Entrevista com idoso - Desenvolvimento Laboratorio

Entrevista com idoso

Aline Rodrigues da Silva

Ariane Lima Silva

Luciana Novais de Oliveira Brito

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Goiânia, 2015

Entrevista com Idoso

       Este trabalho foi feito com o objetivo de relacionar teoria com a pratica. Colocamos aqui algumas falas do idoso que entrevistamos, e relacionamos com algumas teorias que vimos em sala de aula. Utilizamos teorias dos, De Carmo&Kitson (1996), Wilson (1995), Pikunas,Justin Desenvolvimento humano (1920), Hyden (1994). Que foram retirados dos livros Coll,Marchesi,Palacios &Cols e Diane E,Papalia,Sally W Olds&Ruth D.Feldman. Com isso conseguimos concluir nosso objetivo, entendendo a teoria com a pratica e desenvolvendo nosso conhecimento sobre o assunto.

       As perguntas foram feitas sobre a família de origem, infância, adolescência, meia idade, senescência. Não fizemos perguntas sobre escola pois nossa entrevistada não tinha escolaridade, nunca foi a escola.

Método

Participante

       Foi feito a entrevista com um idoso. Maria (nome fictício), ela tem 80 anos, não tem escolaridade, pois nunca foi a escola. Sua religião na infância era Católica, mas hoje em dia é evangélica. No decorrer das entrevistas, as impressões que tivemos é que ela tem uma boa relação com seus filhos, e que ela se sente muito bem sozinha, pois ela é viúva e mora só. Percebemos também que Maria é conformada com a morte, pois seus pais já morreram, seu esposo também, já perdeu 5 filhos recém-nascido, e a pouco tempo perdeu uma filha de 62 anos. Maria não gosta muito de sair, as vezes que ela sai é para ir à igreja ou para casa dos filhos.

Matérias:

       Durante as entrevista foram utilizados: Papeis, lapiseira, borracha, caneta e as cadeiras. Não fizemos uso de gravador.

Procedimento:

       Ao todo realizamos duas entrevistas, pois começamos a entrevistar um outro idoso porem não deu certo, então arrumamos a Maria e fizemos com ela todas as etapas em duas entrevistas. Em cada dia realizamos as entrevistas durante um tempo médio de 45 minutos. Os temas das entrevistas foram: Família de origem, Infância, Lazer, Adolescência, Lazer na adolescência, Amizade, Namoro, Meia idade e Senescência.

Resultados e Discussão

Quadro 1 - Senescência livro: O desenvolvimento psicossocial

“Bom demais, é melhor ser viúva, casamento não é muito bom”.

Comentário conforme quadro 1.

       Segundo De Carmo&Kitson,1996, a morte do companheiro geralmente significa não só a perda de um amigo íntimo e amante, mas também uma renda menor, menos status, um círculo social quebrado e rotinas diárias alteradas.

       Como é evidente, as viúvas mais velhas muitas vezes não querem voltar a se casar. Depois de se sentirem livres das tradicionais responsabilidades conjugais por um tempo, muitas apreciam a nova independência. Preferem passar o tempo com outras viúvas e com os netos, não procurando outro marido (Wilson,1995).

Quadro 2 - Meia idade-45 anos

“Perdi meus pais, meu marido, seis filhos morreram logo quando nasceram, recentemente perdi uma filha, sou conformada com a morte”.

Comentário conforme quadro 2.

       Segundo Coll,Marchesi,Palacios &Cols, o ajuste necessário para essa situação de perda, costuma ser maior para a mulher, caso tenha se dedicado por inteiro a desempenhar o papel tradicional de criar os filhos, no entanto mesmo que sinta mágoa e tristeza, quando os filhos vão embora de casa, a maioria das mulheres experimenta também certos sentimentos de liberação.