Estresse Mental e Hipertensão Arterial Sistêmica

Resumo sobre: Estresse mental e hipertensão arterial sistêmica 

ESTRESSE COMO FATOR DESENCADEANTE DE EVENTOS CARDIOVASCULARES

O estresse mental causa uma maior ativação do sistema nervoso simpático, desencadeando eventos cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, arritmias malignas e em casos extremos pode causar disfunção ventricular aguda ou até morte súbita. Um importante fator de risco para estes eventos é o estresse psicossocial, relacionado à terremotos e bombardeios. Situações mais simples, como um jogo, também podem iniciar um evento cardíaco.

RESPOSTA PRESSÓRICA AO ESTRESSE COMO MARCADOR DE RISCO

As respostas fisiológicas ao estresse depende da interação entre o estímulo e o indivíduo. Portanto, para entender estes efeitos, existem os “testes de estresse metal”, que ajudam a observar as respostas de pressão arterial que indicam risco de hipertensão, através de simulações de estresse mental ou psicológico padronizadas, controladas e monitoradas. As respostas dos testes foram capazes de predizer a progressão do quadro de hipertensão em hipertensos grau I acompanhados por 5 anos. A resposta pressórica exacerbada aos testes pode ter valor preditivo para o desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica futura quando está presente à história familiar.

ESTRESSE COMO CAUSA DE  HIPERTENSÃO ARTERIAL

Muitos estudos correlacionam o estresse, relacionado a diversos acontecimentos trágicos, com o desenvolvimento da hipertensão arterial. Sugerem que a inibição vagal e a intensificação simpática podem ser mecanismos-alvo para prevenir e tratar a hipertensão. Porém, não são apenas os eventos trágicos que desencadeiam elevados valores de pressão arterial, mas também o estresse urbano e no trabalho.

HIPER-REATIVIDADE AO ESTRESSE MENTAL: COMO TRATAR?

Nos dias atuais, ainda não se tem conhecimento de uma medida totalmente eficaz para tratar a hiper-reatividade ao estresse mental. Intervenções que são contra aos medicamentos recomendam práticas variadas que ajudam a reduzir a hiper-reatividade pressórica ao estresse mental, como a realização de exercícios aeróbicos, relaxamento com biofeedback, e até a compra de animais de estimação. Outros recomendam drogas anti-hipertensivas que, embora traga bons resultados, não foram sistematicamente investigadas.