Fenomenologia abstrata
Por: Dara Fernandes • 9/3/2018 • Resenha • 787 Palavras (4 Páginas) • 124 Visualizações
Resumo fenomenologia
• Objeto transcendental: a condição geral de todo possível consciência. Não é algo que se limita a um individual – Consciência pura.
• P/ consciência pura não aparece quando se está imerso na atitude natural (pré filosófica) em que se considera que as coisas existem independentemente das coisas que as captam.
• Sem consciência não há realidade.
• O objeto/a coisa está na escuridão do desconhecimento, a consciência traz a luz ao objeto.
• Não é a subjetividade que cria o mundo e sim conhece o mundo.
• Sem subjetividade as coisas não são nada.
• O conhecimento depende da subjetividade transcendental.
• Transcendental ênfase na subjetividade.
• A fenomenologia descritiva, que é a inicial, não há tanta ênfase nas questões subjetivas. – Foco na objetividade.
• Ênfase inicial de Husserl se dá em direção a objetividade – No mundo há uma realidade, que não é necessariamente a realidade de nossos próprios constructos psicológicos.
• A volta as coisas mesmas se constituía como uma via de escape ao subjetivismo que se desenvolvia nos século XVI-XIX. Porém, curiosamente, Husserl se torna cada vez mais transcendental. – Década de 40: subjetividade transcendental.
• Husserl rompeu com a dependência (sem sujeito não há objeto) e mostra que o mundo e as coisas teriam uma realidade diferente da que as atribuímos subordinando-as ao sujeito.
• A refutação do psicologismo (1900) -> “Investigações Lógicas” -> Proposta já esboçada da fenomenologia descritiva -> Pretendia acabar com a subordinação do mundo a subjetividade transcendental. -> Renunciar a essa subjetividade transcental para retornar as coisas mesmas e acabar com essa subordinação.
• Em 1900 as ciências naturais já são consideradas como detentora das bases do conhecimento humano, pois corroboram com o positivismo, o materialismo e o pragmatismo. Nesse sentido, CN dizia que o único modo de se apreender a realidade das coisas é através do método científico (empirismo/pragmatismo e experimentação). Pragmatismo -> Imediatismo, prática. – Leva um afastamento da natureza.
• 1. Observação 2. Formulação de hipóteses 3. Comprovação através da experimentação 4. Estabelecimento de um princípio científico – Este mesmo método pretende-se passar ao âmbito humano, principalmente a Psicologia.
• Influência de Freud: não há como falar cientificamente da mente pq é um constructo que não se pode ver. – Fala-se então de processos cerebrais: influencia positivista. – A mente de refere ao perfil anímico do homem – mais relação com a alma do que com o cérebro.
• Psicologismo: conhecimento científico como única forma de conhecimento verdadeiro.
• Husserl se posiciona contra o psicologismo, dizia que este não distingue corretamente o objeto de conhecimento do ato de conhecer. – Deve-se distinguir o ato psíquico de conhecer (interno) do que se conhece (externo). – Este ato de conhecer, Husserl chama de NOESIS e o que conhece NOEMAS, que se refere ao conteúdo objetivo do pensamento.
• Problema de o psicologismo pensar que o ato psíquico de pensar/conhecer é equivalente ao conteúdo objetivo do pensamento;
• Objetivo = independe do ato de pensar e conhecer – Está posto e dado – Ex. 2x2=4 – pensando ou não nesse conteúdo ele será o mesmo, está dado, independente do ato psíquico de pensar. NOEMA
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