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Ensinando Psicologia: Elementos para uma História sobre o Professor

Por:   •  3/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  511 Palavras (3 Páginas)  •  331 Visualizações

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Fichamento - Capítulo II - Ensinando Psicologia: Elementos para uma História sobre o Professor de Psicologia e a Licenciatura

Aluna: Sabrina Ester Ribeiro Mendes

Ao discutirmos sobre a formação em Psicologia no Brasil, dois tópicos são ressaltados. De um lado, comemora-se os 50 anos de regularização da profissão no país. Por outro, as alterações propostas pelas novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), para os cursos de graduação em Psicologia.

Até aqui, constata-se que a formação em Psicologia estaria obrigatoriamente atrelada a formação do professor de Psicologia. Considerava-se, portanto, que o professor de Psicologia era um profissional no exercício da Psicologia.

Desta maneira, as mudanças sofridas nesse cenário nos últimos anos trouxeram impactos significativos no que se refere a formação do professor de Psicologia, onde as novas DCNs enfatizavam a relevância da formação do licenciado.

O referido capítulo, portanto, buscou pontuar questões relacionadas ao professor de Psicologia em toda sua trajetória profissional, tendo como fontes de pesquisa legislações concernentes à regulamentação e a formação desse profissional no nosso país.

A fim de alcançar o objetivo traçado, foram destacados três eixos de discussão. Em primeiro, a aplicação da Psicologia no contexto do ensino público primário. Posteriormente, a construção da Psicologia no campo do ensino superior, voltada também para a formação de outros profissionais. Por fim, a formação em Psicologia e a participação do professor de Psicologia nos discursos legais.

Ressalta-se, entretanto, que no início do século XX, houve um expressivo aumento das discussões referentes à modernização do Brasil, pois neste período, o país passava por grandes avanços em termos de desenvolvimento, urbanização, industrialização, sendo isto um fator contribuinte para uma mudança na estrutura socioeconômica do país.

No que se refere ao campo do conhecimento, a formação científica se transformava em busca por alternativas que pudessem, de alguma forma, transformar a realidade social do Brasil. Sendo assim, foram surgindo discursos que defendiam ser o investimento na escolarização/educação necessário para o progresso.

Desta forma, nesse cenário, foram realizadas várias reformas no ensino. Sendo essas, particularmente, direcionadas ao ensino público primário, onde o êxito do ensino primário era creditado aos professores, sendo esses os principais colaboradores no processo de formação.

É válido ressaltar também que diversos campos do conhecimento contribuíram para a formação de professores “preparados cientificamente”, sendo a Psicologia um desses campos, junto a Biologia, Sociologia e a Estatística.

Considerando isto, a atuação da Psicologia através do contexto educacional parecia acontecer de duas formas: a primeira seria buscar a qualificação da formação dos professores nos quesitos teóricos e práticos, no que se refere as questões psicológicas dos alunos, e a segunda, transformar essas novas práticas pedagógicas em científicas.  

Sendo assim, a Psicologia ocupava um papel de destaque no ideal de uma formação científica na educação brasileira, nas primeira décadas do século XX, onde os envolvidos com Psicologia no Brasil, apareciam como especialistas em Psicologia, devido ao fato de serem professores dessa disciplina.

Diante das transformações sofridas pelo ensino primário, começaram a surgir discussões a respeito do ensino secundário e superior.

Esse contexto, permitiu o surgimento de diversos projetos de educação das elites, voltados também para atender as crescentes demandas sociais.

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