Historia Da Psicologia
Artigo: Historia Da Psicologia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rcmsjc2014 • 22/9/2014 • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 555 Visualizações
LIVRO: HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
QUESTÕES – TEMAS PARA DISCUSSÃO (PÁGINA 53)
6. Qual a diferença entre a visão de descartes a respeito da questão mente-corpo e as visões anteriores?
Resposta: Para os demais intelectuais da época, a mente exercia grande influência sobre o corpo, mas o mesmo tinha pouca influência sobre a mente. A mente e o corpo eram de naturezas diferentes (postura dualista), onde o corpo era apenas manipulado pela mente, como uma marionete, sendo esta o "mestre" das duas entidades.
Para Descartes, apesar de concordar que mente e corpo eram compostas de essências diferentes, a influência da mente sobre o corpo e vice-versa eram mútuas, sendo a influência do corpo sobre a mente maior do que se pregava até o século XVII. Ambos (mente e corpo) exerciam influências recíprocas.
7. Qual a explicação de Descartes para o funcionamento e a interação do corpo e da mente humana? Qual a função do conarium?
Respostas: A explicação de Descartes para o funcionamento do corpo e da mente humanas eram mecanicistas, baseadas na lei da ação e reação. O pensamento, a percepção e a vontade (características imateriais da mente) influenciavam o corpo e este, através de contato com estímulos físicos externos como calor, luz, paladar etc influenciavam a mente, que processava esses estímulos sensoriais para retornar ao corpo com uma resposta adequada.
Neste processo, Descartes entendeu que existiria um ponto no cérebro responsável por esta interação que denominou de conarium ou pineal. Usando conceitos mecanicistas pra explicar a interação mente-corpo, através de associações à instrumentos mecânicos, defendia que os estímulos (tanto da mente para o corpo quanto no movimento contrário) passavam pelo conarium, sendo os movimentos físicos capazes de provocar uma impressão no conarium que por sua vez provocaria uma sensação mental; a sensação mental, produzida pelo pensamento, percepção ou vontade, num caminho inverso, provocaria uma impressão no conarium que transmitiria um estímulo para os movimentos musculares (físicos) do corpo.
8. Como descartes diferencia as ideias inatas das ideias derivadas?
Resposta: As ideias derivadas são produzidas pela aplicação direta de um estimulo externo; as ideias inatas surgem da mente ou da consciência, independentemente das experiências sensoriais ou dos estímulos externos.
9. Defina o Positivismo, Materialismo e Empirismo. Quais as contribuições de cada um para a nova psicologia?
Resposta: Empirismo: Busca do conhecimento mediante da observação da natureza e a atribuição de todo o conhecimento à experiência. Ajudou a libertar a investigação cientifica do controle rígida das crenças intelectuais e teológicas dos séculos passados. Positivismo: Doutrina que reconhece somente os fenômenos e fatos naturais observáveis de forma objetiva. Doutrina: Que explica os fatos do universo em termos físicos pela existência e natureza da matéria.
10. Descreva a definição de Locke sobre o empirismo. Discuta seus conceitos de sensação reflexão e o de ideias simples e complexas.
Resposta: Como o enfoque de Locke era entender como a mente alcança o conhecimento, desprezou a ideia inata de Descartes afirmando que, ao nascer, a mente se apresenta pronta para registrar as primeiras experiências, limpa de qualquer conhecimento ou informação, não sendo possível brotar dela nada sem um prévio processo de aprendizagem e hábito, isto é, que o conhecimento se adquire com a experiência, pela tentativa e erro. Para ele, as ideias surgem a partir de dois elementos: os objetos da sensação (externos) e reflexão, que são as operações internas da mente.
Para Locke, existiam dois tipos de experiências: uma derivada da sensação, que é responsável por registrar as impressões sensoriais e transportá-las à mente para que possa refletir sobre elas, produzindo as percepções. É a fonte de quase todas as nossas ideias, dependentes por completo de nossos sentidos para o seu entendimento.
A outra fonte de experiência é a reflexão, que para o seu entendimento é a percepção de como nossa própria mente emprega as ideias adquiridas, que depende de um conjunto de fatores como crença, pensamento, dúvidas, razão, conhecimento, para constituir o que também é chamado de sentido interno, ou, simplesmente reflexão.
Ainda fazia uma distinção entre as ideias simples e complexas, explicando as ideias simples como oriundas tanto da sensação quanto da reflexão por serem ideias básicas, que não podem ser analisadas ou ainda mais reduzidas.
Já as ideias complexas, são as ideias criadas a partir da reflexão, são fontes de novas ideias pela combinação de ideias simples, que podem ser estudadas e analisadas.
11. O que é abordagem mental-química para a associação? Qual a relação entre essa abordagem e a noção da mente semelhante a uma máquina?
Resposta: O conceito da combinação ou da composição de ideias e a noção contrária
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