Gravidez
Por: brunaedudu • 14/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.198 Palavras (13 Páginas) • 249 Visualizações
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO .......................................................................................... | 2 |
1º TRIMESTRE ...................................................................... | 3 |
2º TRIMESTRE | 6 |
3º TRIMESTRE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ | 8 11 12 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 13
INTRODUÇÃO
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O presente trabalho irá decorrer baseado nas mais diversas mudanças existentes no período gestacional, evidenciando as principais adaptações e alterações que poderão vir acontecer nesta fase.
Dentre estas alterações se encontram os distúrbios psicológicos, as ansiedades, preocupações, angústias, entre outros.
O relatório estará dividido e descrito trimestre por trimestre, cada um apontando suas etapas evolutivas, tanto para gestante quanto para o feto, e o parceiro.
A partir da leitura de três autores que nos chamaram muita atenção iremos anexar ao texto algumas citações complementares ao nosso trabalho seguindo a fundamentação de ambos os autores.
Os autores são Raquel Soifer (1992), autora do livro Psicóloga da Gravidez, Parto e Puerpério; além de Myriam Szejer e Richard Stewart (1997), ambos com a autoria do livro Nove Meses na Vida de uma Mulher: uma Abordagem Psicanalítica da Gravidez e do Nascimento.
1º TRIMESTRE (1º ao 3º mês)
A gestação é um momento de mudanças fisiológicas, sociais, familiares e psicológicas, podendo assim ser um período em que se observam as modificações internas e externas e também o desenvolvimento de transtornos psicológicos, muitas vezes mais comuns do que imaginamos.
São comuns sentimentos de insegurança a respeito da própria capacidade de desempenhar o papel materno e paterno, visto serem tão mitificados em nossa sociedade. Para a mulher, a quem é mais designada socialmente à responsabilidade pelo cuidado da prole, e de quem na sociedade atual é exigido também o trabalho fora do lar, fica a dúvida sobre sua capacidade de conciliar tantos papéis. É normal uma labilidade emocional, oscilando entre sentimento de perfeição e de incapacidade. Segundo uma citação de Fransine Dauphin no livro de Szejer e Stewart:
“A gravidez, é um período de transição, de metamorfose, período de iniciação. E como em todas as experiências de iniciação, não se sai do mesmo modo que se entrou” (SZEJER; STEWART, 1997, p. 117).
O primeiro trimestre da gravidez é quando começa as primeiras modificações no corpo da mulher. Alguns sintomas comuns como, aumento dos seios, repugnâncias, mal-estares e sono são mudanças percebidas por algumas mulheres, nem todas irão vivenciar estas mudanças, a forma é diferente para cada mulher. Os sintomas variam mesmo de uma gravidez para outra na mesma mulher.
Isso tudo ocorre devido a uma intensa atividade hormonal, outros sintomas podem ser as mudanças de humor e o aumento de peso, muitas vezes é mínimo devido a náuseas freqüentes.
As modificações nem sempre serão aceitas pela mulher, algumas irão odiar a nova forma física devido à própria rejeição da gravidez ou pelo fato de que o parceiro mesmo não demonstrando, poderá perder o erotismo. Já aquelas que por perceberem as modificações e o corpo começar a se preparar para receber um bebê automaticamente gostarão de ver os seus seios fartos e suas curvas acentuadas.
Há também as mulheres que mesmo após a confirmação não sentem a modificação física e chegam ao fim da gestão com poucas modificações, isso pode ocorrer devido à rejeição ou a comparação com sua própria mãe, o fato de não querer perder a sua forma física pode ajudar neste processo. Para Szejer e Stewart a resposta para esta questão seria
“Para algumas, essa negação corresponde a uma impossibilidade inconsciente de se adequar à imagem de mulher maternal, fecunda e generosa. Tal impossibilidade pode estar eventualmente, ligada à imagem de sua própria mãe, invasiva e sufocante. Ou, ainda, reage desse modo, por identificação com sua própria mãe a qual cultiva uma imagem de mulher magra e descarnada [...]” (SZEJER; STEWART, 1997, p. 123).
Outra situação bem comum é quando a mulher ao receber a noticia da gravidez não se visualiza mais como mulher e esposa e sim apenas como uma futura mãe, deixando-se engordar em excesso o que pode causando o afastamento do homem e a vida sexual do casal durante a gestação pode não ser a mesma. Apos o período de gestação pode também ocorrer à rejeição do homem devido à forma física da mulher não ser mais como antes, o que em muitos casos não ocorre.
Nos séculos passados existia uma grande dúvida em relação aos desejos de grávida, a questão de a mulher desejar comidas que antes não eram desejadas, ou o fato de serem fora de época causava grandes transtornos ao homem, pois o mesmo se questionava o que poderia acontecer com a criança caso o desejo da mãe não fosse atendido. Hoje os desejos continuam, mas de uma forma mais relaxada, pois os desejos não são mais tão impossíveis de se conseguir. Segundo Szejer e Stewart:
“[...] As mulheres não estão mais numa relação de dependência dos homens como outrora. A maioria delas faz suas compras, dispõe de recursos financeiros próprios e satisfaz seus desejos súbitos de maneira mais simples do mundo [...]“.
A confirmação da gravidez é algo único na vida de uma mulher, sendo que os três primeiros meses não é considerada mediante a sociedade uma gravidez confirmada, isso quer dizer que se uma mulher estiver no começo da gravidez as pessoas irão olhar e ter dúvidas, pois o corpo ainda não sofreu as modificações iniciais, a gravidez é associada ao ventre já enorme e seios fartos. Ate o término do primeiro trimestre a uma questão bem freqüente em relação ao aborto espontâneo, pois não se saberá ao certo se uma gravidez irá chegar até o fim, vários fatores podem ser o causador deste processo, o lado emocional e psicológico tanto da mulher quanto o do homem passam por um processo de avaliação e podem ficar totalmente transtornados devido a gravidez ter sito interrompida indesejavelmente pelo casal, algo que foi muito desejado pode correr o risco de se tornar um desastre.
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