Fichamento Livro Ana Bock
Por: alexoc • 18/9/2021 • Resenha • 5.967 Palavras (24 Páginas) • 312 Visualizações
Fichamento de aprendizagens
Não ser “contaminado” ou preso a ideias, crenças rígidas e teorias para analisar de diversos ângulos e achar a verdadeira ou mais próxima solução, caminho, resposta.
REFORÇAMENTO
Chamamos de reforço a toda consequência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta.
O reforço pode ser positivo ou negativo.
O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.
O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.
No reforçamento negativo, dois processos importantes merecem destaque: a esquiva e a fuga.
A diferença é sutil. Se posso colocar as mãos nos ouvidos para não escutar o estrondo do rojão, este comportamento é de esquiva, pois estou evitando o segundo estímulo antes que ele aconteça. Mas, se os rojões começam a pipocar e só depois apresento um comportamento para evitar o barulho que incomoda, seja fechando a porta, seja indo embora ou mesmo tapando os ouvidos, pode-se falar em fuga.
A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como consequência, a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá deixar de ser emitida.
Punição: a supressão do comportamento punido só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isto porque as razões que levaram à ação — que se pune — não são alteradas cora a punição. Punir ações leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação.67
DISCRIMINAÇÃO
Diz-se que se desenvolveu uma discriminação de estímulos quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro
Na generalização de estímulos, um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente. Frequentemente, a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos.
Gestalt
Insight
às vezes, de estarmos olhando para uma figura que não tem sentido para nós e, de repente, sem que tenhamos feito nenhum esforço especial para isso, a relação figura-fundo elucida-se.
Quando à relação do homem com o ambiente é satisfeita, a Gestalt se fecha. Quando não satisfeita, se torna uma Gestalt inacabada (PERLS, 1977). Gestalt inacabada se caracteriza pela não satisfação de uma necessidade dominante, pelo bloqueio ou interrupção da energia para realização da mesma, o evento fica inacabado. Fisicamente e psicologicamente a situação inacabada continua a pressionar por fechamento e a pessoa não consegue apreciar as satisfações potenciais no presente (GINGER, 1995). Dessa forma, cada vez que as necessidades no topo da hierarquia vão sendo satisfeitas, as que se encontravam logo abaixo se tornam primeiras. O processo de mudança é contínuo e mantém seu equilíbrio, o processo de homeostase. Para a Gestalt, enquanto as necessidades de um indivíduo são muitas e não realizadas, elas perturbam o equilíbrio deste e o processo de homeostase perdura. Quando realizadas as necessidades, a homeostase se estabelece.
Segundo Bock (2009), o processo de formação de figura-fundo é muito dinâmico. A figura depende do fundo sobre o qual aparece. Como no caso das imagens acima é possível perceber formas distintas. Sendo assim O fundo, então, serve como uma estrutura ou moldura em que a figura está enquadrada ou suspensa e, por conseguinte, determina esta figura. A figura sugere algo que está em evidência na hierarquia de necessidades, ou seja, é a necessidade dominante do sujeito. Quando satisfeita, se torna fundo, para posteriormente surgir uma nova figura.
Segundo as formulações de Perls (1977), aqui e agora é o momento presente. O presente
é a única possibilidade, a única realidade possível. O comportamento é uma função do
campo e não depende nem do passado, nem do futuro, mas do presente. O futuro são expectativas, objetivos e metas que dirigem as escolhas de hoje e que poderão ou não se concretizar.
Perls admitia ser o determinante causal irrelevante para qualquer compreensão da ação, pois existem múltiplas explicações e cada uma nos distanciam da compreensão do ato.
Segundo Freire (2014), para a Gestalt a consciência não é um depósito, passivo de acúmulos, mas sim ativa, e justamente na consciência que o sentido é criado. Deste modo o sujeito precisa tomar consciência de suas vivências e posteriormente passa à ação, pois todo ato psíquico é intenção. (Apostila 5 Historia Psi)
Psicanalise
O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no
campo atual da consciência”7. É constituído por conteúdos reprimidos,
que não têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação
de censuras internas.
• O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem
aqueles conteúdos acessíveis à consciência. É aquilo que não está na
consciência, neste momento, e no momento seguinte pode estar.
• O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior.
Na consciência, destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a
percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio.
A libido, nas palavras de Freud, é “a energia dos instintos sexuais e só
deles”
Freud a postular as fases do desenvolvimento sexual em: fase oral (a zona de erotização é a boca), fase anal (a zona de erotização é o ânus), fase fálica (a zona de erotização é o órgão sexual); em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, isto é, há um “intervalo” na evolução da sexualidade.
E, finalmente, na puberdade é atingida a última fase, isto é, a fase genital, quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas era um objeto externo ao indivíduo — o outro.
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