DOENÇA DE ALZHEIMER
Por: Alexandre Piagente • 9/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.302 Palavras (6 Páginas) • 165 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
DOENÇA DE ALZHEIMER
LUIZ ALEXANDRE PIAGENTE DA SILVA – B7306G-5
ORIENTADOR: JOSÉ ARCHANCHELO GARCIA.
BAURU
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA
DOENÇA DE ALZHEIMER
Doença Neurogenerativa progressiva que acarreta na perca de memoria, causando diversos distúrbios e provocando mais da metade dos quadros de demências existentes causando numerosos distúrbios progressivos cognitivos.
BAURU
2018
RESUMO
O Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que provoca diminuição das funções cognitivas, fazendo com que as capacidades de trabalho e relação social sejam reduzidas e acabem interferindo no comportamento e na personalidade. As pessoas mais atingidas são com idade superior a 60 anos, e a predominância dos casos são em mulheres. É de grande importância acompanhamento médico com uma equipe multidisciplinar, contando também com a ajuda de medicamentos.
Palavra- Chave: Alzheimer, acompanhamento, personalidade, degenerativa.
ABSTRACT
Alzheimer's is a degenerative brain disease that causes decreased cognitive functions, causing the working capacities and social relations are reduced and end up interfering in behavior and personality. The most affected people are aged over 60 years, and the predominance of cases are in women. It's very important medical monitoring by a multidisciplinary team, also with the help of medications.
Keywards: Alzheimer’s, monitoring, personality, degenerative.
- INTRODUÇÃO
Alois Alzheimer em 1907 caracterizou a Doença de Alzheimer após estudar o caso de sua paciente Auguste Deter, uma mulher de 51 anos que até então era uma pessoa saudável. Auguste desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, dificuldades para compreensão e expressão da fala, fazendo com que não tenha capacidade para cuidar de si mesma. Após o falecimento de Auguste aos 55 anos, Dr. Alzheimer examinou e estudou seu cérebro e descreveu modificações que atualmente são características conhecidas como a Doença de Alzheimer.
A Doença de Alzheimer é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso que apresenta a perda de memória e mais da metade dos quadros de demências existentes provocando numerosos distúrbios progressivos cognitivos.
Alzheimer observou no cérebro dos indivíduos com a DA atrofia cortical difusa, um grande acúmulo de placas características no espaço extracelular, essas placas são chamadas de placas senis, e lesões neurofilamentares no interior de neurônios, distribuídas difusamente pelo córtex cerebral.
A Doença de Alzheimer pode ser dividida em três fases: leve, moderada e grave, e é causada por uma série de eventos complexos que ocorrem no interior do cérebro. A idade é o fator de risco de proporção para a doença, quanto maior a idade maior o risco.
A Doença de Alzheimer não tem cura, mas tem tratamento, através de uma medicação chamada memantina, e acompanhamento médico de neurologista e psicólogo.
A Função do psicólogo no tratamento da doença de Alzheimer é muito importante, devido as funções cognitivas do cérebro que acabam sendo afetadas, dessa forma é necessário que um estudo integral avalie a linguagem, a coordenação motora, as condições perceptivas sensoriais, a capacidade de abstração, o raciocínio, a atenção, o cálculo e a memória.
OBJETIVO:
Identificar e Descrever os pontos principais da Doença de Alzheimer e a importância do psicólogo no acompanhamento da doença.
MÉTODO:
Por meio de pesquisa em artigos científicos constados na integra foi possível levantar os dados para realização do trabalho.
DESENVOLVIMENTO:
A doença de Alzheimer (DA) é uma doença cerebral degenerativa, que se caracteriza pela perda progressiva da memória e de outras funções cognitivas, que acabam prejudicando o paciente em suas diversas atividades da vida diária e em seu desempenho social e ocupacional. A DA pode ser dividida em três fases: Leve, Moderada e Grave. Na fase leve, o paciente mostra apresenta declínio significativo na atuação de tarefas que requer uso de instrumentos da vida diária, mas ainda é apto no desempenho das atividades básicas do dia a dia, podendo seguir uma vida independente. Na fase moderada, aumenta o comprometimento intelectual é e o paciente passa a precisar da assistência de outras pessoas para realização das atividades tanto as instrumentais como as básicas do dia a dia. Na fase grave da DA, o paciente normalmente passa a ficar acamado, precisando de ajuda em tempo integral. Nessa última fase, o paciente pode apresentar dificuldades de deglutição, sinais neurológicos, incontinência urinária e fecal.
Não existem remédios que curem definitivamente a Doença de Alzheimer, mas há tratamento através de remédios, e uma equipe multidisciplinar com neurologistas, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, psicólogos, e até mesmo psiquiatras quando tratando de causas mais graves.
Um dos medicamentos usados no tratamento de Alzheimer é a memantina, o seu procedimento de ação é desempenhado por meio de interação com receptores NMDA (receptor ionotrópico ativado pelo ácido glutâmico) bloqueando-os. Os pacientes que recebem memantina melhoram o desempenho nas atividades no dia-a-dia, tendo maior iniciativa, maior participação e interesse social, diminuindo o grau de dependência e melhora significativa das funções cognitivas.
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