Fichamento dos Capítulos - A Construção do Eu na Modernidade - Saint. C. Luis

Fichamento do Livro "A Construção do Eu na Modernidade"

(Capítulos 7, 8, e 12)

Capítulo 7 - O Discurso do Método

Na introdução, nota-se como o exemplo modelar de Descartes, consegue chegar ao ponto máximo no século XVII, pois o título desta parte refere-se a uma das suas principais obras, e ela é utilizada como base e referência principal neste capítulo. Aliás, vale ressaltar que foi o primeiro livro de filosofia a ser escrito não em latim, e sim na língua francesa do autor, o que demonstra a racionalidade que estava no caminho de ser tornar mais difundida.

Na obra é apresentado as quatro principais características do pensamento moderno, da filosofia. A primeira é a autonomia da filosofia em relação a teologia; a segunda que busca dirigir-se por uma teoria do conhecimento, do que pela a metafísica; Já a terceira refere-se a necessidade de trabalhar com o método (racionalista, empirista, e os idealistas.); e por último a quarta, que se relaciona ao estudo do antropocentrismo.

Pode-se dizer que neste século, foi tentado organizar racionalmente a desordem do século anterior, pois "[...] a razão humana buscará encontrar a ordem das coisas para dominá-las e, sobretudo, dominar a si mesma [...]". Desgastes também propôs a refletir sobre cada coisa existente no mundo, contudo, advertiu a necessidade de renovação do estudo e o ensino da filosofia, a partir do método matemático e geométrico.

Além disso, se perguntava sobre a sua sensação de ter total certeza sobre algo, e se isso garantia a verdade correspondente, porém concluiu que não, e com esse movimento, o filósofo foi ficando cada vez mais acuado, e aparentemente chegaria ao ceticismo absoluto. Porém, diante de toda a dúvida existente do mundo, o único ponto se segurança e referência que temos é o de um "eu", não mas um eu puramente pensante uma alma racional como é demonstrado nessa passagem "[...] É comum que o primeiro capítulo de uma dessas obras trate daquilo que o autor pensa ser a coisa mais importante do mundo [...]. O segundo capítulo tratará da segunda coisa mais importante do mundo a alma, por exemplo. E assim por diante, até que todos os seres do mundo tivessem ganho o seu lugar [...]".

Capítulo 8 - O Eu e o Não Eu

De introdução o eu dá-se às custas de uma sombra projetada. Onde surge uma zona de exclusão representável pela loucura ou pela natureza animal do homem. De forma simplificada podemos dizer que foi apenas no século XVII que surgiu nossa forma atual de relação com a loucura. E antes deste século não havia esse medo de pessoas loucas, diferente de hoje.

O medo da loucura surgiu que no mundo medieval,a garantia era que,se um homem perdia a razão,via coisas que ninguém mais via,ou pensava coisas que ninguém pensava.Acreditando que o louco foi tomado pelo demônio e com isso as pessoas tinham medo de serem tomadas também, mas isso não afetava a fé e nem a verdades aceitas.

Depois de Descartes a situação mudou, pois o único ponto de referência é a sua crença,então qualquer coisa que coloque a questão da lucidez é altamente ameaçadora. E para eles o afastamento dos loucos é o modo mais eficaz, por medo de contágio.

Não se pode pensar em um louco, pois se a loucura o submergiu, o que nos faz lembrar de um trecho de Hamlet “[...] Se ele fez algo estando louco, é o próprio eu que foi ofendido e não pode ser responsabilizado [...]”.

Assim como Descartes acredita que o homem deve seguir o caminho da racionalidade.Mas Hobbes tem uma visão mais naturalista e assustadora que ele nos dá da natureza humana, apresento uma de suas principais ideias “[...] Pois todo homem desejoso do que é bom para ele,e foge do que é mau,mas acima de tudo ,do maior entre os males naturais, que é a morte e isso ele faz por um certo impulso da natureza, com tanta