FENOMENOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Por: Amanda Pacheco • 16/10/2021 • Trabalho acadêmico • 490 Palavras (2 Páginas) • 138 Visualizações
CAPITULO VIII - DO LIVRO “FENOMENOLOGIA”: FENOMENOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS
O livro Fenomenologia lançado em 1991 por João Ribeiro Júnior trata-se de fenomenologia de Edmund Husserl. A priori, a Fenomenologia descrição do fenômeno, buscando a essência do homem, uma prática nascida da reflexão sobre as crises das ciências . Além do mais, Husserl queria resolver a crise da filosofia e do saber devido o positivismo na época. Diante dessa perspectiva, será analisado fatores ditos no capitulo VIII do livro fenomenologia (1991).
De acordo com o capítulo VIII do livro, é mostrado que Husserl se opõe a fazer das ciências naturais e exatas como método de estudo para as ciências humanas. Dado que, para ele era congruente usar-se dos métodos naturais e matemáticos para o estudo dos fenômenos. Sob esse viés, para constituir uma ciência humanista não pode se levar pelas exatas, pois, na percepção dada, as duas juntas pode assim destruir os objetos (RIBEIRO JR, 1991, p. 71).
Todavia, é necessário ressaltar que Husserl críticava o positivismo, tal crítica é óbvia, principalmente quando se pensa em fenomenologia com as ciências humanas. Nesse contexto, no capitulo VIII cita o positivismo não só como conduzir ao um ceticismo radical, mas também proceder á destruição de suas concepções (RIBEIRO JR, 1991, p. 69) Portanto, ele não buscará esse método das ciências positivistas.
Logo cria-se a fenomenologia, que vai fundamentar as teorias e problemas das ciências humanas, e a partir do método eidético descritivo renova se assim, os estudos da psicologia (RIBEIRO JR, 1991, p. 71). Do eu puro de Husserl ao aqui e agora, do mundo e homem, do corpo á experiência que pertence ao indivíduo, de suas trocas de conhecimento, dessas e outras estão na fenomenologia, a filosofia de Husserl. Assim, partindo para o homem é do mundo e o mundo é do homem , ou seja, o que seria do mundo sem o homem e o homem sem o mundo. Nessa busca do sentido de mundo, a fenomenologia mostra uma conexão fundamental com a existência, formando o pensamento fenomenológico existencial. Como cita o autor RIBEIRO JÚNIOR (1991, p. 75) “sem sujeito não há mundo, sem a subjetividade do homem nenhuma afirmação da realidade tem sentindo”.
Diante dos fatos supracitados, a teoria fenomenológica de Husserl foi todo um processo, entre de fato querer superar as crises filosóficas e com a ciência, em ser congruente em a ciências humanas beber da mesma fonte dos métodos de estudo da física e matemática. Além de que o capitulo VIII trata-se de várias questões, uma delas é do homem e mundo, que o mundo pertence a essência do homem, portanto, a existência é um caráter essencial do que é ser um homem. Vale ressaltar que a abordagem fenomenológica existencial renovou-se o estudo para psicologia, logo sendo recomendado para estudantes do curso no inicio do seu estudo superior.
REFERÊNCIAS
RIBEIRO JR., João. A fenomenologia. São Paulo: Pancast, 1991
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