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Dor e Cultura na Infância

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.662 Palavras (15 Páginas)  •  137 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

1.1 Objetivos 3

1.2 Objetivos Específicos 3

1.3 Palavra-Chave 3

2. DOR E CULTURA: ABORDAGEM INFANTIL 4

2.1 Dor relacionada a questões emocionais e sentimentais 5

2.2 Dor como uma questão biológica 7

2.2.1 Mecanismos da dor 7

2.2.2 Dor e Infância 8

2.2.3 Dor e Recém-Nascido 8

2.3 Dor como uma questão religiosa 10

2.4 Dor como condição humana 10

2.5 Dor relacionada ao hábito de vida 10

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

REFERÊNCIAS 15

APÊNDICE 16

Observação do Garoto no Filme “Em Busca Da Luz” 16

1. INTRODUÇÃO

O referente trabalho tem por finalidade compreender o comportamento diante da dor especialmente o comportamento infantil.

Experiências dolorosas repetidas em estágios precoces do desenvolvimento podem trazer mudanças no limiar de dor com consequências para o resto da vida. Os prematuros não só são capazes de sentir dor como também são mais sensíveis do que crianças mais velhas (Fitzgerald & Beggs, 2001). Podemos levar em consideração que a dor está sempre associada aos fenômenos neurofisiológicos, por serem considerados iguais para todos os seres humanos, temos que as diferenças nas experiências e descrições dolorosas são explicadas por elementos culturais, psicológicos e sociais encontrados nas formas como se percebe e se vivencia a dor.

1.1 Objetivos

Mostrar uma visão bibliográfica sobre a dor, visando esclarecer as vias de ação e sua relação com alterações comportamentais e fatores culturais, sociais e de saúde que sejam relevantes ao processo de dor identificando como isso afeta o desenvolvimento infantil e como acontece a dor em seu processo fisiológico.

1.2 Objetivos Específicos

Analisar o comportamento humano frente à dor;

Apresentar questões referentes ao comportamento e a dor infantil;

Identificar aspectos biopsicofisiológicos e culturais que apresentam a dor.

1.3 Palavra-Chave

Desenvolvimento, Dor, Infância, Comportamento.

2. DOR E CULTURA: ABORDAGEM INFANTIL

A cultura exerce grande influência em todos os aspectos da vida das pessoas, incluindo suas crenças, comportamentos, percepções, emoções, religião, estrutura familiar, linguagem, alimentação, vestuário, imagem corporal e, entre outras situações, exerce um poderoso efeito na tolerância ou não à dor. Isto pode ser constatado em situações nas quais estímulos, que produzem dor insuportável em uma pessoa, podem ser perfeitamente toleráveis por outra pessoa. (DENARDIN et al, 2007)

Vamos definir cultura como sendo um conjunto de teias e significados que o próprio homem teceu e na qual se encontra amarrado. (DENARDIN et al, 2007)

A dor é uma parte inseparável da vida cotidiana, sendo um dos sintomas mais presentes na prática dos profissionais de saúde.

Conforme (Denardin et al, 2007) a dor constitui-se em uma experiência privada e subjetiva, não resultando apenas de características biológicas, mas integra também fatores emocionais e culturais. A dor é um elemento crucial para a proteção e manutenção da vida, pois é um sinal de algum tipo de dano. Cada cultura ou grupo social, e às vezes, até cada família, tem uma linguagem de sofrimento única e característica, que é um conjunto complexo de termos próprios por meio do qual os indivíduos enfermos fazem com que as outras pessoas se tornem cientes de seu sofrimento.

Assim, podemos dizer que existe uma forma de as pessoas comunicarem a dor, estando às mesmas intimamente ligadas a padrões culturais de valorização ou desvalorização e da exteriorização e resposta á dor e ao sofrimento.

A tolerância à dor varia muito e estão relacionadas a fatores sensoriais (extensão e localização da lesão), a fatores genéticos, fatores emocionais (medo, ansiedade, raiva), fatores culturais (aprendizagem, experiências anteriores, significados simbólicos da dor) e fatores sociais. (DENARDIN et al, 2007)

Além disso, a visão da dor pode ser muito diferente entre profissionais de saúde e pacientes. Alguns pacientes podem não se sentirem doentes, se não sentirem dor. Por outro lado, para profissionais, nem sempre a enfermidade é associada a alguma dor, como é o caso de alguns tumores indolores. (DENARDIN et al, 2007)

Sintetizando alguns aspectos relacionados às crenças, aos modos de expressão e avaliação da dor podemos caracterizar:

2.1 Dor relacionada a questões emocionais e sentimentais

A sensação dolorosa associada ao psiquismo do indivíduo, ao nervosismo, a tensões emocionais, à carência afetiva, à personalidade, dentre outros fatores. Muitas culturas relacionam a dor ao estado psicológico da pessoa, o que muitas vezes pode determinar a intensidade da dor e o seu grau de aceitação pelo indivíduo. (DENARDIN et al, 2007)

Na segunda infância, período que vai dos sete aos doze anos, nessa fase o crescimento físico diminui, porém as forças e habilidades físicas se aperfeiçoam. Nesta fase há também a diminuição do egocentrismo, se dá o início do pensamento lógico, a memória aumenta, há ganhos cognitivos, o autoconceito torna-se mais complexo, influenciando a autoestima e os amigos passam a ser fundamentais para a socialização da criança nesta etapa. (PIAGET, 2011)

A teoria da Maturação de Gesell aponta acerca de característica de crianças com a idade a partir dos cinco anos. Diz que nesta etapa seus principais pontos são: a higiene pessoal, a alimentação, sono, banho, e vestir; expressão emocional, atitudes afetivas e atitudes afins; receios

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