Dependencia quimica
Por: Iasmim Collares • 3/12/2015 • Projeto de pesquisa • 3.007 Palavras (13 Páginas) • 274 Visualizações
INTRODUÇÃO:
Nos séculos XVI e XVII, as especiarias vindas da índia oriental como pau-brasil, açúcar, tabaco, eram chamadas de drogas pelos homens da época. A palavra droga provavelmente vem do holandês droog, que significa produtos secos e naturais, mais utilizados na medicina e na alimentação. (Henrique carneiro, 2005, p. 11).
As drogas são substâncias psicoativas naturais ou artificiais, podem ser ingeridas, injetáveis ou ainda inaláveis, e ao atingirem a corrente sanguínea alcançam o cérebro causando diversas reações, como a sensação de bem estar, apatia ou agressividade. Elas se dividem em dois grupos: drogas lícitas e ilícitas.
As drogas licitas são de livre produção e comercialização, como é o caso do álcool e do cigarro. Outros exemplos dessas drogas são os benzodiazepínicos e os anorexígenos.
As drogas ilícitas são aquelas proibidas por lei, e consequentemente não são de livre produção e comercialização. Temos nesse grupo a cocaína, maconha, heroína, crack, dentre outros.
O tratamento da dependência química requer cuidados terapêuticos de longo prazo, com o intuito de adquirir abstinência e fortalecer vínculos perdidos através da dependência como moradia, lazer, relações familiares, dentre outras, e de forma a promover a reabilitação psicossocial. Este tratamento deve ser longo e continuo para atender múltiplas variáveis de acordo com a demanda de cada cliente em suas peculiaridades. Em conformidade com o National Institute on Drug Abuse (NIDA, 1999), o ambiente terapêutico deve atender a alguns critérios da intervenção terapêutica, sendo este único e singular. Desta forma, o método utilizado no tratamento de um paciente é especifico para este. Portanto não servirá para outro. Sendo assim, o método terapêutico se difere de acordo às necessidades de cada paciente. O tratamento deve ser acessível e deve atender às múltiplas necessidades do paciente. A terapia medicamentosa é de grande importância, principalmente quando usada juntamente com outras intervenções, como a terapia cognitivo-comportamental, dentre outros critérios.
O ex-usuário deve ressocializar-se e integrar-se a um grupo para que se sinta útil e para que possa exercer sua cidadania.
À medida em que acontece o retorno do ex-usuário ao meio social, a família tem um papel extremamente importante para que ocorra o principio dessa reintegração de maneira natural, e para que este individuo se sinta, de certa forma, mais seguro e amparado para esta reinserção e para enfrentar possíveis dificuldades e preconceitos.
Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar a dependência química, falar sobre o processo de reabilitação do dependente, a importância da equipe multidisciplinar, o resgates de elos psicossociais (família, trabalho, sociedade etc.), o afastamento de ambientes propensos ao uso, novos amigos, vínculos religiosos.
Sabe-se pela descrição da literatura, que o passo mais difícil no processo de reabilitação do dependente químico é o processo de reestabelecer os vínculos com família, casa, rede de amigos, lazer, trabalho dentre tantos outros, além da abstinência a ser conquistada.
O trabalho visa mostrar as inúmeras dificuldades do processo de reabilitação, busca a compreensão e o entendimento acerca da dependência química, como se dá o processo de reabilitação, a contribuição da família neste processo e a influência das redes de apoio. A religião também pode ajudar. Há também as intervenções medicamentosas e psicológicas.
Como afirma Roehe (2004, p.399-407) “acredita que a manifestação da religiosidade constitui um fator determinante no processo de recuperação de dependentes químicos, sendo esta um requisito fundamental para a cura utilizado, sobretudo, em grupos de auto-ajuda, tais como os de narcóticos e alcoólicos anônimos.”
A pesquisa é relevante para uma melhor abrangência sobre da reinserção do dependente químico nos âmbitos psicológicos e sociais, tendo em vista que a dependência química acarreta um grande publico, e para que psicólogos e outros profissionais interessados, compreendam melhor a temática abordada.
JUSTIFICATIVA:
Sabe-se, pela descrição da literatura, que o passo mais difícil no processo de reabilitação do dependente químico é o processo de reestabelecer os vínculos com família, casa, rede de amigos, lazer, trabalho, dentre tantos outros, além da abstinência a ser conquistada.
O trabalho visa mostrar as inúmeras dificuldades do processo de reabilitação. Busca a compreensão e o entendimento a cerca da dependência química e de como se dá o processo de recuperação e dificuldades a serem enfrentadas. A família, redes de apoio, e a religião podem ajudar neste processo, além das intervenções medicamentosas e psicológicas.
A pesquisa é relevante para uma melhor abrangência acerca da reinserção do dependente químico nos âmbitos psicológicos e sociais, tendo em vista que a dependência química abrange um grande público, e para que psicólogos e outros profissionais interessados compreendam melhor a temática abordada.
Notam-se algumas dificuldades no processo de reintegração, como por exemplo a reinserção na sociedade que, quando confundida com reinserção no trabalho, muitas vezes provoca recaídas quando o individuo não consegue emprego. Este é outro grande problema enfrentado pelos reincidentes: o preconceito da população que não entende a dependência química como uma doença.
Os profissionais que trabalham com essa área, devem ter o cuidado de não manipular o dependente químico. Deve-se evitar que ele se torne dependente de outras situações com o intuito de substituir sua antiga dependência, pois esse é um trabalho que oferece tratamento para que o reincidente tenha total liberdade ao sair. Estes profissionais trabalham para que o sujeito encontre novamente sua autoestima e confiança, e assim possa fazer suas escolhas com total liberdade para isso.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:
Quais as contribuições da psicologia no tratamento e reinserção do dependente químico?
OBJETIVOS:
Objetivo geral:
Descrever as contribuições da psicologia na reinserção do dependente químico
Objetivos específicos:
• Falar da recuperação do dependente químico,
• Caracterizar a dependência química.
• Diferenciar drogas licitas e ilícitas.
• Caracterizar o tratamento o dependente químico na atualidade.
• Descrever o papel da equipe multidisciplinar.
• Descrever o papel do psicólogo.
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