DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS NA MATEMÁTICA

Instituto Mendes de Ensino Superior

Desenvolvimento de Aprendizagem na Matemática

Freud Romão

Mary de Souza Nascimento Fernandes

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA

Natal/RN

2013

Dificuldades de aprendizagem na matemática

A matemática é vista pelas crianças como um “bicho papão”. Eles não têm interesse em aprender estão sempre encontrando dificuldades em tudo. Na maioria das vezes chegam ao ensino médio sem saber interpretar, resolver problemas e calcular operações. Este trabalho tem como objetivo observar as dificuldades encontradas em alunos do 4º ano, séries iniciais do ensino fundamental de uma escola privada. Para isso, será observado o comportamento dos alunos na hora da resolução das atividades e a motivação dos professores para que a aprendizagem seja significada.

Considerando-se que a matemática é vista e utilizada no dia a dia, deve-se trabalhar na sala de aula, partindo-se do conhecimento prévio do aluno para que assim a aprendizagem aconteça. Os alunos não conseguem aprender e a gostar da matemática, porque eles possuem uma aprendizagem mecânica, onde o professor ensina e eles copiam sem haver estímulo e motivação de ambas as partes. O educador trabalha com o livro didático, seguindo o conteúdo, sem utilizar jogos, brincadeiras e situações que possam agradar os alunos. Na verdade, os professores não possuem uma formação adequada para trabalhar com o ensino da matemática, se formam sem saber o que vão ensinar.

Segundo Nóvoa (2002, p. 23), “o aprender contínuo é essencial, se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”. Portanto, deve haver sempre a formação continuada que se dá de maneira reflexiva e busca a melhor maneira para a aplicação do conhecimento e do saber.

Os alunos do 4º Ano desta escola possuem faixa etária entre 9 e 10 anos. A maioria sabe ler, escrever, mas não sabe contar, possui um raciocínio lento. Não identificam os números, não sabem fazer as operações, para somar um numero, mesmo sendo um valor pequeno, acabam somando nos dedos e mesmo assim, falam o resultado errado.

A escola é bastante tradicional para a gestora o lúdico na sala de aula, só aumenta a falta de atenção.

Um fato preocupante é as crianças terem passado de ano sem saber resolver operações de adição e subtração, para que possam aprender a multiplicar e dividir. Segundo os PCNs(1997):

A construção dos diferentes significados leva tempo e ocorre pela descoberta de diferentes procedimentos de solução. Assim o estudo de adição e de subtração deve ser proposto ao longo dos dois ciclos, juntamente com o estudo do número e com o desenvolvimento dos procedimentos de cálculos, em função das dificuldades lógicas, específicas a cada tipo de problema, e dos procedimentos de solução de que os alunos dispõem.

Uma criança que se encontra com 9 e 10 anos e está no 4º ano ou 5º ano, precisa ter uma base, uma orientação para que no decorrer dos anos ele possa ter desenvolvido a compreensão de juntar e separar e assim, saber identificar que uma operação é inversa da outra e não ter dificuldades em resolvê-las. Mas para isso, ela deve ter conhecido o sistema decimal pausadamente e ter conseguido relacioná-los ao seu dia-a-dia. O professor sendo mediador trabalha com essas descobertas a partir do conhecimento prévio dos alunos, dessa forma eles não sentem tantas dificuldades para resolver um determinado problema.

Quando no decorrer