EUTANÁSIA Á LUZ DO CONCEITO DE BIOÉTICA E A SINGULARIDADE SUBJETIVA DO SUJEITO
Por: martamvs • 29/8/2018 • Trabalho acadêmico • 529 Palavras (3 Páginas) • 247 Visualizações
FACULDADE PAULISTA DE SÃO CAETANO DO SUL[pic 1]
EUTANÁSIA Á LUZ DO CONCEITO DE BIOÉTICA E A SINGULARIDADE SUBJETIVA DO SUJEITO
REFORMA PSIQUIÁTRICA, BIOÉTICA EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA, EPIDEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS NO BRASIL
SÃO PAULO, 2018
FACULDADE PAULISTA DE SÃO CAETANO DO SUL
EUTANÁSIA Á LUZ DO CONCEITO DE BIOÉTICA E A SINGULARIDADE SUBJETIVA DO SUJEITO
Trabalho mensal elaborado para o curso de após Graduação em Saúde Mental e Psiquiatria para a disciplina Reforma Psiquiátrica, Bioética em Saúde Mental e Epidemiologia dos Transtornos Mentais no Brasil.
SÃO PAULO, 2018
O presente trabalho visa proporcionar uma breve reflexão sobre o tema “eutanásia”, fundamentado à luz da bioética e considerando a singularidade subjetiva do sujeito, tomando como base o documentário “o direito de morrer.
A bioética tem como objetivo refletir sobre os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, ou seja, ela visa subsidiar as pessoas no enfrentamento de conflitos éticos que surgirão no decorrer da vida profissional e se posicionar diante deles de maneira ética, considerando os riscos dessas possíveis intercessões.
Vista por alguns como um suicídio assistido, a eutanásia diz respeito a uma situação em que o paciente quer morrer, mas, por alguma incapacidade física, não consegue realizar sozinho o seu desejo, necessitando de alguém que o assista na tarefa de pôr um fim à vida, sendo poucos os países que autorizam e reconhecem esse ato como sendo legal, dentre eles a Suíça. No documentário “ O Direito de Morrer” a instituição “Exit” por meio de uma equipe de voluntários, presta aos doentes crônicos e portadores de deficiências irreversíveis, auxílio para não prolongar uma vida dolorosa de agonia e sofrimento, colocando em questão o direito de escolher de que forma se quer morrer.
A ideia de que nossa vida não nos pertence e de que nosso corpo é sagrado faz com que a eutanásia pareça completamente absurda, o que demonstra a necessidade de uma reflexão humanística, em especial na formação dos novos profissionais da área da saúde, onde o desejo do paciente e sua liberdade de escolha fica em segundo plano, submetido à decisão de terceiros, em geral submetido ao poder de decisão centrado na figura do médico, submetido a atos técnicos de promoção da saúde e prolongamento da vida a qualquer custo, onde a vida parece assemelhar-se mais a uma concepção de obrigação do que de um direito. É possível ter certa autonomia quando se está morrendo e assegurar que a nossa própria morte se dê de uma forma digna?
Para o ser humano, não basta sobreviver; importa viver e viver bem, uma vida com sentido, respeitando a singularidade, a subjetividade e o significado de estar vivo para cada sujeito. Não existe definição única do que é viver e do que é morrer, contudo é possível sustentar, que cada indivíduo tem um sentido singular para sua existência que pode não coincidir com o sentido fisiológico.
4. REFERÊNCIAS
Braz, M.; Schramm, F. (2012). Bioética e pesquisa em saúde mental. Fundação Oswaldo Cruz: Rio de Janeiro.
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