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Escravidão subjetividade dos escravos

Por:   •  16/9/2019  •  Dissertação  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

Bianca Scotton D90861-8

Cleiton Dutra Paiva RA F0340F8

Francielly Dias Franco RA N405GE-4

Nathalia Procópio Correia Silva RA N4564C-3

Pamela Da Silva Frank RA F04ECE-0

História da Psicologia

Diversidade Cultural do Período Escravagista no Brasil

São Paulo, 2019

Bianca Scotton D90861-8

Cleiton Dutra Paiva RA F0340F8

Francielly Dias Franco RA N405GE-4

Nathalia Procópio Correia Silva RA N4564C-3

Pamela Da Silva Frank RA F04ECE-0

História da Psicologia

Diversidade Cultural do Período Escravagista no Brasil

Análise da diversidade cultural do período escravagista no Brasil para compor a nota do primeiro bimestre da disciplina História da Psicologia.

Professor Ms. Henrique Valle Belo Ribeiro Angelo

São Paulo

2019

Introdução

   O trabalho proposto para a matéria de História da Psicologia visa apresentar a diversidade cultural entre povos de um determinado período histórico. Para o desenvolvimento deste trabalho, foi escolhido o período da escravidão no Brasil (entre os séculos XVI e XIX). Para fins de análise da diversidade das culturas, será apresentado um contexto histórico sobre a escravidão para entender como ela foi fundamentada aqui no Brasil e principalmente como o escravo africano era visto e tratado pelos colonizadores portugueses.

        

Escravidão – Contexto Histórico

   No Brasil, a escravidão teve inicio com a produção de açúcar na metade do século XVI. Os portugueses traziam homens e mulheres africanos de suas colônias da África através de navios negreiros para utilizar sua mão de obra escrava nos engenhos dos açúcares do nordeste. Além de serem escravizados, eles eram vendidos como mercadorias aqui no Brasil. O tráfico era uma rendosa atividade econômica para os portugueses, brasileiros e traficantes de outras nações.

No período da escravidão, a igreja Católica tinha um alto poder econômico e sociocultural no Brasil e no mundo. Os africanos eram catequizados e convertidos à religião católica. A igreja dizia que a escravidão era uma forma de punir pelos seus pecados. Como disse Anderson José Machado de Oliveira: “Coube à Igreja não só justificar a escravidão negra, mas também garantir a inserção subordinada de africanos e seus descendentes na Cristandade colonial, por meio da catequese.” (2007, p. 356).

  Os escravos trabalhavam excessivamente, recebiam uma alimentação precária e suas roupas eram trapos. A noite recolhiam-se nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) e viviam acorrentados para evitar fugas. Caso fossem desobedientes ou resistentes eram castigados fisicamente.

  As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, eram destinadas à trabalhos domésticos, como cozinheiras e arrumadeiras e até mesmo amas de leite que eram muito comuns naqueles tempos de colônia.

   Os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Lá, os escravos refugiados viviam em liberdade, de acordo com sua cultura africana, exerciam seus rituais religiosos e falavam sua própria língua.

   A partir do século de ouro (XVIII) alguns escravos já conseguiam comprar a sua liberdade, após adquirirem a carta alforria. Juntando alguns trocados por quase sua vida toda, conseguiam torna-se livres. O Brasil, em 1850 aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era sancionada  a Lei do Ventre Livre que concedia a liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia a liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. A abolição ocorreu em 13 de maio de 1888 com a publicação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel. 

Análise da Diversidade Cultural

   Devido a forte influência da Igreja, eram proibidas praticas de religião africana ou realizar festas e rituais africanos. Os escravos tinham que se adaptar aos costumes dos seus senhores, eram obrigados a seguir o catolicismo e adotar a língua portuguesa como sua comunicação. Mas mesmo com todas essas restrições os escravos africanos não deixaram apagar sua cultura, escondidos em seus quilombos eles faziam seus rituais, praticavam suas festas, e mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma luta conhecida como “capoeira”.

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