Educação Parental: como criar filhos tolerantes à frustração
Por: amd_anzolim • 20/6/2021 • Trabalho acadêmico • 9.500 Palavras (38 Páginas) • 151 Visualizações
UNIVERSIDADE CESUMAR - UNICESUMAR
ATIVIDADE DE ESTUDO PROGRAMADA
PSICOLOGIA
3º Semestre - Noturno
AMANDA DOS PASSOS ANZOLIM
RA 200158222
GIOVANA DE MORAIS GOMES
RA 201494122
GUSTAVO FRANÇOSO CORREIA
RA 200543762
GIOVANA ANDRETTO CAMARGO
RA 201493742
EDUCAÇÃO PARENTAL: COMO CRIAR FILHOS TOLERANTES À
FRUSTRAÇÃO
ATIVIDADE DE ESTUDO PROGRAMADA DO 2º BIMESTRE
MARINGÁ
2021
UNIVERSIDADE CESUMAR - UNICESUMAR
ATIVIDADE DE ESTUDO PROGRAMADA
EDUCAÇÃO PARENTAL: COMO CRIAR FILHOS TOLERANTES À
FRUSTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
As famílias brasileiras estão vivenciando um momento histórico que já é objeto
de estudo de alguns pesquisadores, pois trouxe grandes alterações na dinâmica
familiar, tanto no cenário internacional, quanto no Brasil, e que pode trazer
consequências para o desenvolvimento das crianças.
Em 2019, o mundo teve conhecimento de um novo vírus ,o SARS-COV-2, que
tem alto índice de contágio e que pode evoluir para uma síndrome respiratória aguda
grave. Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a
contaminação pelo SARS-COV-2, Coronavírus ou COVID-19, como pandemia. Por se
tratar de um vírus novo, o tratamento farmacológico ainda era desconhecido e com
objetivo de reduzir a transmissibilidade do vírus e retardar sua progressão, algumas
ações não farmacológicas foram ampliadas, dentre elas a quarentena domiciliar, que
foi estendida para toda a população ao invés de somente para os casos suspeitos,
assim, acreditava-se que haveria uma redução na progressão do contágio evitando
um esgotamento do sistema de saúde, que teria tempo hábil para se programar e
suprir a alta demanda que foi estimada pelos especialistas (BRASIL,2020).
Embora várias medidas preventivas tenham sido realizadas e que vacinas
tenham sido desenvolvidas, a imunização de toda a população ainda não é uma
realidade e o surgimento de novas variantes do vírus podem prorrogar essa
necessidade de distanciamento e de medidas de contenção não farmacológicas
(BRASIL, 2021).
A determinação do distanciamento social, que leva ao confinamento no
contexto doméstico, como única forma de prescrição disponível para o
enfrentamento dessa adversidade, trouxe novos e grandes desafios
para as famílias, tais como: convivência próxima por longos períodos
de tempo; ausência da rotina de ir a escolas, creches, núcleos
assistenciais, esportes e lazer; trabalho realizado a distância dos pais;
rearranjo do ambiente físico para acomodar as demandas de trabalho,
estudos e brincadeiras; sobrecarga de trabalho doméstico;
instabilidade no emprego, desemprego e problemas financeiros; falta
ou irregularidade do suporte regular dos serviços de saúde e
assistência social e comunitária à família, separação de familiares,
entre outros. (LINHARES; ENUMO, 2020, p.4).
De acordo com artigo das autoras Linhares e Enumo (2020) sobre os efeitos
da pandemia de COVID-19 no desenvolvimento infantil, se por um lado esse rearranjo
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familiar resultante do distanciamento permitiu que as crianças passassem mais tempo
com as famílias, por outro, ele impossibilitou vivências importantes para as crianças
no âmbito escolar e que as auxiliam nesse processo de conseguir desenvolver
recursos que possibilitem encarar as frustrações, especialmente na educação infantil,
onde as interações são extremamente relevantes para o desenvolvimento, pois juntas
as crianças negociam decisões, enfrentam
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