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Desenvolvimento Físico Na Segunda Infância

Por:   •  9/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.183 Palavras (9 Páginas)  •  1.957 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Curso: Psicologia

Disciplina: ATPS Psicologia do Desenvolvimento

Criança e Adolescente

Grupo: D – Desenvolvimento Físico Na Segunda Infância

SUMÁRIO

  1. DESENVOLVIMENTO FÍSICO: SEGUNDA INFÂNCIA – 3 A 6 ANOS 3
  2. HABILIDADES MOTORAS 3
  3. GRÁFICO HABILIDADES MOTORA 5
  4. FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL (3 A 6 ANOS)6
  5. COORDENAÇÃO MOTORA 7
  6. ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA – 3 A 6 ANOS 8
  7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

  1. DESENVOLVIMENTO FÍSICO: SEGUNDA INFÂNCIA – 3 A 6 ANOS

No processo do crescimento da criança na segunda infância elas se tornam mais finas e compridas, elas tendem ter mais problemas de sonos devido não haver tanta necessidade de dormirem como na primeira infância, desta forma impactando e gerando dificuldades de adaptação. Inicia aperfeiçoamentos para suas capacidades de correr, saltar e arremessar coisas, melhora suas capacidades de amarrar cadarços, desenhar em papeis e não em paredes, se servir em tigelas para se alimentar, nesse período inicia a demonstração da preferência da mão direita ou esquerda.

Aos 3 anos o corpo da criança inicia as modificações da aparência, os braços e pernas se esticam, a barriga se comprime, desenvolvendo músculos abdominais, a cabeça é um pouco grande, mas o restante do corpo continuam aumentando, iniciando um processo de semelhança proporcional com o corpo adulto.

Os meninos possuem mais músculos por quilo de peso corporal e tendem a crescer mais que as meninas já as meninas tem mais tecidos gordurosos. Nessa idade as crianças tendem a crescer 5 a 13 cm e adquirem 1,8 a 2,7 kg por ano. A criança se torna mais forte fisicamente, pois o desenvolvimento muscular e esquelético continua, a cartilagem transformam em ossos em processo mais rápido, tonando-se mais duros, firmando o corpo da criança e protegendo mais os órgãos internos.

Todas essas mudanças ocorrem também no cérebro e sistema nervoso, amadurecendo ainda mais e promovendo uma amplo desenvolvimento e habilidades motoras. Os desenvolvimentos dos sistemas respiratório e circulatório modificam juntamente com energia e força o sistema imunológico, tornado a criança cada vez mais saudável. As crianças desta idade comem menos que os bebes proporcionalmente pelo seu tamanho, como o crescimento é desacelerado precisam menos de calorias.

Aos 3 anos os dentes primários ou dentes de leites já estão nascidos, já os dentes permanentes iniciam a troca em torno de seus 6 ano.

  1. HABILIDADES MOTORAS

Entre os 3 e 6 anos da vida a criança iniciam grandes avanços para habilidades motoras gerais que são: correr e pular, que envolvem grandes partes dos músculos. A coordenação melhora devido o desenvolvimento do córtex das áreas sensórias e motora, fazendo com que a criança entenda a capacidade entre o que a sabem fazer e o que querem fazer.

As competências são variadas de acordo com as crianças, isso é devido sua herança genética e estímulos e oportunidades de aprender e praticar habilidades que envolvem a capacidade motora. De acordo com a pesquisa realizada pelo AAP – Committee on Sports Medicine and Fitness, as crianças menores de 6 anos ainda não possuem capacidade física suficiente para segurar e arremessar uma bola, desta forma para o desenvolvimento físico é eficaz quando é trabalhado e estimulado com brincadeiras ativas e não estruturais.

Já as habilidades motoras refinadas, exigem das crianças coordenação com as mãos, olhos e pequenos músculos, por exemplo, para amarrar os sapatos. Essa evolução desenvolve na criança a responsabilidade de assumir seu cuidado pessoal, fazendo com que sintam independência e reforçando mais seus atos e estimulando mais suas habilidades.

O sistema de ação é conhecida pela capacidade que a criança possui em mesclar o sua aprendizagem já adquirida anteriormente com a nova, ela acrescenta todo sua aquisição no seu progresso e aumentando cada vez mais sua capacidade motora e estimulando sus músculos.

  • Habilidade Motoras Gerais: Habilidades físicas, como pular e correr, envolvem músculos maiores.
  • Habilidades Motoras Refinadas: Habilidades que envolvem copiar figuras, as quais envolvem os músculos menores e a coordenação entre os olhos e as mãos.
  • Sistema de Ação: Combinações cada vez mais complexas de habilidades mais simples previamente adquiridas, as quais permitem uma gama mais ampla ou mais precisa de movimentos e maior controle do ambiente.

  1. GRÁFICO HABILIDADES MOTORAS

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Entre os três e os seis anos, há a transição na construção da estrutura espaço-temporal e do esquema corporal. O jogo atua positivamente nesse estágio, principalmente o simbólico, porque atende aos anseios ao lidar com a imaginação, busca-se o equilíbrio assimilando a realidade e não se adaptando a ela. Na fase pré-escolar, a criança entra no período de estruturação do esquema corporal, da percepção do espaço volta-se para a percepção do próprio corpo e suas diferentes partes. Em seguida estabelecerá sua imagem corporal, totalmente dependente das sensações cenestésicas e proprioceptivas vivenciadas.

As atitudes da criança de três anos são espontâneas e é assim que ela prosseguirá na sua exploração do ambiente. Aos quatro anos toma-se consciente do que provoca nas outras pessoas, então perde sua espontaneidade e utiliza-se do jogo expressivo para se identificar  com pessoas de grande significado em sua vida. A coordenação de braços e pernas e a óculo manual está estabelecida e as atividades como vestir-se e alimentar-se são possíveis. Há ainda a presença de sincinesias, pois a dissociação motora é limitada. Por volta dos quatro a cinco anos, define-se a dominância lateral, auxiliando a orientação do corpo no espaço.

A lateralização é o processo de expressão da assimetria funcional dos dois hemisférios  cerebrais, manifesta-se pela dominância lateral hemisférica demonstrada por uma preferência quanto ao uso de uma das metades corporais. Essa prevalência pode ser homogênea, quando todos os membros preferidos estão situados do mesmo lado; ou cruzada quando nem todos os membros preferidos se situam do mesmo lado. Nesse último caso, as pessoas podem apresentar alguns problemas, afinal as funções relacionadas à lateral idade estão divididas para os dois lados. Acredita-se na possibilidade dessas pessoas possuírem uma homogeneidade na lateralização, mas por imposição familiar ou social passaram a utilizar o segmento não dominante, a esse fenômeno dá-se o nome de lateralidade de utilização.

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