Debate Empirismo e Racionalismo
Por: izabela_cristina • 17/9/2019 • Relatório de pesquisa • 756 Palavras (4 Páginas) • 151 Visualizações
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Centro Universitário Augusto Motta
Psicologia
Atividade Prática Supervisionada 1
RELATÓRIO DO DEBATE EMPIRISMO E RACIONALISMO
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Psicologia da UNISUAM, na disciplina Epistemologia e História da Psicologia, ministrada por Felipe Degani.
Por: Izabela Cristina Ribeiro Coelho Dias de Souza
Rio de janeiro, 2018
Reflexões sobre a origem do conhecimento sempre existiram ao longo da trajetória do mundo, mas especificamente na idade moderna (sec. XV à XVIII) a teoria do conhecimento tomou novos rumos. O conhecimento empírico e o conhecimento racional obtiveram grande destaque nesta época, cada qual defendendo seu ponto de vista como única forma de se obter o conhecimento. Em cima deste tema, sob a supervisão do professor Felipe Degani, foi realizado um debate em sala de aula com a turma de psicologia pertencente ao primeiro período no turno matutino. A turma foi fragmentada em dois grandes grupos, sendo eles racionalistas e empiristas. Por ordem alfabética todos os alunos foram dispostos em um destes grupos e por isso, fui ordenada ao grupo racionalista onde apresentei argumentações defendendo o ponto de vista do mesmo e criticando todo conhecimento empírico.
Sabe-se que o racionalismo e o empirismo são escolas de pensamento que visam explicar a origem do conhecimento, no entanto elas divergem quanto a forma de se obter o mesmo. Para o empirismo, as experiências vão nos dar conteúdos e somente através dele alcançaremos o conhecimento. John Locke, considerado um dos principais filósofos empiristas acreditava que o ser humano era uma tabula rasa, ou seja, todo ser humano nasce como uma folha em branco e por intermédio das experiências que são alcançadas através de seus sentidos (tato, audição, visão, paladar e olfato) é que o homem poderia preencher essa folha. O racionalismo de René Descartes duvida taxativamente da experiência, afirmando que somente através da razão se pode conseguir o conhecimento.
Com base nisto, foram apresentadas argumentações no debate onde cada aluno defendia sua escola em pequenos grupos que foram repartidos entre 4 a 8 integrantes igualmente. Como racionalista, usei René Descartes como base para interceder que o conhecimento é advindo da razão e apenas dela. Descartes usava o argumento do sonho para defender sua tese: como sabemos que a vida real não é um sonho, e que o sonho não é nossa vida real? Como sabemos que podemos confiar nos nossos sentidos? A nossa consciência de que existimos é a única coisa confiável. A única coisa que não tem como ser uma ilusão é o fato de que eu penso. Se penso, existo. Porque eu não posso duvidar de que estou pensando, pois, para duvidar de que estou pensando, é preciso pensar. Logo, estou pensando, logo, existo.
Enquanto defendia o racionalismo, fui abordada com a posteriori empirista discordando dos conhecimentos inatos, afirmando novamente sobre a tabula rasa de Locke, e que nossas ideias derivam dos sentidos e das experiências. Segundo Locke, Deus nos conferiu apenas as faculdades para que pudéssemos adquirir conhecimento, dentro de certos limites. David Hume também filosofo empirista criticava as ideias inatas e defendia que as impressões são mais vividas do que as ideias, ou seja, as impressões são as causas das ideias. No entanto, para todo racionalista nossos sentidos são ilusórios, incertos e limitados. Ao longo do debate foram citados diversos fatos históricos como meios argumentativos, apresentei-lhes a teoria gravitacional como exemplo perfeito a priori, pois não podemos ver a gravidade, e nem a fazer funcionar, mas Newton já a conhecia antes da experimentação, na teoria.
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