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Trabalho de Grupo Estudos Disciplinares

Por:   •  5/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG[pic 1]

Aluno(s):

NOME COMPLETO         RA 12345678

NOME COMPLETO         RA 12345678

POLO

CIDADE

2015


Sumário

1. Esboço biográfico        3

2. Análise dos principais locais        4

2.1. The Reeds House, em Gateshead        4

2.2. Lowood Institute        4

2.3. Thornfield        5

2.4. The Moor House        5

2.5. Thornfield e Ferndean        5

3. Referências Bibliográficas        7


Análise do romance Jane Eyre

Questão Discursiva: Os locais por onde Jane Eyre passou [influenciaram] a trajetória e amadurecimento da personagem. Aponte os lugares e a importância de cada um deles na vida de Jane.

  1. Esboço biográfico

Antes de mais, é mister ressaltar a identidade da autora desta obra, sob pena de fazer uma análise incongruente.

Charlotte Brontë (1816-1855), a autora de Jane Eyre, enquadra-se no elenco dos renomados Early Victorians. E enquanto tal, não fez excepção. Atrás dos meandros de um romance bem ao estilo do século XIX, escondem-se as críticas mais mordazes à sociedade de sua época. O que surpreende é a identidade feminina da escritora – algo expressamente proibido na sociedade inglesa daquele então. Por estas e por outras, serviu-se de um pseudónimo masculino para publicá-la: Currer Bell.

Enquanto Early Victorian, criticou a sociedade. Enquanto pertencente ao movimento Romântico, escreveu uma novela – para agrado de toda aquela clientela burguesa que ia queimar a retina e o salário nas páginas de Charles Dickens, Dumas, e outros tantos.

A obra apresenta todas as características de um Romance gótico: elementos sobrenaturais e misteriosos, casarões enormes com quartos recônditos e escondidos onde a luz do sol jamais penetra, intrincamentos e desenlaces familiares de todo o género, etc., etc.

Agora, a análise dos locais que marcaram a trajetória da protagonista da obra.


  1. Análise dos principais locais

O romance pode ser dividido em cinco etapas, correspondentes aos cinco locais onde Jane Eyre passou parte da vida: Reeds in Gateshead (na casa da tia), Lowood Institute (no colégio), Thornfield (enquanto empregada doméstica), The Moor House, e de novo Thornfield e Ferndean.

A interpretação do papel que estes locais desempenharam será feita à sombra – ou melhor, à luz – dos comentários da Profa. Palma Rigolon, da UNIP.[1]

  1. The Reeds House, em Gateshead

Reeds significa canaviais, e indica aquela zona do matagal onde as trevas são mais espessas. Situação análoga à da vida da protagonista no começo de sua vida. Gateshead indica o principal ponto de entrada para algum lugar. De modo semelhante, Gateshead é o ponto de partida da jornada de Jane.

Na Reeds House, a sociedade é representada pela matriarca da família, Mrs Reed. Esta é bem maldosa para com Jane, a qual decide finalmente rebelar-se contra o jugo opressor. A sua revolta surge no momento em que Jane deixa de ser criança, e se “conscientiza” da sua condição de “alienada”. Então ela faz uma captação abstracta dos “princípios éticos” que devem reger a vida do ser humano numa sociedade justa e equitativa, em oposição à sua situação de prisioneira no quarto vermelho da casa. A partir desse momento, Jane passa a falar abertamente aquilo que pensa, sem abrir mão da liberdade e da honestidade.

Ainda um outro comentário a respeito do quarto vermelho, onde Jane fica presa: ele simboliza a claustrofobia da mulher na sociedade vitoriana. Ela é posta de lado, à margem da família, e da sociedade (que é uma macro-família). Mas é precisamente nesse lugar que brota o ímpeto emancipador que regenerará a sua condição de mulher: “É o pior momento, mas ela se rebela e aprende com os livros.”[2] Ela aprendeu com os livros a emancipar-se perante a autoridade vigente. Talvez se tenha deparado com uma obra de Engels ou Karl Marx.

  1. Lowood Institute

Lowood Intitute é o nome do Colégio onde Mr Lloyd a aconselhou ir estudar. Lowood significa floresta baixa; e este nome foi dado ao Colégio pois foi construído em uma depressão. Também este foi um período de “depressão” na vida de Jane Eyre. Ela descreve o lugar frio e obscuro.

É, no entanto, nesta escola que Jane conhece Hellen Burns, que se tornará sua melhor amiga, e Miss Temple, que lhe servirá de refúgio nos piores momentos.

Também nesta etapa da vida Jane adquire força e amadurecimento, ao rejeitar a forma tola e infantil de Hellen se comportar perante a religião e a vida.

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