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FICHAMENTO AUTISMO E CÉREBRO SOCIAL

Por:   •  8/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.917 Palavras (8 Páginas)  •  502 Visualizações

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Referência

Autismo e cérebro social (2009) Mercadante e Rosário editora segmento forma  

Resumo da obra

Neste livro, é relatada a exploração do conceito de 'cérebro social' e informações atualizadas para a identificação precoce dos principais transtornos do desenvolvimento e das teorias que buscam explicar suas causas. Os capítulos abrangem a contribuição da genética e dos estudos de neuroimagem para se compreender a fisiopatologia e discutem o nível de evidência de tratamentos medicamentosos, psicológicos e de fonoaudiologia, adotados na prática clínica. O livro descreve a experiência dolorosa de pais que enfrentam o problema, assim como o papel da associação de familiares na defesa das necessidades e dos direitos das crianças portadoras desses transtornos.

Capítulo  1Autismo, síndrome de Asperger e cérebro social

“Uma maneira de entender parte do que acontece com esses indivíduos é admitir que o desempenho nas interações sociais estaria prejudicada pela falta de entendimento das regras sociais, as normas implícitas que regulam um encontro social” (p.19)

Parecer: O primeiro capítulo enfatiza sobre transtorno do autismo e da síndrome de Asperger (SA) e o modo de funcionamento do cérebro social. O autismo faz parte da categoria, Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que inclui o transtorno de Asperger, e transtorno global ou invasivo do desenvolvimento da comunicação e comportamentos sociais.

Capítulo  2 - Filogênese do comportamento social

“Os que obtiveram maior sucesso provavelmente foram aqueles que melhor ‘entendiam ‘ os sinais emitidos por outro ser da mesma espécie, ou seja, exibiam o comportamento mais afetivo para si mesmo e para seu grupo em decorrência de um sinal. (p.27)

Parecer: No capítulo seguinte aborda o comportamento social que pode ser descrito como um conjunto de condutas que possibilitam a interação entre dois seres da mesma espécie, possibilitando a comunicação através de vários sinais que modificam ou regulam a resposta de ambos.

Capítulo  3- Evolução do cérebro social e autismo

“[...] o cérebro social caracteriza-se como um conjunto de estruturas responsáveis pelo processamento de informações de ordem social. (p.31)

Parecer: No terceiro capítulo são apresentadas as diferenças entre o cérebro “clássico” e com inabilidades sociais, na qual levanta a hipótese que o autismo pode ter se desenvolvido como resultado de uma falha no processo autogenético normal de um cérebro social.  

Capítulo  4- História e estórias

“A comunidade científica tem procurado investigar a prevalência, as causas e os transtornos possíveis para TGD”. (p.37)  

Parecer: O capítulo posterior conta relatos da história do autismo e da síndrome de Asperger (SA), na qual os sintomas da doença eram parecidos, sendo diferenciados com o passar do tempo. Na qual foi pesquisado possível tratamentos e intervenção para os transtornos.  

Capítulo  5- Epidemiologia dos transtornos globais do desenvolvimento

“Os autores verificaram que a prevalência média de autismo entre os anos 1966 e 2004 foi de 7,1 para 10 mil (37 estudos), e que a média de toda entre 1979 e 2004 foi de 20 para 10 mil indivíduos (23 estudos).” (p.44)

Parecer: capítulo seguinte é descrito as taxas de incidência e as taxas prevalência do autismo e da síndrome (SA). O primeiro refere-se o numero de pessoas que se tornaram doente em determinado período, o segundo numero de pessoas que se tornaram doente em determinado espaço de tempo.

Capítulo  6- Fatores genéticos relacionados ao TGD

“Para concluir, pode-se dizer que a identificação das causas genéticas no TGD ocorre principalmente nos casos sindrômicos”. (p.51)

Parecer: No sexto capítulo o autor trás a influência dos fatores genéticos relacionados ao TGD, enfatizando que todos os comportamentos complexos têm um componente genético, pois o funcionamento cerebral depende de proteínas que são liberadas das expressões gênicas.

Capítulo  7- Fatores ambientais relacionados ao TGD

“[...] a identificação de fatores genéticos e ambientais possibilitam o esclarecimento Ada vez maior das causas desse quadro neuropsiquiátrico” (p.53)

Parecer: Capítulo seguinte fala sobre as influências dos fatores ambientais dentro do contexto de vida de pessoas que tem TDG, onde mostra índices clínicos de que certa síndrome de causa ambiental pode estar também associada às aspectos do TDG.

Capítulo  8- Papel da neuroimagem

“Atualmente, as técnicas de imagem do cérebro tem apresentado nítidas contribuições para a compreensão clinica do autismo” (p.58)  

Parecer: No oitavo capítulo, apresentam o papel da neuroimagem que possibilita identificar melhor as anomalias, na qual é utilizada a tomografia por emissão e ressonância magnética, tendo contribuições significativas no campo do autismo entre outras TGD.

Capítulo  9- Alterações neuroanatômicas

“Outros métodos de pesquisa para a identificação do autismo durante esse processo do desenvolvimento da patologia poderão ser determinantes para o avanço na busca pela causa e pelo tratamento de autistas”. (p.62)  

Parecer: capítulo posterior mostra as alterações causadas pelo autismo, tais como aumento do volume encefálico, alterações em estruturas especificas como o hipocampo, a amígdala, o sulco temporal superior, o cerebelo entre outras.

Capítulo 10- Neuroquímica Cerebral 

“Diversas estruturas encefálicas estão alteradas em pessoas com autismo” (p.60)  

Parecer: O décimo Capítulo expõe o papel das substancias serotonina, a dopamina e a norepinefria que são neurotransmissores, este por atuar nos sintomas dos TEAs, são também responsáveis pela comunicação entre as células cerebrais.    

Capítulo 11- Instrumentos diagnósticos

“[...] a avaliação clínica, a anamnese (história de vida do paciente) e a observação de padrões de comportamento em diversas situações são soberanas na conclusão diagnostica.” (p.69)

Parecer: No décimo primeiro capítulo discutem sobre os instrumentos diagnósticos que são utilizados para ajudar na identificação de transtornos psiquiátricos, entretanto, os instrumentos servem apenas para auxiliar e orientar no esclarecimento da avaliação clínico investigativo.  

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