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Educação dos filhos

Por:   •  9/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.015 Palavras (13 Páginas)  •  364 Visualizações

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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRAS – FACEL

EDUCAÇÃO DOS FILHOS

CURITIBA

2014

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRAS – FACEL

Edina Santos

Kellen B. Y. Areias

Mariza Oliveira

Maurício

Patrícia Amanda

Rosa Zabott

Sérgio Rogério

EDUCAÇÃO DOS FILHOS

Trabalho apresentado na disciplina

de Psicologia do Desenvolvimento III

do curso de Psicologia da Facel, sob

orientação do Professor Michel

CURITIBA

2014

INTRODUÇÃO

A família ainda é o lugar privilegiado para a promoção da educação infantil. Apesar de a escola, televisão, e outros exercerem influência na formação da criança, os valores morais e os padrões de conduta são adquiridos essencialmente através do convívio familiar. Quando a família deixa de transmitir esses valores adequadamente os demais veículos formativos ocupam seu papel. A função educativa que deveria ser secundaria passa a ser a principal formação de valores.

As regras estabelecidas por nossos antepassados eram questionáveis a punição ocorria como um direito legitimo do educador, eram um dever mesmo que com rigor físico corrigir as rebeldias infantis. Nos anos 50, quando houve a revolução de costumes, se questionou a maneira de educar crianças, os novos pais pós revolução sexual passaram a conceder mais, rejeitaram a punição física e se tornaram amigos dos filhos, começaram a utilizar o diálogo como fonte de educação que trouxe consequências inesperadas, desobediência, falta de respeito, falta de compromisso, rebeldia, e alvo fácil de grupos desviantes. Os pais modernos, para conquistar um novo tipo de relacionamento, abriram mão do seu papel de educadores, deixando de lado as regras, esqueceram que são um modelo moral e passaram a usar a conversa de forma punitiva, com sermão e ameaças e não como forma de reflexão, romperam com a punição e se tornaram permissivos.

O contato com alternativas adequadas para educar, sem punição física pode deixar os pais mais confiantes na escolha de sua maneira de lidar com o relacionamento infantil e educar.

A IMPORTANCIA DAS REGRAS

Os pais e educadores estão sempre se questionando sobre as regras, devemos considerar a importância de estabelecer regras em nossa relação com nossos filhos ou alunos, devemos estabelecer regras, e devem ser criadas para permitir o relacionamento adequado entre os membros da família, respeitando os valores e hábitos dos que convivem no lugar, deve-se buscar o estabelecimento de poucas regras que sejam flexíveis e realmente possam ser cumpridas. Quando se estabelece muitas regras e regras que são rígidas, os filhos ou alunos, por saturação, tendem a burla-las. É preciso estabelecer uma regra por vez, quando a criança já é capaz de cumprir a anterior, as chances de fracasso são menores. No caso de castigo, deve-se escolher um castigo possível de ser cumprido e principalmente que os pais consigam controlar, quando isso não acontece vira uma ameaça. A ameaça não controla, não enfraquece e não muda o comportamento indesejado, apenas torna a relação entre pais e filhos aversiva e desgastante.

Os descumprimentos das regras estabelecidas pelos pais mostram que as regras não são para serem cumpridas, que autoridade é para ser desrespeitada além de ensinar a manipulação emocional, o que gerará consequências para atitudes futuras da criança ou adolescentes levando-os a não aceitarem normas sociais, ainda aprendem a manipular emocionalmente os educadores.

O castigo não deve produzir privação de necessidades básicas ou dor, é preferível a retirada de algum tipo de lazer, por um período curto de tempo, a privação de carinho é um erro grave, pois a criança deve ter segurança do amor paterno e materno, sempre, mesmo quando está sendo castigada. O castigo deve ser estabelecido pelos pais sem a demonstração de raiva ou ódio, pois o que está sendo punido é o comportamento indesejado e não a criança, caso contrário, mostramos que a reprovamos como ser e a totalidade de sua essência, não o seu comportamento. Esse fato perturba a criança e ela não sabe o que fazer para atender aos pais, não sabe o que precisa mudar. O castigo não deve ser aplicado após ter passado muito tempo do comportamento indesejável.

Alguns pais acreditam que todas as regras devem ser conversadas e discutidas com as crianças e transformam suas casas em assembleias. Um modelo representado pelos pais é um bom incentivo para as crianças pois procuram imitar os pais em tudo que fazem ou comem. As regras devem ser poucas progressivas e possíveis de serem cumpridas.

O HUMOR INSTÁVEL

O objetivo dos pais para seus filhos é estabelecer uma certa ordem, porém os filhos muitas vezes não os seguem. Esse objetivo dentro da educação propriamente dito, se refere ao cumprir de todas as regras propostas.

Porém considerando o humor instável, é certo dizer que através de mudanças dos comportamentos dos pais para com os filhos para uma correção ou punição, possuirá uma diferença de intensidade, quanto a voz, ao olhar, e também a forma de falar, ou seja, se o pai teve alguma dificuldade e está nervoso, não terá certa paciência para corrigir seu filho que poderá até passar de seus limites, vindo ele depois se arrepender e até mesmo pedir perdão ao filho, e de igual modo ao pai, a mãe terá também as suas experiências.

Os pais devem entender que o resultado de uma variação quanto a correção ou punição de seu filho acarretara em problemas maiores no futuro, por exemplo, a criança depois de algumas experiências de correção, observando o humor instável de seus pais, desenvolvera a habilidade de persuadir e se adaptar a esses dois lados propostos.

Podemos dizer que os pais devem de alguma forma corrigi-los, se acontecer que seja de uma forma que os filhos venham compreender o motivo. Mas se a punição é fruto de um comportamento

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