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ENTREVISTA COM PSICÓLOGO ESCOLAR

Por:   •  4/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  692 Palavras (3 Páginas)  •  687 Visualizações

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

CÂNDIDA PIEDADE

JÉSSICA CONCEIÇÃO

MARILENE ELPÍDIO

SUZANA SIMÕES

TATIANA VASCONCELOS

ENTREVISTA COM PSICÓLOGO ESCOLAR

 

Salvador

2014

CÂNDIDA PIEDADE

JÉSSICA CONCEIÇÃO

MARILENE ELPÍDIO

SUZANA SIMÕES

TATIANA VASCONCELOS

ENTREVISTA COM PSICÓLOGO ESCOLAR

Trabalho apresentado ao curso de graduação em Psicologia, Faculdade Maurício de Nassau, como requisito parcial para obtenção de nota na 2ª unidade da disciplina Psicologia Escolar.

Orientador: Professora Rosângela Neto

Salvador

2014

Como foi a entrevista?

A entrevista foi realizada ás 15hs30min, do dia 04/12/2014, na FSBA – Faculdade Social da Bahia, na casa onde funciona o serviço de assistência a Comunidade, que fica na Rua Macapá 241, Ondina - Salvador – BA, com o psicólogo Psicanalista – Luis Lopes.  

A casa, cuja fachada branca e azul, se destacando dos demais prédios, a entrada tem segurança. Entramos por um portão que dava acesso ao jardim e passamos por um corredor pequeno que dava acesso ao primeiro andar. Fomos recebidos pela secretária Clécia que informou da nossa chegada ao psicólogo.

Ele nos recebeu com tamanha alegria, com atenção procurando ser o mais claro possível nas suas informações.


RESPOSTAS

  1. Os psicólogos podem colocar a sua intervenção na escola, identificando as questões e levando a uma patologia, por exemplo. Vai depender do contexto que o aluno está inserido e este com suas outras relações, pois, devido ao modelo de educação atual, a escola tem funcionamento diferenciado e isso é pesado à maneira como o psicólogo vai interagir com professor, aluno, escola e direção. A diferença é de poder entender que relações são produzidas na escola e mostra porque esses alunos tem esse tipo de conduta diante do contexto escolar. A interação não de uma responsabilização do aluno por si só, mas considerar que existe uma construção e produção das subjetividades, e entender na interação dessa criança como um todo (funcionários – professores – colegas - familiares). A escola é vista como possibilidade de solução, mas o aluno tem a sua integralidade e suas relações que o compõe, pois na escola é que surgem as demandas das crianças sendo assim, terá que ouvir o sujeito, o que ele demanda na sua singularidade, para assim conseguir uma intervenção.

  1. Há uma especificidade conforme a realidade social. De um modo geral, os alunos na escola pública pensam na sua futura profissão como forma de ganhar dinheiro e na escola particular a profissão é escolhida pelos pais. O psicólogo escolar tem que entender o contexto antes de agir, evitando a padronização, pois cada caso é um caso, a escuta também é importante permitindo observar o aluno como funciona e reage a situação.
  1. Temas do cotidiano como drogas e violência são assuntos recorrentes na escola e impossível fechar os olhos para tal assunto que provoca tamanha polêmica. Devido á transição que o mundo está passando em termos de trabalho, família, puberdade precoce, esvaziamento de autoridade, etc., podemos lançar uma questão: Por que os alunos estão utilizando disso para se manifestarem? Que função as drogas tem para esse sujeito?  Portanto, o Psicólogo deve evitar julgamento moralista, ou seja, procurar entender a função da droga e violência para o sujeito e ver outras possibilidades desse indivíduo se construir, obviamente com a ajuda do profissional, de lidar com a dor para manifestar-se de outra forma.

4. É de fundamental importância a formação desse profissional. Como esse futuro psicólogo busca a sua individualidade, no que ele deve se ater para a sua formação e não ficar preso à teoria e estar sempre se atualizando, criando alternativas para esse sujeito estar no mundo. Atualmente, a tendência do psicólogo é atuar em políticas públicas (ONG, Órgãos Públicos), multidisciplinar. A formação só para clínica fica cada vez mais difícil se inserir no mercado do trabalho.

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