção especial assim que a direção descobre que ela está no início da sua segunda gestação, Precious já tem uma filha (com síndrome de Down, síndrome essa provavelmente facilitada por ser fruto de incesto , a criança é cruelmente apelidada de “mongo”) ao correr do filme fica claro que o filho que está esperando é fruto da violência sexual desferida em seu desfavor por seu Pai.

Durante todo o filme acorrem flashes simbólicos, representativos de uma fuga lúdica, uma forma de mecanismo de defesa e fortificador de sua resiliência em face de sua situação e de sua posição dentro de uma estrutura familiar totalmente fragmentada e corrosiva.

Em cenas iniciais por exemplo ela devaneia que seu professor é apaixonado por ela, e que eles têm uma família juntos.

Precious vive com sua mãe que que se mantêm de forma parasitária dos benefícios do Estado que são garantidos à Precious e à sua primeira filha, tem um perfil psicológico notadamente doentio e de extrema variabilidade, esta nutre contra Precious um desprezo e raiva inexplicáveis, até que em um dado momento no filme fica evidenciado que as motivações para negligência por parte da mãe é o fato de que ela acreditar que a adolescente, desde criança seria concorrente nas relações sexuais com o Pai, as relações de violência sexual às quais Precious é submetida desde os três anos de idade por indolência própria.

De forma muito fugaz existe a figura da avó materna de Precious, que aparente ser a única fonte afeto conhecido por Precious, mas sem força ou condições suficientes para fazer qualquer coisa por Precious.

Durante o período da escola alternativa a figura de Precious começa se desenvolver, sob orientação de uma professora que acompanha suas alunas de forma individual e pode-se dizer de forma até afetiva, e com real interesse, como já dito acima essa mudança e reorientação foi fundamental para