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EM NOME DA INCLUSÃO

Por:   •  25/9/2018  •  Resenha  •  873 Palavras (4 Páginas)  •  147 Visualizações

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Curso: Psicologia

Disciplina: Psicologia, Ciência, História e Profissão

Professora: Ângela Anastácio Silva

Aluna: Thainá Felizarda Ribeiro – CPD: 047048

ATIVIDADE AVALIATIVA - ANÁLISE DA REPORTAGEM EM NOME DA INCLUSÃO

Reportagem Em Nome Da Inclusão publicada na revista Psicologia Ciência e Profissão – Ano 3 - Diálogo nº 4 -  Dezembro/2006, pág. 56 á 58.

A reportagem aborda sobre os hospitais psiquiátricos no Brasil e o empenho dos profissionais da saúde, inclusive do Psicólogo, em acabar com os manicômios, prestando atendimentos e tratamentos mais humanizados a todos que necessitam de tratamento mental.

O assunto é tratado na reportagem por meio de entrevistas, onde os entrevistados expõem suas experiências e opiniões a respeito do assunto abordado.

Referências citadas na reportagem: Documentário Em nome da razão, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, Programa do Governo Federal De Volta Para Casa; Plano de Reorientação da Assistência Psiquiátrica, Congresso Nacional de Trabalhadores de Saúde Mental, Movimento Antimanicomial, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH).

A reportagem trás como referência para retratar o cenário dos manicômios nos anos 70 o documentário Em nome da razão produzido pelo cineasta Helvécio Ratton em 1979, no antigo Hospital Psiquiátrico de Barbacena em Minas Gerais. O documentário foi importante por mostrar a realidade dos pacientes internados e a ineficácia dos tratamentos para doenças mentais nos manicômios.

Num primeiro momento a reportagem aborda sobre os avanços relacionados á diminuição do número de internados no rebatizado Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena e na diminuição dos hospitais psiquiátricos em todo o Brasil. Diminuições resultantes dos programas de governo como o De Volta Para Casa, que dá auxílio aos portadores de doenças mentais que ficaram internados por mais de dois anos. Esse programa possibilita a autonomia do reabilitado, pois o dará acesso aos bens de consumo, como cita a Psicóloga entrevistada Maria Helena Jabur. Outro fator que contribuiu significativamente para a redução das instituições psiquiátricas foi a aprovação pelo Ministério da Previdência e Assistência Social do Plano de Reorientação da Assistência Psiquiátrica, que visava a substituição dos hospitais por redes ambulatoriais de saúde mental com equipes multidisciplinares, incluindo nessa equipe o psicólogo.

Um dos pontos abordados pela reportagem é sobre o quantitativo de hospitais psiquiátricos existentes no Brasil durante o regime militar, que é de suma importância para compreender o motivo de tantas instituições psiquiátricas durantes os anos 60, 70 e 80. Os hospitais psiquiátricos durante a ditadura eram utilizados para excluir da sociedade não só pessoas que sofriam alguma doença mental, mas também aqueles que iam contra o governo vigente. Os hospitais eram utilizados como centro de tortura, que violavam uma série de direitos humanos a todas as pessoas que lá estavam internadas.

O segundo momento trata dos movimentos e projetos antimanicomiais, resaltando através do depoimento de Milton Freire o papel do psicólogo no tratamento das doenças mentais através da terapia que passa a ser colocada no mesmo patamar da medicação.

O Movimento Antimanicomial foi importante para a reforma da assistência a saúde mental, pois atingiu a sociedade e o governo, que criou o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no final dos anos 80. O CAPS surge com a proposta de substituir a internação, ofertando cuidados clínicos, buscando incentivar a recuperação e a inserção social. Outro avanço foi a aprovação da Lei nº 10.216 que garante a proteção aos diretos humanos dos portadores de transtornos mentais. Para avaliar os serviços de saúde o governo federal criou o Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH), que faz as fiscalizações em instituições públicas e privadas conveniadas ao SUS.

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