Grupo de Estudos de Psicanálise

Grupo de estudos de psicanálise

Sumário

Caso SRTA. Elisabeth Von R. (Freud)        1

Aula 2- lembranças encobridoras        1

Caso SRTA. Elisabeth Von R. (Freud)

O pai morreu

A mãe submeteu-se a uma séria operação de vista

Uma irmã casada morreu

Sofria de dores ao andar e se cansava rapidamente, alta sensibilidade na superfície anterior da coxa direita.

Aula 2- lembranças encobridoras

Freud diz que as nossas memórias não são inocentes, elas são tendenciosas

Dizendo assim, que acreditamos naquilo que nos é conveniente, naquilo que é suportável para nós

A transferência é quando o paciente vive com o analista aquilo que foi reprimido

A gente altera a nossa memória, conforme o nosso desejo

Aula 3

Foi citado a projeção pelo lado do analista, onde os em certos casos estas contraprojeções os analistas chegam a desejar e torcer para que o paciente falte, ou não se sente bem quando se trata de realizar uma consulta com aquele paciente.

Quanto maior for o nosso envolvimento com a clínica, maior será o desenvolvimento e adesão dos pacientes, quando o analista está afastado, não demonstrando o interesse, o paciente percebe esse desinteresse e não se sente à vontade, assim indo embora e deixando a terapia.

Quem vive em uma situação esquizo-paranoide, as coisas devem acontecer como ela imagina, o mundo tem que ser exatamente como ela imagina que tem que ser idealiza tudo, um suicida  chega a conclusão de que ele não serve para esse mundo, tem a sensação de que ele não se encaixa, de que não é possível viver neste mundo.

Ilusão primária: acontece nos dois primeiros meses de vida, ilusão de ser um só, o sujeito ainda está simbiotizado, nesse caso devemos trazer o paciente para a realidade, sendo um processo muito difícil, Melanie Klein diz que é possível que a pessoa migre de uma situação esquizo-paranóide para uma depressiva, reconhecendo sua limitação, reconhecer suas frustrações, uma pessoa ao ter esse reconhecimento acaba saindo de um lugar de onipotência, assim tendo uma melhor relação consigo mesmo e também com o outro, pois reconhece suas limitações.

Esquizo-paranoide= tudo é regido pelo prazer, todas as transferências que ela faz para as pessoas devem ser adesivas, as pessoas devem ser do jeito que ela quer, nesta posição a pessoa usa as outras para seu prazer, e também na se valoriza, pois vai precisar do outro para poder ser vista

Estar em mania: é um funcionamento esquizo-paranoide é um estado de felicidade extrema, agir por impulso, a base de tudo sendo a depressão e a melancolia, sempre buscando comprar algo, ter algo a mais, sendo uma de triunfar sobre a melancolia (depressão, depreciação de si), triunfar sobre a depressão. No estado de mania o sujeito tenta acobertar o sentimento que sente sobre si com gastos e tentando possuir coisas, porém ao final ao ver que suas compras e seu negócios não deram em nada, volta a se sentir deprimida.

O funcionamento esquizo-paranoide é um estado que todos em certo grau experimentam, alguns acabam se fazendo muito mal com isso, outras pessoas ao estarem em analise podem observar este funcionamento e questionar para entender o que está acontecendo.

A psicanálise nos proporciona nos vermos do jeito que somos, a analise se torna um lugar onde podemos nos desenvolver melhor, dentro da realidade

O mundo esquizo-paranoico não consegue lidar com o fato de o mundo ser binário, ou seja bom e mau, tendo objetos ruins e bons dentro das mesmas pessoas, tendo apenas o objeto idealizado, causando grande frustração ao entrar em contato com a realidade, com as limitações, tanto minhas quanto do outro.

As lembranças infantis não são inocentes quando são comunicadas, tem sempre um proposito na mesma, tendo sempre um objetivo, a mente busca o que é mais aceitável, sendo uma mentira protetora.

Ler texto: luto e melancolia

Para lidarmos com perdas, nós fazemos manobras mentais, ou usamos mecanismos de defesa, ao encarar certas partes de si mesmo que desagradam o sujeito, ele acaba negando, mesmo que seja verdade

As vezes durante um processo de luto, o enlutado fica com raiva do objeto perdido, não por conta de ter pedido alguém ou algum objeto e sim pelas coisas que não certo, pelas coisas que não se pode ter.

Filme: um estranho em mim (fala sobre uma mãe que tem uma depressão pós-parto)

Na melancolia há uma desqualificação do narcisismo

Livro: o primeiro olhar – Tereza R.- fala sobre narcisisar o bebê que chegou ao mundo

Melancólico: quando se há uma frustração o ódio é sobre si e sobre o mundo, ele tem ódio de si, não dando acesso, não fazendo parceria, essa pessoa não permite felicidade a sua volta, seria como se ela estivesse de luto eterno. Este estado de infelicidade não muda, é uma constante, em alguns casos buscam se cortar para sentir alguma sensação. Na melancolia vemos uma depressão que não se desprende da pessoa, as funções do ego estão em colapso. Podem buscar sensações nas drogas, sempre buscando algo que seja prejudicial. Em seu mundo interno tudo é muito negativo, assim consegue buscar uma possibilidade de vida.

O melancólico não consegue lidar com qualquer coisa que ofenda o seu narcisismo, não consegue lidar com perdas, tendo uma ferida narcísica, havendo esse prejuízo no início da vida.

Livro: perdas necessárias

Todas as relações possuem luto e melancolia (em graus diferentes)

A parte difícil de uma análise com um melancólico é aguentar tanta tristeza, tanta negatividade e tanta transferência negativa, sendo um mundo escuro sem possibilidades, onde nada parece mudar, precisando ter esperança e muita paciência, precisando ter compaixão.

Ego: se forma a partir de identificações e introjeções.

No caso da melancolia houve algo no início da formação do narcisismo que foi prejudicado

Livro: a criança mal-amada estudos sobre a potencialidade melancólica

Aula 5

Borderline- transtorno de personalidade, problemas com as questões de identidade

Bipolar- transtorno de humor, não de personalidade

Transtorno dissociativo de personalidade- a pessoa se vê em outra pessoa

Filme garota interrompida

Filme: o mínimo para viver

Aula dia 06/11/2021- volume v- sonhos

A cena real nunca aparece em um sonho, pois passou pela repressão