FICHAMENTO DE CITAÇÃO INDIRETA DO TEXTO A INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL, GUERRA, YOLANDA. 2005
Monografias: FICHAMENTO DE CITAÇÃO INDIRETA DO TEXTO A INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL, GUERRA, YOLANDA. 2005. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Flaviasantos1307 • 6/4/2014 • 1.288 Palavras (6 Páginas) • 1.699 Visualizações
FICHAMENTO DE CITAÇÃO INDIRETA DO TEXTO A INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL, GUERRA, YOLANDA. 2005
Guerra deixa, em sua apresentação da obra, evidente que os fundamentos da profissão do assistente social perpassam pela história da profissão até a prática do dia a dia. A prática é fundamental para a racionalização das ações do profissional. A instrumentalidade é, portanto, a prática da profissão com uma racionalidade baseada no conhecimento histórico que se tem do desenvolvimento do Serviço Social.
Ela diz que para compreender a prática do assistente social teve que adotar as referencia teóricas, procedimentais e intelecções e estes ultrapassam os limites que existem na profissão. Para sua abordagem do tema, o ser social (homem) teria que observado em sua realidade de existência e também e tal abordagem ser pautado na aplicação diária do assistente social.
Ela afirma que existe uma pressão advinda de um processo que é da própria profissão (uma vez que nasceu nas lutas de classes) e tem como recurso teórico as teorias marxianas e luckacsianas.
O racionalismo formal, que nega a tradição ontológica da filosofia, acaba por estabelecer moldes de explicação da sociedade e o profissional deve fazer uma critica racional a esses modelos e sua atuação optando por usas ou não tais moldes.
A autora expõe que, o mal que o capitalismo traz, faz com que repensemos essa pretensa razão objetiva de figurar a realidade. Ela diz ainda que as recepções das teorias marxistas expõe a tendência do capitalismo transformar o trabalho em ações repetitivas em detrimento da construção do ser social através do trabalho (em sua interação com a natureza).
Diz ainda que a compreensão do Serviço Social e sua instrumentalidade devem sair dos moldes burguês e ser um devir entre a história constitutiva da profissão e sua prática. Guerra afirma ainda que a profissão sofre pressões do desenvolvimento das forças produtivas do capitalismo burguês e que tais pressões devem ser postas em questionamento quanto a postura do profissional na atuação.
Na introdução, no primeiro ponto, ela ressalta que as produções bibliográficas têm poucas respostas para as questões que envolvem a intervenção profissional. E coloca sua abordagem como “nova” no sentido de que há novas foças sócio-políticas, econômicas e culturais, no Brasil, que influenciam o andar da profissão (o que ficou conhecido como movimento de reconceituação). Ou como em suas palavras: “...novas perspectivas se apresentam à compreensão do significado sócio histórico da profissão (p.22)”.
Diz que como a profissão é eminentemente interventiva, desenvolve práticas que torna a profissão conhecida socialmente e que as tentativas de abordagem macroscópica transcendem a prática profissional. Essa mudança geram críticas às elaborações teórico-metodológicas. Pode ocorrer também um saudosismo pela identificação social da profissão fazendo dela engessada e conservadora. Nesse conflito o autor propõe uma iluminação no sentido de apontar tendências do desenvolvimento da profissão. Esclarece que o aprofundamento teórico-metodológico, em detrimento da prática profissional é ainda mais grave.
Afirma que há basicamente três tendências de ver a profissão: a) os que valorizam a prática e secundarizam as teorias; b) os que valorizam a teoria na aplicação da prática e c) os que reconhecem as teorias como processo de reconstrução da realidade. Entre essas três há um ponto em comum: a discussão sobre os limites das teorias em fornecer subsídios à prática.
A autora reconhece que há necessidade de criação de novos instrumentos da ação do profissional. Diz que não é refazer as antigas abordagens (individual grupo ou comunitário), mas de ter competência técnica para e intelectual sem romper o compromisso com a classe trabalhadora.
Coloca que argumenta em duas ordens de razão: 1- a que se refere às condições objetivas onde esta a operacionalização de proposta passa pela existência de condições objetivas. Aqui existem as dificuldades que por si só dificultariam a ação do profissional. Assim essas condições não dependem apenas da postura individual, mas da conjuntura onde o profissional terá necessidade de reconhecer técnicas e táticas politicas de ação; 2- a proposta teórico-metodológica-marxiana: Aqui as teorias não oferecem os meios ou instrumentos profissionais de ação imediata sobre os fenômenos, apenas ilumina as estruturas dos processos sociais.
A pretensão da autora é mostrar que o atuar da profissão, mesmo com suas limitações, tenha uma modalidade de razão que se mantenha o foco voltado as finalidades e não apenas para as dificuldades. Sobre esta perspectiva é possível revalidar o passado e, ao mesmo tempo, romper com o conservadorismo. Nessa linha ele rejeita o entendimento de que o avanço do conhecimento é responsável pelo divorcio entre a teoria e prática.
Já no segundo ponto da introdução ela, baseado em teorias marxistas sobre a história, diz que as relações sociais têm um núcleo fundante, inteligível que se manifesta de forma dinâmica. Nisso é possível apreendê-los
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