Formulações Sobre os Dois Princípios do Acontecer Psíquico
Por: 090221 • 26/4/2016 • Resenha • 1.471 Palavras (6 Páginas) • 1.326 Visualizações
Nos estudos realizados por Freud nos deparamos com informações mais que importantes, esclarecimentos que se não fossem estudados a fundo talvez não teríamos conduzido bem nossas doenças e segredos do inconsciente.
Neurose é uma doença onde o indivíduo passa por conflitos da mente gerado na sua infância, estabelecidos pelo desejo e a defesa, e que na vida adulta pode ultrapassar seu desenvolvimento. Reparamos que uma pessoa neurótica tem uma propensão à desenvolver fantasias do que enfrentar a realidade. P. Janet estudou um fato onde não conseguiu esclarecer o vínculo dessa desordem com o estado da neurose, ela diz que a perda é uma marca própria dos neuróticos.
Nesses casos de neurose, uma pessoa que trás essa doença consigo, não suporta conviver com a verdade ou com uma parte de sua vida. Este sujeito em caso mais sérios se desvia da vida real e vai para um estado de psicose alucinatório, uma pertubação (melancolia, mania ou até mesmo esquizofrenia) contrói situações loucas, desorganizadas onde o mesmo nega qualquer tipo de loucura realizada por ele e com certeza age de uma forma estranha durante sua existência. Limitamos em explorar a evolução do ser humano com a vida e integrar o sentido dos fenômenos do mundo externo, com isso foi incluído a maneira de manter ou repelir o inconsciente para assimilar esta junção . Esta operação pela qual o sujeito repele ou mantêm representados de um desprazer se dá o nome de recalque, forma de proteção. Esta pessoa recalcada consegue voltar para o mundo real através de um processo chamado pulsão que faz o organismo tender para um objetivo ou meta e a mudar o foco para outro ideal.
A psicanálise dar uma estrutura para a psicologia cuidar e investigar a mente do indivíduo através dos princípios do subconsciente. Esses sinais iniciais são únicos, reais e fáceis a qual esses sinais desempenham funcionamentos mentais, este sentimento primário aspira o prazer e o julgamento provoca o desprazer quando sonhamos com coisas que nos fazem mal e nos atingem, são vestígios desse princípio.
Em um livro de Freud chamado “A interpretação dos sonhos”, diz que as condições vindas do desejo interno do corpo desequilibra o sossego psíquico. Quando estamos no estado de inconsciência, a vontade manifesta-se de modo perturbador, isso acontecerá quando não ficamos satisfeito com a resposta do que se foi feito, daí esta sensação alucinatória não foi excluída da mente. Dormindo geramos um julgamento no mundo real desejando uma mudança em vez de perturbar a consciência e fazê-la mostrar o estado correto, daí se instala o começo da atividade psíquica: Não se idealiza o que só é encantador mas também o que é ofensivo, esse começo do princípio da realidade impõe e regula o resultado dos processos psíquicos, assim constituiu o princípio da realidade no funcionamento psíquico que nos provoca outras consequências:
⦁ Foram adequadas no aparelho psíquico a realidade do mundo externo e a consciência, além de reconhecer o prazer e o desprazer também soube aprimorar as qualidades sensoriais desenvolvendo uma posição de alerta para que suas necessidades aflore em vez de aprisioná-las, esperando que as expectativas sensoriais manifesta-se após a inserção dos elementos da memória frequentemente. O recalque criou o desprazer foi trocado pela avaliação do juízo, para saber se estava em harmonia com a realidade. Esta avaliação do juízo é decidir se um entendimento é falso ou verdadeiro. A remoção do estimulo a mercê do princípio do prazer se encarregava de minimizar o peso de impulsos levados para o interior do corpo ganhando uma nova carga, agir para fora do corpo, para o mundo. Portanto, foi imprescindível transferir o fazer para realizar as coisas mentalmente. O nosso aparelho psíquico sustenta essa apreensão durante essa transferência. Quando pensamos deslocamos energia livre para energia fixadas ou seja nós vemos apenas o que queremos do objeto, o inconsciente não deixa ser perceptível o que não nos interessa naquele momento.
⦁ Nossa mente economiza energia e se apega à uma fonte de prazer, que seria um fluxo de pensamento de força que vem da realidade e esse obstáculo modera tal esforço por conta dos limites que encontramos no caminho, um exemplo de pensamento; se afastou da vida real e foi dominado pelo prazer. A criança já nasce sonhando, brincando, fantasiando e continua imaginando através dos objetos existentes.
⦁ Há uma troca do fluxo energético (o inconsciente) para a formação do ego (o consciente) mas essa mudança é lenta e quando atinge os instintos sexuais o indivíduo se sente realizado com o que seu próprio corpo sente. Depois que cruza com o instrumento e passa por essa experiência, o desenvolvimento sexual é bloqueado até a criança chegar na puberdade. Nas duas etapas da sexualidade e do prazer essas vontades são retardadas passando mais tempo no estado agradável da vida. A fantasia e o desejo fica de um lado e do outro os órgãos dos sentidos, e as informações do outro, mesmo sendo uma pessoa ativa ou neurótica ela entra no estado de consciência passando por estados de satisfação rápidos e imaginários pelo objeto sexual. Nesse estágio da fantasia o julgamento continua poderoso intimando a dor antes da consciência perceber nossa mente frágil e absorvida pelo pensamento tornando-a mais coerente. O domínio mental para a obsessão obriga o desejo a encarar o mundo externo.
⦁ Através do eu-prazer o eu-real assegura uma sequência de benefícios e nos dar a garantia de ir em direção
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