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DOENÇA DE ALZHEIMER

Por:   •  26/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.401 Palavras (18 Páginas)  •  223 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

CAMPUS PARAÍSO

                                         

   

        

        

DOENÇA DE ALZHEIMER:

Apresentação da doença em seus aspectos clínicos e psicológicos

2014

André        Petry Gonçalves[pic 2]

RA: B886II0

                                         

   DOENÇA DE ALZHEIMER:

Apresentação da doença em seus aspectos clínicos e psicológicos

Atividade prática supervisionada do 2º semestre do curso de Psicologia, da disciplina Processos Psicológicos Básicos.

        

Professor: Joaquim de Oliveira Teles

São Paulo

2014

SUMÁRIO[pic 3]

SUMÁRIO        

1.        INTRODUÇÃO        

2.        ASPECTOS CLÍNICOS        

2.1.        O que é Alzheimer?        

2.2.        Diagnóstico        

2.3.        Fatores Influentes        

2.4.        Características        

2.5.        Tratamento        

2.6.        Prevenção        

3.        ASPECTOS PSICOLÓGICOS        

3.1.        Portador        

3.2.        Cuidador        

3.3.        Ambiente        

3.4.        Psicoterapia        

4.        CONSIDERAÇÕES        

REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da espécie humana na área da saúde e das pesquisas científicas tem provocado um fenômeno mundial que vem se tornando cada vez mais nítido: o envelhecimento populacional. Com o envelhecimento, novos desafios, antes desconhecidos, vêm à tona, como o decréscimo da qualidade de vida e as consequentes doenças senis. Dentre essas doenças, podemos citar o Alzheimer como uma das mais prejudiciais a população idosa e que, com seu avanço progressivo, tende a diminuir a qualidade de vida do afetado e do meio social onde ele vive.

Segundo estimativas do IBGE, existem cerca de 22,9 milhões de idosos no Brasil e de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), aproximadamente 6% deles sofrem deste mal. Um dos grandes problemas da doença é a sua detecção tardia devido ao seu início ‘silencioso’, podendo elevar ainda mais esse percentual. Os autores divergem sobre a quantidade de fases do Alzheimer, mas os sintomas iniciais são os mesmos: Apatia, desorientação, esquecer-se de compromissos, falta de atenção, entre outros. Esses pequenos sintomas, muitas vezes são associados a idade e não são levados ao conhecimento de médicos. Somente em casos mais graves que podem caracterizar um estágio mais avançado da doença é que o paciente, ou a família, resolve procurar ajuda médica.

Quando consultados precocemente, os médicos podem fazer o levantamento do histórico familiar, excluir outras doenças, fazer o mapeamento cerebral por ressonância magnética e acompanhar o desenvolvimento da doença, retardando o seu desenvolvimento. O tratamento, contudo, não visa a cura, pois ainda não foi encontrada, mas melhorar a qualidade de vida futura do paciente.

Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo apresentar a doença de Alzheimer a partir de seus aspectos clínicos e psicológicos, buscando delimitar as ações possíveis à Psicologia, para a melhoria do quadro, tanto para o paciente como para a família e a sociedade que o cerca.


  1. ASPECTOS CLÍNICOS

  1. O que é Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que reduz as capacidades pessoais e sociais do indivíduo. O paciente começa a perder as memórias recentes como, por exemplo, o que acabou de almoçar, mas tem lembranças de acontecimentos de anos atrás. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem, e cada vez mais ela fica necessitada da ajuda de outras pessoas até mesmo para sua higiene pessoal, se torando assim, totalmente dependente.

Doenças neurodegenerativas são caracterizadas pela perda seletiva, crônica, progressiva e simétrica de neurônios nos sistemas motor, sensório e ou cognitivo. Na doença de Alzheimer temos como região predominantemente afetada o córtex cerebral.

  1.  Diagnóstico

Detectar a doença muitas vezes pode ser bem complicado porque familiares e pessoas próximas acabam achando que é algum esquecimento por conta da velhice e não procuram ajuda de profissionais, mas é sempre importante ficar atento a qualquer “mudança” que o idoso manifestar como esquecimentos de coisas importantes que fazem parte do seu dia-a-dia por exemplo.

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