Doenças sexualmente transmissiveis
Por: geovanna_amancio • 1/3/2016 • Trabalho acadêmico • 934 Palavras (4 Páginas) • 229 Visualizações
Evitando a gravidez na adolescência
Muita gente ainda acha que as pessoas se arriscam em algumas situações por conta da falta de informação. Para se desenvolver ações de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS, bastaria informar adolescentes e jovens sobre seus riscos e quais as formas de se protegerem dessas doenças. A informação é muito importante, mas por si só não garante que uma pessoa, se comporte dessa ou daquela maneira e também acham que a melhor forma de trabalhar a prevenção é fazendo terrorismo, quem já viu pênis e vaginas totalmente destruídas pelas DST sabem que elas causam mais repulsa do que mudanças de comportamento. Entre 1980 á 1990 algumas propagandas que circulavam na época associavam AIDS à morte e, ainda, sugeriam que os profissionais do sexo e os homossexuais eram os (as) responsáveis pela disseminação da epidemia.
Longe de funcionar como forma de prevenção, as campanhas terroristas faz com que, em primeiro lugar, as pessoas se afastem do problema, achando que “aquilo’’ não tem nada a ver com elas e que, portanto, não tem que mudar em nada o seu comportamento. Também, em vez de motivar as pessoas para se prevenir, campanhas terroristas aumentam o preconceito em relação tanto a quem tem uma orientação sexual diferente da heterossexual, quanto a quem vive com HIV e aids. A experiência brasileira mostra que existem vários caminhos para se desenvolver ações de prevenção, passando por propostas de oficinas, cenas e brincadeiras. Mostra também, praticas sexuais mais seguras. Viver livre do estigma e de qualquer tipo de discriminação é um direito humano básico e que deve ser respeitado.
Os países europeus industrializados oferecem educação sexual abrangente e universal há muito mais tempo que os Estados Unidos. Programas amplos estimulam os jovens a adiarem as relações sexuais, mais também visam a melhorar o uso de contraceptivos entre adolescente sexualmente ativo. Esses programas incluem educação sobre sexualidade e aquisição de habilidades para tomar decisões sexuais responsáveis e para se comunicar com os parceiros. Existe um projeto no Brasil de saúde e prevenção nas escolas. Esses projetos fornecem informações sobre riscos e consequências da gravidez na adolescência. Sobre os métodos de controle da natalidade e onde obter ajuda medica e contraceptiva. Os programas voltados aos rapazes enfatizam a importância de se adiar a paternidade e a necessidade de assumi-la com responsabilidade quando ela ocorrer.
No Brasil desde 1995 o ministério da saúde e o ministério da educação têm, conjuntamente, reunidos esforços para que temas em saúde sexual e saúde reprodutiva sejam trabalhados nas escolas. “Do trabalho integrado entre os dois ministérios nasceu o ‘‘Projeto Escolas”. O projeto teve como elementos inovadores a disponibilização de preservativos nas escolas, integração entre as escolas e as unidades básicas de saúde, respeitando a autonomia dos sistemas educacionais e das escolas. A maneira como o processo vem sendo conduzido fortalece a integração entre esses dois ministérios, trazendo uma resposta positiva ás escolas e ás unidades de saúde que já desenvolve ações, em saúde sexual e saúde reprodutiva.
Em 2006, de acordo com dados do censo escolar, 95% das escolas de educação básica declaram trabalhar com algum tema de saúde e, destas, 68% das escolas de ensino fundamental e 97% das escolas de ensino médio trabalham com prevenção as DST/AIDS. Ainda os dados de 2006 nos apontam que 18% das escolas de ensino médio que trabalham algum tema de saúde distribuem preservativos. O projeto e aplicado nas escolas, pois os sistemas de ensino abrigam aproximadamente 62% de adolescentes e jovens entre 10 e 24 anos de idade.
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