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Dependência Química e Psicológica

Por:   •  24/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.635 Palavras (7 Páginas)  •  396 Visualizações

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ÉRICA SILVA FERNANDES

DEPENDÊNCIA QUÍMICA E PSICOLÓGICA: Avaliação, Diagnóstico e Tratamento

CAMPO GRANDE-MS

NOVEMBRO, 2017


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ÉRICA SILVA FERNANDES

RA 7367200492

DEPENDÊNCIA QUÍMICA E PSICOLÓGICA: Avaliação, Diagnóstico e Tratamento

Trabalho parcial de graduação apresentado como requisito para a disciplina: Psicopatologia I, no Curso de Graduação em Psicologia da UNIDERP, 2º ano, 4º semestre, sob a orientação da Prof.(a) Maria Célia Lacoski

CAMPO GRANDE-MS

NOVEMBRO, 2017

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO
  2. DESENVOLVIMENTO
  1. Conceito
  2. Reações
  3. Tolerância e Abstinência

2.4.Tratamento

  1. CONCLUSÃO
  2. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho teve como objetivo mostras uma visão geral sobre a Dependência Química e Psicológica, mostrando quais os desafios de quem enfrenta esse problema e citando algumas formas de tratamento. A metodologia utilizada neste trabalho foi a pesquisa, através de bibliografias.

“O uso de drogas e os aspectos inerentes a essa prática existem desde os primórdios da história da humanidade sendo natural do homem, através dos tempos, buscar o prazer supremo e o mínimo de sofrimento”. (Martins & Correa, 2004).


2. DESENVOLVIMENTO

  1.  Conceito

A dependência química é o último estágio no processo que envolve o abuso de drogas lícitas ou ilícitas. É considerada uma doença psiquiátrica de ordem biológica, psicológica e social (BioPsicoSocial), provocada e mantida pela autoadministração compulsiva de drogas independendo dos resultados benéficos ou maléficos e, posteriormente o desejo de se manter abstinente (Lemos, 2013).

A característica essencial da Dependência de Substancia consiste na presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos indicando que o indivíduo continua utilizando uma substancia, apesar de problemas significativos relacionados a ela. (DSM-IV, 2002, p. 208).

A dependência química está classificada entre os transtornos psiquiátricos, sendo considerada uma doença crônica que pode ser tratada e controlada simultaneamente como doença e como problema social. (OMS, 2001).

Os fatores que levam o indivíduo a tornar-se um dependente químico são variáveis e alguns indefinidos. (Kessler, Diemem e Pechanski, 2004)

Falta de controle, impulsividade e incapacidade de ceder diante de pressão de grupos sociais, são características que indicam um alto grau de dependência, estando nesse estágio o organismo do indivíduo já está bastante comprometido pela substancia. (Silva, 2000 p.25),

Os padrões de comportamento e transtornos são comuns entre os dependentes químicos e tem características próprias, entre elas estão:

  • Onipotência: o indivíduo acredita estar sempre no controle;
  • Megalomania: tendência exagerada ao crer na possibilidade de realizar um intento visualizando sempre o resultado;
  • Manipulação: mentalidade de que tudo se faz pela realização de seus desejos, principalmente pela obtenção e uso de substancias psicoativas;
  • Obsessão: atitudes insanas pelo desejo de consumir drogas;
  • Compulsão: atitudes desconexas, incoerentes com a realidade provocadas pelo desejo intenso e necessidade de continuar a consumir a substancia;
  • Ansiedade: necessidade constante da realização dos desejos;
  • Apatia: Falta de empenho para a realização de objetivos e metas;
  • Autossuficiência: mecanismo de defesa usado para afastar da consciência os sentimentos de inadequação social gerando uma falsa sensação de domínio;
  • Auto piedade: um tipo específico de manipulação que o dependente usa para conseguir realizar algum propósito;
  • Comportamentos antissociais: repertório comportamental gerado pela instabilidade emocional que o indivíduo desenvolve sem estabelecer vínculos tendo sua imagem marginalizada pelo meio social;
  • Paranoia: desconfiança e suspeita exagerada de pessoas ou objetos, de maneira que qualquer manifestação comportamental de outras pessoas é tida como intencional ou ruim. (Cunha, (2006, p.35).

  1. Reações

 

As reações variam muito no uso de cada tipo de substância, que são sintomas considerados mais leves no uso de substâncias lícitas, como o café, os ansiolíticos e o álcool e aos sintomas mais graves no uso de substâncias ilícitas no caso das psicoativas, como cocaína, crack e maconha.

Mas existem sintomas que são considerados em quase todos os casos de dependência, independente da substancia, exemplos:

Negligência e desonestidade

O trabalho, os relacionamentos e até a própria aparência passam a ser tratados de forma negligente, com pouca ou nenhuma dedicação. Isso acontece porque a dependência faz com que tudo gire em torno do vício: tudo na vida da pessoa é guiado pela sua “necessidade” por determinada substância. As mentiras costumam começar aos poucos, com coisas pequenas como desculpas inventadas para fugir de um compromisso, por exemplo. No entanto, a tendência é que essa atitude aumente com o tempo, chegando a ser tão frequente que a pessoa começa a mentir para si mesma.

Descontrole financeiro

A dependência química costuma ter grande impacto sobre a situação financeira da pessoa, pois as substâncias normalmente custam caro e passam a ser um gasto frequente no seu cotidiano. Assim, o controle financeiro fica cada vez menor.

Para poder sustentar seu vício, é comum o dependente químico começar a vender objetos pessoais ou, ainda, realizar pequenos furtos. Nesse último caso, a pessoa costuma pegar alguns itens da casa para vender e conseguir algum dinheiro.

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